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- O profissional de RIG em uma empresa de tecnologia: o caso da Sympla
Formada em Relações Internacionais pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), com foco em relação com investidor, Marília Robles fala sobre a atuação da Sympla em relações institucionais e governamentais, bem como sobre o uso da plataforma Inteligov no seu dia a dia. Como você chegou à área de Relgov? Eu trabalho com Relações Governamentais desde sempre. Já atuei na Câmara de Comércio Árabe, depois na Fiesp, atuando em Relações Internacionais e Governamentais. Depois de formada comecei a trabalhar na Stone Pagamentos, onde atuei por dois anos. Eu gosto muito de tecnologia, startup, inovação e lá vivenciei a trajetória de uma empresa que estava construindo uma área de relação governamental e sabia a importância desta área para um mercado de adquirência, que estava crescendo muito. Era um relgov muito diferente do que eu faço hoje, voltado para o Banco Central e Cade, então eu entrei em relgov já no high level do relacionamento – aquele em que não pode ter erro de jeito nenhum. A Stone era um player novo em um mercado extremamente competitivo, com forte presença de empresas antigas e bancos, e a empresa queria outra abordagem. Em seguida, recebi a oportunidade de ingressar na Sympla e hoje digo que vejo absolutamente tudo de relgov, desde processo de licitação para entender se é interessante para o negócio, até o relacionamento com vereadores e chefes de gabinete. Nós atuamos na esfera federal, estadual e municipal, até secretarias. Não é algo tão comum, mas temos bastante atuação em âmbito municipal, porque um Projeto de Lei que modifica a forma como é vendido o ingresso, ou um PL que obrigue alterações em uma plataforma, por exemplo, numa capital relevante, altera completamente o modelo de negócio. Com a minha formação, eu gosto de pensar que o bom profissional de relgov é generalista: ele entende de números, ele entende de branding para identificar qual será o impacto para a marca e para a empresa. Isso facilita muito, gosto de pensar que estou sempre alinhada ao negócio e consigo falar com propriedade – especialmente enquanto mulher, conversando com deputados e vereadores, cada vez que eu me empodero e entendo muito do meu setor, eu fico mais segura e consigo defender o setor como um todo. Como a Sympla funciona? A Sympla é uma empresa de tecnologia, com cerca de 400 colaboradores, e o nosso core business é a venda de ingressos, que pode ser tanto para uma aula de uma boleira que ensina a fazer bolos para 10 pessoas até o show do Nando Reis no Allianz Parque. A Sympla tem essa característica de ser uma plataforma “do it yourself”, onde qualquer pessoa pode acessar nosso site e criar um evento, atingindo clientes que muitas vezes não tinham esse suporte tecnológico ou financeiro para vender o ingresso. Além disso nós temos milhares de pessoas que entram no nosso site todos os dias buscando novas experiências. Essas pessoas talvez não estejam procurando um curso de matemática, por exemplo, mas elas vão encontrar na Sympla e talvez aquilo faça sentido para elas. Se elas quiserem a leitura de um livro, elas vão encontrar lá também ao mesmo tempo em que procuram um congresso enorme de tecnologia que acontece em Florianópolis. A Sympla tem essa característica e nós inovamos muito. Recentemente, durante a pandemia, antecipamos o lançamento de produtos por conta da proibição dos eventos no Brasil inteiro, nos reinventamos e criamos dois novos produtos: o Sympla Streaming, que é uma feature para você realizar o seu evento online dentro da plataforma, onde você consegue fazer todas as vendas e organizar todo o evento para que ele aconteça dentro de uma integração com a Sympla. Há algumas semanas, lançamos o Sympla Play, que é um produto focado em cursos online. Nele, o produtor de evento consegue elaborar um curso com todos os módulos necessários: inserir todas as suas aulas, avaliações, leituras, etc. É uma plataforma de conhecimento. O que eu escuto muito dos stakeholders é que a Sympla tem um importante papel social. Se você cria um evento para 100 pessoas para falar sobre a leitura de um livro e o disponibiliza de forma gratuita, nem o produtor, nem o comprador terão custo algum. Nós vemos aulas de reforço para estudantes da rede pública sendo realizadas pelo Sympla Streaming e isso é muito legal. Além da inovação, focamos em uma conduta ética e sustentável, pensando sempre no ecossistema do qual fazemos parte. A Sympla começou como uma startup, que é um modelo com muitos desafios de negócio, e o relgov pode não ser visto como uma prioridade. Como surgiu a criação dessa área? É normal startups iniciarem suas operações com áreas de expansão e depois, são criadas áreas de suporte e de continuidade do negócio. No caso da Sympla não foi diferente. Em 2019, o STJ entendeu pela ilegalidade da taxa de conveniência em um processo contra uma empresa. Essa decisão começou a repercutir no Brasil inteiro. Com este entendimento, deputados estaduais e federais, bem como vereadores, passaram a criar projetos de lei que tinham como objetivo proibir a cobrança da taxa de conveniência. Identificamos que isso era um problema, principalmente para o setor. Se um setor inteiro é afetado negativamente por uma legislação, nós temos um problema grave. Quando o Jurídico da Sympla começou, monitorou quase 10 projetos voltados para essa temática, a Sympla começou a atuar e optou por criar a área. Hoje nós acompanhamos muitos projetos de lei sobre esse assunto. Recentemente, o STJ reviu seu entendimento e manifestou-se pela legalidade, ou seja, a taxa é considerada lícita. Agora temos outro trabalho, o de comunicar todos esses stakeholders que ainda pretendem proibir a taxa. Vale dizer que a taxa de conveniência é a principal receita de qualquer empresa de venda de ingresso. Somos remunerados por meio dessa taxa, então uma proibição significaria modificar ou inviabilizar o modelo de negócio de todo o setor. A Sympla atua no monitoramento, já que é preciso acompanhar o que acontece no Legislativo e Executivo, mas vocês também fazem o papel de intervenção, no sentido de educar quem constrói as políticas públicas. Isso ocorre em todas as esferas? Nós atuamos por associação. O monitoramento da Sympla é interno, mas para além disso também fazemos parte de algumas associações. Uma delas é a Abrevin (Associação Brasileira das Empresas de Venda de Ingressos) e dentro dela temos uma consultoria de relação governamental. Nós fazemos o processo de identificação e compartilhamos na Abrevin. Lá nós temos um monitoramento, um controle, de quais projetos são prioritários. Isso varia de acordo com o modo que estes projetos estão tramitando. A partir disso, dividimos, elencamos alguns e damos início ao relacionamento. Quanto a esse papel educativo, é sempre o tema da nossa primeira reunião. Conversamos sobre o assunto, a importância do setor, trazemos números de quantas pessoas estão empregadas nesse setor e quantas usufruem dessa conveniência. A resposta é sempre “não sabíamos, não conhecíamos esse setor, esse setor é muito importante”. Se não tiver empresa de venda de ingresso, não tem evento. Isso porque a empresa está lá preparada para organizar o evento e não para fazer toda a gestão tecnológica e financeira que uma empresa de ingresso tem expertise em fazer. Parece simples, mas não é, por isso explicamos sempre para os stakeholders que na Sympla, por exemplo, metade da empresa é composta por times de tecnologia, para garantir que essa plataforma não tenha erros, para que a pessoa possa comprar seu ingresso sem problema algum, com segurança, transparência. Esse trabalho é sempre feito por meio da associação. Em relação ao nível de atuação, isso varia bastante. Nós temos projetos de lei a nível federal, estadual e municipal. Alguns merecem mais atenção a nível federal, só que o grande foco tem sido o estadual. Temos também alguns stakeholders-chave, então qualquer mudança nós sabemos quem precisamos manter atualizado sobre qualquer novidade. Mas a atuação principal é a nível estadual, porque a maior parte dos projetos identificados são projetos de lei de assembleias legislativas estaduais. Ainda em nível estadual, atualmente, estamos acompanhando de perto os decretos de fechamento ou reabertura de eventos. Você veio da área de meios de pagamento, atuando bastante no Executivo. Como é para você o balanço entre o trabalho com o Executivo e o Legislativo? Eu acho que em termos gerais, o trabalho é de trinta ou vinte por cento no Executivo e o restante todo no Legislativo. Hoje, no Executivo eu sinto que temos menos barreiras, a conversa é menos educativa e mais técnica, o que torna mais fácil porque não precisamos passar por todo o processo de explicação. Além disso temos o Executivo, e digo o Executivo Federal e até mesmo o Estadual, um pouco mais favorável à tecnologia, ao empreendedorismo, porque a questão do emprego e tributo está sempre muito clara para eles. Nós tratamos menos com o Executivo e o que queremos é que não precise chegar um Projeto de Lei nocivo no Executivo; nós queremos conseguir extingui-lo antes disso. Em relação à pandemia, como foi ter que começar a acompanhar, com a regularidade e antecipação, decretos estaduais e municipais, que antes vocês não precisariam? E quanto ao fato de serem surpreendidos com modificações bruscas por conta do momento? A pandemia é algo completamente inesperado. Para nós também foi uma escalada. A Sympla foi uma das primeiras empresas a criar um comitê de crise já em fevereiro, porque sabíamos que o cenário seria muito incerto e muito difícil. Logo no início começamos a ouvir rumores de que existiria o lockdown em várias cidades do Brasil. Apesar de não termos tido exatamente um lockdown, começamos a reunir pronunciamentos para entender o cenário e algo que fizemos dentro de relgov foi começar a criar uma espécie de clipping para a diretoria. Todo dia enviámos notícias falando sobre a pandemia e os impactos para o setor até que começou a, de fato, a proibição dos eventos e demos início a um processo novo de acompanhamento do Diário Oficial todos os dias. Primeiro proibiram eventos para até 500 pessoas e foram diminuindo até que chegou uma hora em que vimos que se São Paulo e Rio de Janeiro proibiram, o Brasil inteiro iria proibir. Nós documentamos, de modo a nos organizar, o que havia sido proibido e em quais termos. Quando chegou em 13 cidades houve uma paralisação geral do Brasil inteiro. O começo da pandemia demandou a leitura do Diário Oficial, mas acho que foi muito rápido. Em questão de cinco dias o Brasil inteiro estava proibindo eventos. Nós começamos, por volta de julho, o acompanhamento para a reabertura. Criamos um time de pesquisa interno, que surgiu por iniciativa da área de relgov, para acompanharmos como era o cenário internacional de retomada de eventos e o cenário nacional de, na época, fechamentos, e também as inovações que os produtores vinham fazendo. Essa equipe traz informação tanto para a Diretoria como para clientes produtores de eventos da Sympla, e acabamos criando alguns produtos externos. Com isso nós passamos a enviar newsletters semanais para todos os produtores de eventos que querem saber mais sobre eventos na pandemia. Desde julho nós nos aperfeiçoamos na leitura de decretos e temos a informação na nossa mão, uma vez que podemos obter informações sobre o setor diretamente e não mais dependendo da veiculação na mídia. Isso nos fez virar referência para empresas de eventos e para o setor como um todo. Nós até chegamos a fazer um evento na Sympla, chamado CS Talks, para apresentar protocolos de retomada e explicarmos como funcionam decretos para os clientes produtores de eventos da Sympla, a necessidade de ter um decreto para retomar e, com isso, passamos a agregar valor de inúmeras formas. Quais estratégias vocês desenvolveram para conseguir obter melhores resultados, monitorar o que precisavam e comunicar essas informações? Eu acho que organização é primordial, assim como a priorização. Nós temos reuniões internas diárias para repriorizar projetos e também temos planejamento da área. Nós definimos as prioridades em um período de três meses. Fizemos isso durante a pandemia porque tem coisas que fazem parte da rotina e precisam continuar sendo feitas, é preciso continuar monitorando os projetos de lei, por exemplo, e nós fazemos isso por meio da Inteligov e da associação. Nós temos planilhas e tabelas, toda movimentação nova é atualizada, e, de novo, organização é primordial. É preciso ter no mínimo um documento com o que você espera para os seus próximos meses ou até mesmo semanas. Com isso, conseguimos gerenciar bem. Estar muito atento às notícias, aos stakeholders para saber se precisamos falar com alguém etc. Existem materiais básicos de relgov que, somados ao monitoramento e ao planejamento de área, precisam estar sempre atualizados para a estratégia de negócio. Muitas empresas esperam métricas da área de relgov logo no início da criação da área, mas para uma empresa jovem como a Sympla, uma empresa que inova o tempo todo, é muito difícil colocar métricas. Nesse sentido, isso deixa de ser importante quando você está em constante crescimento, quando os objetivos mudam e você precisa mudar também. O que fazemos é estabelecer projetos como metas, definir entregáveis. Não adianta colocar métricas que não fazem sentido, é preciso pensar se o que estamos fazendo condiz com a estratégia do negócio, se é o que o C-Level precisa para tomar as melhores decisões. É preciso sempre alinhar o que é prioridade. Relgov tem que estar muito alinhado com o C-Level, com o CEO, senão não geramos o impacto esperado. Existe uma importância em monitorar os diários subnacionais por conta da divisão de competências constitucionais? É muito difícil acompanhar todas as capitais, então o que fazemos é acompanhar as principais, aquelas que estão alinhadas às nossas estratégias de negócios. Antes nós fazíamos a leitura dos diários buscando pela palavra “eventos” e era muito complicado, mas houve uma curva de aprendizado para entender quais termos fariam sentido. Hoje, com a Inteligov, nós cadastramos várias palavras que de fato nos auxiliam no monitoramento, como teatros, por exemplo, e dessa forma a informação vem bem mais certeira. Assim, a gente chega mais rápido ao decreto, que tanto proíbe quanto retoma a atividade, e também filtramos por data e vamos reduzindo a busca. Nós temos muitos lugares para acompanhar, ou seja, eu posso ver por meio de notícias que a cidade de Curitiba, por exemplo, fechou, voltou fases no plano de reabertura. E aí como eu encontro isso? Às vezes o decreto não contém nenhuma palavra que remete a evento, ele só fala sobre a alteração feita em cima de outro decreto, então você tem que reduzir a busca para somente a data. A partir das informações que eu tenho em mãos, eu vou refinar a busca para pesquisas. No Diário Oficial, que é uma leitura difícil e está sempre com um decreto linkado a outro, não tem como a resposta estar fácil. Antes nós monitorávamos cada diário oficial de cerca de 10 capitais, todos os dias, e era um trabalho cansativo e muitas vezes não conseguíamos todas as informações. Hoje temos ferramentas, com a Inteligov, que facilitam essa rotina. Com essa mudança de procedimento, ao parar de fazer o monitoramento manual para passar a utilizar uma ferramenta da Inteligov, o quanto você economizou de tempo por semana na sua rotina? Muito! Por dia eu levava em torno de 3 horas para fazer o monitoramento manual, que resultam em 15 horas semanais. Agora, eu acho que não demoro 20 minutos a cada dois dias. Sobre o Sympla Play, vocês começaram com cursos online e em breve lançarão para entretenimento também. Isso ocorreu por conta de algum desafio regulatório? Teve algum papel da área de relgov? O foco da plataforma é conhecimento, mas outros campos têm sido explorados. Do ponto de vista de Relgov, desde que a ideia surgiu nós começamos pesquisas para entender onde nos encaixamos na regulação, no mercado de on demand, over the top, e o que somos. Nós estudamos regulação da Anatel e da Ancine, e entendemos que não estamos dentro de nenhuma categoria regulada. Mas também sabemos que é um novo mercado e um novo desafio regulatório, então é possível que sejamos enquadrados em novas formas, novos mercados, novos tipos de empresa. Estamos atentos a qualquer movimentação da Anatel e da Ancine, entendendo como o nosso mercado, esse mercado de on demand, se comporta. Novos desafios vão surgir dentro desse mercado. Nós estamos de olho. Pensando na sua carreira toda e no que a Sympla fez, você tem algum conselho para deixar para quem precisa montar uma área de relgov e para quem está pensando em começar a monitorar a legislação? Acredito que para começar uma área de relgov, ela deve começar muito organizada. Projetos de lei surgem, você perde o controle deles, o controle dos stakeholders. Eu acho que uma coisa que pouca gente faz é guardar os números, os e-mails e informações sobre aquele stakeholder que você conversou. Parece besteira, mas muitas pessoas não fazem isso e quando precisam não têm essas informações. E, para além disso, eu acho que a experiência é fundamental, estar sempre em contato com o meio, envolver-se em novos temas, isso é algo que vai além da sala de aula. Minha dica é para que as pessoas participem e se envolvam em todos os projetos que fazem sentido para a área de relgov na empresa. Hoje eu toco outros projetos que me dão uma visão maior do negócio e, para relgov, você precisa conhecer muito bem o seu negócio. Às vezes você acha que precisa atuar em um projeto de lei, que na verdade mostra-se menos importante, porque a empresa vai mudar a estratégia de negócio. Dessa forma, acho que estar em contato, fazer relacionamento com C-Level, construir a imagem interna da empresa para que as pessoas possam te procurar para um conselho de especialista antes de tomar decisão, é muito importante. Eu acredito que você vence na empresa quando você ouve o C-Level falando que não consegue mais tomar uma decisão sem um report de relgov. Acho que é isso que uma área de relgov deve fazer: tem que ajudar na continuidade e crescimento do negócio. Do ponto de vista mais pessoal, e falando deste mercado de tecnologia, o início da carreira é um momento importante para muita dedicação ao trabalho, networking com pessoas dentro da empresa e fora, reconhecimento do negócio e entendimento do setor que você está inserido. Fazer cursos também vale muito a pena, porque são eles que vão fazer você colocar em prática o que acabou de aprender. E acredito também que após esse momento de conhecimento da empresa, do mercado e das duas prioridades de carreira, cursos mais extensos como uma pós ou um MBA fazem sentido. Para dar início a uma área de relgov, é preciso networking, testes, falhas, acertos, organização e constante lembrança sobre propósito.
- Regras para eleições 2024: um guia completo para candidatos e eleitores
As eleições de 2024 no Brasil estão se aproximando e é essencial que candidatos e eleitores estejam cientes das regras e prazos estabelecidos para garantir uma participação satisfatória no processo eleitoral. Este artigo destaca as principais regras, datas e regulamentações e fornece orientações importantes para todos os envolvidos no processo democrático. Calendário eleitoral 2024: cumprindo prazos para uma participação eficiente O calendário eleitoral para as eleições de 2024 no Brasil está repleto de datas chave que os candidatos, partidos políticos e eleitores precisam estar cientes. Cumprir esses prazos é fundamental para garantir uma participação eficaz no processo eleitoral e evitar penalidades legais. A seguir, confira alguns dos processos eleitorais mais importantes que devem acontecer antes do pleito: Janela partidária A janela partidária é um período determinado dentro do calendário eleitoral em que os políticos que já ocupam cargos eletivos podem trocar de partido sem o risco de perder seus mandatos. Essa oportunidade oferece aos políticos a liberdade de buscar novas alianças partidárias, geralmente motivadas por estratégias políticas, ideológicas ou pragmáticas. Este ano, o período da janela partidária aconteceu entre 07 de março e 05 de abril. Propaganda eleitoral A propaganda eleitoral é uma ferramenta importante para os candidatos divulgarem suas propostas e conquistarem votos. No entanto, deve-se respeitar os prazos e regras estabelecidos pela legislação eleitoral. Este ano, a propaganda eleitoral será permitida a partir de 16 de agosto e deve terminar um dia antes do pleito. Propagandas eleitorais gratuitas podem ser realizadas de várias maneiras, incluindo comícios, carreatas, distribuição de material gráfico, propagandas na internet, redes sociais, rádio e televisão. No entanto, existem restrições quanto ao tipo de propaganda que pode ser veiculada e os locais onde ela pode ser realizada. Por exemplo, a propaganda eleitoral na internet e em redes sociais deve respeitar as regras de impulsionamento de conteúdo, identificação de autoria e não disseminação de fake news. O descumprimento dessas regras pode resultar em multas e até na impugnação da candidatura. Saiba mais sobre a diferença entre campanhas eleitorais e marketing político. Prestação de contas Outro aspecto extremamente importante do processo eleitoral é a prestação de contas das campanhas. Os candidatos e partidos políticos têm prazos definidos para apresentar suas prestações de contas à Justiça Eleitoral, tanto para o primeiro quanto para o segundo turno, se aplicável. É fundamental manter a transparência e a legalidade nas finanças das campanhas, fornecendo todas as informações exigidas dentro dos prazos estabelecidos. O descumprimento dessas obrigações pode acarretar em sanções graves, como a inelegibilidade e a cassação do mandato. Mas afinal, quem pode se candidatar? O processo para participar das eleições começa com o registro das candidaturas. As convenções partidárias, onde os candidatos são escolhidos, devem ocorrer até o final de agosto de 2024, de acordo com as leis eleitorais. Depois de selecionados, os candidatos precisam registrar suas candidaturas junto à Justiça Eleitoral dentro do prazo determinado. Isso é crucial para garantir que estejam oficialmente autorizados a concorrer nas eleições e tenham seus nomes incluídos nas cédulas de votação. De acordo com as regras estabelecidas pela Resolução-TSE 23.729/2024, aprovada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 27 de fevereiro, qualquer cidadão brasileiro que atenda aos requisitos constitucionais de elegibilidade pode se candidatar a cargos eletivos, desde que não seja inelegível de acordo com a lei. Esses requisitos incluem ter nacionalidade brasileira, possuir direitos políticos, ter domicílio eleitoral na circunscrição em que deseja concorrer, atender à idade mínima exigida para cada cargo e estar filiado a um partido político. A filiação partidária é essencial para os candidatos e deve ser feita até 6 de abril do ano da eleição. As convenções partidárias, onde os candidatos são escolhidos, acontecem entre 20 de julho e 5 de agosto. Depois disso, os partidos têm até 15 de agosto para registrar os nomes dos candidatos na Justiça Eleitoral. Regras para eleitores: direitos e responsabilidades no processo eleitoral Assim como os candidatos, os eleitores também desempenham um papel fundamental no funcionamento da democracia ao exercer o seu direito de escolher os representantes que irão governar o país. No contexto das eleições de 2024, compreender as regras e responsabilidades dos eleitores é essencial para garantir um processo eleitoral justo. Veja a seguir as principais diretrizes sobre deveres e direitos dos eleitores durante todo o ciclo eleitoral: Registro eleitoral O primeiro passo para participar das eleições é garantir que você esteja devidamente registrado como eleitor. O registro eleitoral é obrigatório para todos os cidadãos brasileiros alfabetizados maiores de 18 anos e menores de 70 anos. Para se registrar, é necessário apresentar um documento oficial com foto, como RG, carteira de motorista ou passaporte, além do título de eleitor, se já tiver. O prazo para registro eleitoral geralmente termina cerca de três meses antes das eleições. Prisão de eleitores Durante o período eleitoral, existem restrições específicas relacionadas à prisão de eleitores, visando garantir a liberdade e a integridade do processo democrático. A partir de 1º de outubro, cinco dias antes do dia da eleição, eleitores e eleitoras estão protegidos contra prisões, salvo em determinadas circunstâncias. A exceção ocorre nos casos de flagrante delito, cumprimento de sentença judicial por crime inafiançável ou em situações em que haja desrespeito a salvo-conduto. Essas medidas visam garantir que os eleitores possam exercer livremente seu direito ao voto, sem coerção ou interferências ilegais. Justificativa eleitoral Para eleitores que não puderam comparecer às urnas durante os pleitos eleitorais, a justificativa eleitoral é uma importante ferramenta para regularizar sua situação perante a Justiça Eleitoral. Aqui estão as orientações sobre como proceder com a justificativa: Para o 1º Turno: eleitores que não votaram no 1º turno e não puderam justificar sua ausência no dia da eleição têm até o dia 5 de dezembro de 2024 para apresentar sua justificativa. Isso pode ser feito de forma presencial, em qualquer cartório eleitoral, ou de maneira online, através do e-Título ou pelos Portais do TSE e dos TREs na internet. Para o 2º Turno: no caso de ausência no 2º turno da eleição, a justificativa deve ser realizada até o dia 7 de janeiro de 2025. Os eleitores têm o mesmo período de tempo para apresentar sua justificativa, seja de forma presencial nos cartórios eleitorais ou de maneira digital pelos meios mencionados anteriormente. Procedimento: para justificar a ausência, o eleitor deve preencher um formulário de justificativa eleitoral, indicando o motivo da impossibilidade de comparecimento no dia da votação. É importante fornecer informações precisas e verdadeiras para evitar problemas futuros. Importância do cumprimento das regras e prazos Conhecer e cumprir as regras eleitorais brasileiras não se trata apenas de cumprir a lei, mas também de garantir a eficiência no processo democrático. O respeito às normas contribui para a organização e regularidade das eleições, promovendo a igualdade de oportunidades entre os candidatos e assegurando a lisura do pleito. Além disso, seguir o calendário eleitoral permite que os eleitores tenham acesso às informações necessárias sobre os candidatos e suas propostas dentro do tempo adequado, facilitando a tomada de decisão nas urnas. Desse modo, é responsabilidade de todos os envolvidos no processo, desde os candidatos e partidos políticos até os órgãos responsáveis pela fiscalização, garantir que esses prazos sejam respeitados. Precisa acompanhar as decisões que impactam o processo eleitoral? Conheça a Inteligov e monitore todos os projetos que visam a reforma do código eleitoral no Brasil.
- É seguro usar uma plataforma de monitoramento governamental?
Nos últimos anos, tem havido uma crescente demanda por soluções tecnológicas que facilitem o monitoramento de dados governamentais, a gestão de informações e a organização de dados para relatórios personalizados. No contexto específico do monitoramento governamental, onde informações sensíveis sobre políticas, regulamentações e ações legislativas são essenciais, a segurança se torna um fator ainda mais relevante. Empresas como a Inteligov têm se destacado nesse cenário, oferecendo ferramentas avançadas que utilizam inteligência artificial para simplificar processos complexos, como a coleta e organização desses dados. Mas surge a pergunta: é seguro confiar em uma plataforma de monitoramento governamental? Neste artigo, vamos explorar essa questão, comparando os processos automatizados com os manuais e destacando os benefícios da adoção de soluções tecnológicas para garantir a segurança e eficiência das operações. Processos manuais vs. processos automatizados Em meio a uma infinidade de debates para decidir sobre regulamentações governamentais, empresas e organizações precisam acompanhar de perto os projetos de lei, as políticas públicas e outras iniciativas legislativas que possam impactar seus negócios. Nesse sentido, o monitoramento legislativo é essencial para garantir o compliance e as relações governamentais adequadas. No entanto, quando esse processo é realizado manualmente, há uma série de desafios que podem comprometer a eficácia e a segurança das operações. Coleta e organização de dados Com a coleta e organização humana de dados governamentais, os processos estão mais suscetíveis a erros, o que pode levar a interpretações equivocadas ou a falta de informações relevantes. Imagine uma equipe responsável por acompanhar projetos de lei utilizando planilhas de Excel: cada membro pode inserir dados de forma diferente, resultando em inconsistências e dificuldades na análise dos dados. Em contrapartida, uma plataforma de monitoramento governamental baseada em inteligência artificial é capaz de coletar, organizar e analisar grandes volumes de dados de forma automatizada e precisa. Isso reduz significativamente o risco de erros e garante a integridade e a consistência das informações. Acesso e interação Outro ponto a ser considerado é o acesso aos dados e a facilidade de interação entre os usuários. Com processos manuais, é comum que diferentes membros da equipe tenham versões desatualizadas das informações ou que enfrentem dificuldades para compartilhar dados e colaborar em tempo real. Uma plataforma de monitoramento governamental oferece uma solução centralizada, permitindo que os usuários tenham acesso a um mesmo projeto, facilitem a interação e ganhem produtividade. Por exemplo, é possível comentar em um projeto de lei específico, compartilhar insights e colaborar de forma eficiente, garantindo que todos estejam na mesma página. Segurança e auditoria Além disso, a segurança dos dados e a capacidade de realizar auditorias são aspectos fundamentais quando se trata de monitoramento governamental. Com processos manuais, é difícil garantir a segurança dos dados, uma vez que as planilhas de Excel podem ser facilmente editadas e compartilhadas sem controle adequado. Uma plataforma de monitoramento governamental oferece recursos avançados de segurança, como permissões de acesso personalizadas e trilhas de auditoria detalhadas. Na prática, isso faz com que seja possível rastrear as atividades realizadas na plataforma, identificar quem acessou determinados dados e garantir a conformidade com as regulamentações de proteção de dados. Registro de interações com stakeholders Além de garantir a segurança dos dados e a conformidade com as regulamentações de proteção de dados, uma plataforma de monitoramento governamental também oferece a capacidade de registrar as interações com stakeholders. Isso significa que é possível acompanhar e registrar todas as comunicações e interações realizadas com empresas, autoridades governamentais e outras partes interessadas. Com esse registro detalhado, as organizações podem avaliar o nível dos relacionamentos com diferentes stakeholders e identificar oportunidades de engajamento. Além disso, o registro de interações permite saber exatamente quem da equipe está realizando as interações, garantindo a transparência e a responsabilidade dentro da organização. Mais importante ainda, o registro de interações ajuda a garantir o compliance das empresas e autoridades contatadas. Ao documentar todas as comunicações e garantir que elas estejam alinhadas com as políticas e diretrizes da organização, as empresas podem reduzir o risco de violações regulatórias e proteger sua reputação no mercado. Eficiência e redução de erros Por fim, a automação oferecida por uma plataforma de monitoramento governamental traz uma série de benefícios em termos de eficiência e redução de erros. Processos automatizados evitam os esquecimentos humanos e garantem que as tarefas sejam executadas de forma consistente e dentro dos prazos estabelecidos. Exemplos práticos de segurança em plataformas de IA As plataformas de monitoramento governamental desempenham um papel fundamental para empresas e profissionais de relações governamentais ao fornecerem informações atualizadas e relevantes sobre mudanças na legislação, políticas públicas e decisões dos órgãos governamentais. No entanto, o uso dessas plataformas requer confiança na segurança dos dados que são manipulados e armazenados. Uma das medidas de segurança mais básicas e essenciais em qualquer plataforma de monitoramento governamental é a criptografia de dados. A criptografia de dados sensíveis funciona transformando as informações em um código secreto. Esse código só pode ser decifrado por quem tem a chave correta, garantindo que as informações permaneçam protegidas contra acesso não autorizado. É como trancar uma mensagem em um cofre, só quem tem a chave certa pode abrir e ler o que está dentro. Essa tecnologia garante a segurança e a integridade dos dados, mesmo em um ambiente online. Outro exemplo são os controles de acesso granulares, que funcionam como um sistema de chaves mestras em um prédio grande. Eles garantem que cada pessoa só possa acessar as salas e áreas específicas que são necessárias para o seu trabalho. Neste caso, em uma plataforma de monitoramento governamental, os administradores podem configurar quem pode ver quais informações e quais funcionalidades podem usar. Isso evita acessos não autorizados e mantém os dados seguros. Em resumo, é seguro usar uma plataforma de monitoramento governamental? A resposta é sim, desde que sejam adotadas as medidas adequadas para garantir a segurança e a integridade dos dados. Comparado aos processos manuais, os processos automatizados oferecem uma série de vantagens, incluindo maior precisão, acesso facilitado às informações, segurança aprimorada e eficiência operacional. Empresas como a Inteligov estão na vanguarda dessa revolução tecnológica, oferecendo soluções inovadoras que permitem às organizações acompanhar de perto os desenvolvimentos legislativos e garantir o compliance. Ao investir em uma plataforma de monitoramento governamental baseada em inteligência artificial, as empresas podem não apenas aumentar sua competitividade, mas também mitigar os riscos e tomar decisões mais informadas em um ambiente regulatório em constante evolução. Conheça as soluções da Inteligov e transforme a sua rotina de monitoramento e gestão de informações!
- O que são dados abertos governamentais?
Nos últimos anos, os dados abertos governamentais emergiram como um recurso indispensável, impulsionando a transparência, a participação cívica e a inovação. Disponibilizados pelos governos de forma livre e gratuita, esses dados oferecem uma visão detalhada das engrenagens governamentais. Nesse sentido, os dados abertos são reconhecidos como uma ferramenta determinante para fortalecer os processos democráticos. Eles não apenas capacitam os cidadãos comuns a se envolverem mais ativamente, mas também estabelecem uma base sólida para uma comunicação eficaz entre os cidadãos e seus representantes. Quando os cidadãos têm acesso transparente a propostas políticas, os políticos podem representá-los de forma mais autêntica, ouvindo e agindo de acordo com as necessidades e opiniões de seus eleitores. Neste artigo, vamos explorar de forma detalhada o significado e o impacto dos dados abertos governamentais, destacando sua importância, benefícios, exemplos práticos e o papel fundamental que desempenham na sociedade e nos negócios. Dados abertos governamentais: informação pública Os dados abertos governamentais representam um conjunto de informações mantidas e divulgadas pelos órgãos públicos. Esses dados são caracterizados pela sua acessibilidade e interoperabilidade, permitindo que sejam facilmente acessados, utilizados e compartilhados por qualquer pessoa. Essa acessibilidade é um dos princípios fundamentais dos dados abertos governamentais, garantindo que não haja barreiras para o acesso à informação pública. Além da acessibilidade, os dados abertos governamentais também são regidos por outros princípios importantes. Um deles é a transparência. A Política de Dados Abertos no Brasil, embasada na Lei de Acesso à Informação (LAI), representa um marco na promoção da transparência e participação cívica nos órgãos e entidades federais. Seus objetivos principais incluem promover a transparência pública, estimular o controle social, fomentar a inovação e aprimorar os serviços públicos digitais. Para garantir a efetividade da política, é essencial que os órgãos federais cumpram suas obrigações de publicar dados abertos, conforme orientações do Comitê Gestor da Infraestrutura Nacional de Dados Abertos (CGINDA). A gestão e monitoramento da política são atribuições da Controladoria-Geral da União (CGU), por meio da Infraestrutura Nacional de Dados Abertos (INDA), que define padrões e tecnologias para a disseminação de dados. Essas informações podem ser visualizadas em uma variedade de plataformas e portais online. Muitos governos disponibilizam esses dados em seus próprios sites, organizados em catálogos ou bancos de dados específicos. Além disso, existem portais de dados abertos governamentais e plataformas de coleta e gestão, que agregam e organizam as informações em um único local, facilitando o acesso e a busca por palavras-chave específicas. Plataformas como o data.gov nos Estados Unidos, o dados.gov.br no Brasil e o dados.gob.es na Espanha são exemplos de portais governamentais que oferecem acesso a uma ampla gama de dados abertos em diferentes áreas, como saúde, educação, transporte, entre outros. Esses portais geralmente oferecem recursos de busca avançada, visualização de dados e ferramentas de análise para facilitar a exploração e o uso dos dados por parte dos cidadãos, pesquisadores e desenvolvedores. Utilização dos dados abertos governamentais A observação dos dados abertos governamentais é essencial para o bom funcionamento da sociedade e da economia, proporcionando uma compreensão mais abrangente das políticas públicas e práticas governamentais. Isso porque a avaliação e o acompanhamento dessas informações fortalece a democracia ao permitir que os cidadãos participem ativamente do processo de governança. No âmbito empresarial, os dados abertos governamentais representam uma fonte infindável de insights e oportunidades. Por exemplo, imagine uma empresa de tecnologia que desenvolve soluções para mobilidade urbana. Ao acessar os dados abertos sobre transporte público, tráfego e infraestrutura viária disponibilizados pelo governo local, essa empresa pode identificar padrões de deslocamento da população, pontos de congestionamento e áreas carentes de transporte público. Com base nessas informações, ela pode desenvolver aplicativos de navegação mais eficientes, sistemas de compartilhamento de carros ou até mesmo propor melhorias na infraestrutura de transporte. Além disso, os dados abertos podem ajudar as empresas a se defenderem de riscos potenciais. Por exemplo, uma empresa de agronegócio pode monitorar os dados abertos sobre condições climáticas, previsões de safra e políticas governamentais relacionadas ao setor agrícola. Essas informações podem ajudá-la a antecipar problemas como secas, pragas ou mudanças na legislação que possam afetar suas operações. Tomando conhecimento desses insights, a empresa pode tomar medidas proativas, como diversificar sua produção ou investir em tecnologias de irrigação mais eficientes, para mitigar esses riscos. Em suma, os dados abertos governamentais oferecem às empresas a oportunidade de inovar, identificar tendências de mercado e se adaptar a mudanças no ambiente regulatório. Ao aproveitar esses dados de forma criativa e inovadora, as empresas podem ganhar vantagem competitiva, melhorar sua tomada de decisões e contribuir para o desenvolvimento econômico e social. Desafios e limitações na utilização de dados abertos governamentais Apesar dos benefícios inegáveis dos dados abertos governamentais, enfrentamos uma série de desafios que podem dificultar sua disponibilização e uso efetivo. Entre esses desafios, destacam-se questões como a qualidade dos dados e acessibilidade, que representam verdadeiros obstáculos para uma utilização eficaz desses recursos. Um dos principais desafios enfrentados é a qualidade dos dados. É essencial que os dados disponibilizados pelos órgãos governamentais sejam precisos, atualizados e confiáveis para que possam ser utilizados com segurança em análises e tomada de decisões. Problemas como inconsistências nos registros, falta de padronização e ausência de metadados podem comprometer a utilidade e a credibilidade dos dados abertos. Outro desafio significativo é a acessibilidade aos dados. Nem todos os portais têm a capacidade ou o compromisso de disponibilizar dados de forma aberta e acessível ao público. Muitas vezes, as informações governamentais estão dispersas em diferentes sistemas e formatos, dificultando sua localização e uso por parte dos cidadãos e das empresas. Tecnologia como aliada na gestão de dados abertos governamentais Para superar esses desafios, é importante que os órgãos públicos adotem padrões e práticas de disponibilização de dados mais consistentes e transparentes. A padronização dos formatos de dados, a implementação de políticas claras de privacidade e segurança e o investimento em infraestrutura tecnológica adequada são passos essenciais para garantir a qualidade e a acessibilidade dos dados abertos governamentais. Nesse contexto, plataformas de monitoramento governamental podem transformar a experiência de profissionais que dependem dessas informações. Essas plataformas têm a capacidade de coletar, organizar e disponibilizar dados governamentais de forma prática e rápida, facilitando o acesso e a análise dessas informações por parte das empresas. Ao oferecer insights sobre políticas públicas, legislação e tomada de decisões governamentais, plataformas como a Inteligov criam oportunidades de mercado e fortalecem as estratégias de relações governamentais das organizações, contribuindo para o bom funcionamento das operações em diversos setores. Entre em contato com a nossa equipe e conheça os benefícios de contar com a Inteligov para montar estratégias baseadas em dados abertos governamentais.
- Crise da dengue no Brasil influencia aumento nas iniciativas legislativas
A situação da epidemia de dengue no Brasil atingiu um novo ápice em 2024, com números alarmantes que evidenciam uma crise de saúde pública sem precedentes. Segundo dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde, até o dia 25 de abril deste ano, o país já contabilizava 3.921.271 casos prováveis da doença, resultando em 1.888 mortes confirmadas e 2.218 óbitos em investigação. Comparativamente, o ano de 2015, até então considerado o mais crítico da última década, registrou 1.696.340 casos e 986 óbitos. Em contraste, o ano de 2023, marcado pela maior letalidade, contou com 1.094 mortes. Este ano, além do aumento expressivo nos casos e mortes, um dado chama particularmente a atenção: o aumento de 1400% no número de projetos de lei ordinária e requerimentos no Congresso Nacional, todos destinados ao combate à epidemia de dengue no Brasil. Esse dado, levantado pela plataforma de monitoramento de dados governamentais, Inteligov, representa um aumento de 15 vezes em relação ao ano anterior, evidenciando a urgência e a dimensão da crise enfrentada. A disseminação da dengue também revela um novo padrão preocupante: a doença está se espalhando mais rapidamente e alcançando regiões antes não afetadas. Em 2024, os picos da epidemia começaram já em fevereiro, antecipando o período usual de abril. Além disso, houve uma tendência de interiorização da doença, afetando não apenas as regiões metropolitanas, mas também cidades menores com menor acesso a serviços de saúde, o que agrava a situação. Profissionais da área afirmam que a dificuldade em acessar serviços de saúde pode explicar em parte o alto número de mortes registradas. No entanto, a crise atual revela falhas sistemáticas no enfrentamento à doença ao longo das décadas. A dengue, apesar de considerada "natural" em algumas regiões, é, na verdade, resultado de erros recorrentes nas políticas de prevenção e controle. Apesar do cenário sombrio, há pontos de esperança. O Brasil tornou-se o primeiro país a disponibilizar uma vacina contra a dengue no sistema público de saúde, e está próximo de tornar-se produtor desse imunizante. No entanto, medidas mais eficazes de prevenção e controle são urgentemente necessárias para conter o avanço da epidemia. Além dos impactos diretos na saúde pública, a epidemia de dengue também tem repercussões econômicas significativas. Estima-se que a atual emergência sanitária possa causar uma queda de até R$7 bilhões no Produto Interno Bruto (PIB) do país, com custos relacionados ao tratamento que podem chegar a R$5,2 bilhões. Diante desse cenário, é essencial uma ação coordenada entre governo, sociedade civil e instituições de saúde para enfrentar essa crise de saúde pública que afeta milhões de brasileiros. Além de evidenciar a urgência e a dimensão da crise ocasionada pela dengue, o dado revelado pela Inteligov ressalta a importância de ferramentas como essa para profissionais que precisam mapear as políticas públicas relacionadas à saúde no Brasil. Com a capacidade de monitorar, não apenas o aumento expressivo no número de projetos de lei destinados ao combate da dengue, mas também outras mudanças nos âmbitos legislativo e regulatório que impactam áreas críticas como setor farmacêutico, de saneamento e normas e fiscalização de agências reguladoras, a Inteligov oferece uma diversificada fonte de informação e insights para tomadores de decisão. Ao acompanhar de perto as políticas em desenvolvimento, as organizações podem estar melhor preparadas para antecipar mudanças, adaptar estratégias e contribuir de forma mais eficiente para o enfrentamento de desafios sociais, políticos e regulatórios. Entre em contato e conheça os benefícios do monitoramento de dados governamentais para a sua operação!
- Golpe Militar: os Atos Institucionais e o processo legislativo contemporâneo
O golpe militar de 1964 no Brasil é um marco histórico que ainda ressoa na consciência política do país. Ocorrido em 31 de março de 1964, foi liderado por setores das Forças Armadas, que depuseram o presidente democraticamente eleito João Goulart, mais conhecido como Jango. Entre os principais envolvidos no golpe militar é possível destacar os generais Artur da Costa e Silva, Humberto de Alencar Castelo Branco e Eduardo Gomes. A motivação por trás do golpe estava enraizada em uma combinação de fatores políticos, econômicos e sociais. Setores conservadores, incluindo elites empresariais e parte da classe média, estavam insatisfeitos com as políticas de Jango, que incluíam propostas de reformas sociais, nacionalização de empresas e reforma agrária. Além disso, havia um clima de intensa polarização política, com a disseminação de propaganda anticomunista que retratava o governo de Jango como uma ameaça à ordem social e econômica do país. Dessa forma, a insatisfação popular desempenhou um papel significativo no golpe. Manifestações e protestos contra o governo de Jango foram organizados, alimentando o clima de instabilidade política e social que culminou na intervenção das Forças Armadas. Atos Institucionais: instrumentos de poder autoritário Para compreender como os direitos da sociedade foram cerceados durante o regime militar, é essencial traçar um paralelo entre os Atos Institucionais (AIs) daquela época e o processo legislativo atual, especialmente à luz dos esforços contínuos pela transparência e pela consolidação de práticas mais democráticas. Os Atos Institucionais foram decretos emitidos pelo regime militar para legitimar e consolidar seu poder sobre o país. Ao todo, 17 AIs foram decretados durante o regime militar no Brasil, sendo o AI-1 promulgado em 9 de abril de 1964 e o AI-17 em 14 de outubro de 1969. Entre os principais estão o AI-1, que suspendeu garantias constitucionais, e o AI-5 - decretado em 13 de dezembro de 1968 - que conferiu amplos poderes ao governo militar, permitindo a perseguição de dissidentes políticos e a imposição de censura e repressão. O AI-5 é particularmente conhecido por sua extrema rigidez e pela ampliação dos poderes do regime, resultando em um período de repressão política e censura intensificada. Os Atos Institucionais, emitidos durante o regime militar, representaram uma ruptura com a ordem democrática, sendo utilizados como instrumentos de imposição à sociedade brasileira. Por outro lado, o processo legislativo atual, embora não isento de críticas e desafios, é fundamentado em princípios democráticos que visam garantir a participação popular, o controle de poderes e o respeito aos direitos individuais. Diferenças entre os Atos Institucionais e o processo legislativo atual Os Atos Institucionais diferem do processo legislativo atual em diversos aspectos. Enquanto os AIs foram decretos impostos unilateralmente pelo regime militar, o processo legislativo contemporâneo é conduzido por representantes eleitos democraticamente, que elaboram, debatem e aprovam leis em nome do povo. Além disso, os Atos Institucionais frequentemente violavam direitos individuais e garantias constitucionais, ao passo que o processo legislativo atual é baseado na proteção desses direitos e na transparência das instituições democráticas. A seguir, algumas das principais diferenças entre os Atos Institucionais e o processo legislativo atual: Origem e legitimidade Durante o regime militar, os Atos Institucionais eram decretados pelo governo militar, sem a participação do Congresso Nacional ou qualquer instância democrática. Esses decretos eram utilizados como instrumentos para consolidar o poder dos militares e impor medidas autoritárias ao país. Já o processo legislativo atual é conduzido pelo Congresso Nacional, composto pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal. As leis são elaboradas, debatidas e aprovadas por representantes eleitos democraticamente pelo povo, seguindo os princípios da separação dos poderes e do Estado de Direito. Participação popular Durante o período dos Atos Institucionais, a participação popular era praticamente inexistente. Os decretos eram impostos de cima para baixo, sem qualquer consulta ou participação da sociedade civil ou dos cidadãos. Eles representavam uma imposição autoritária do regime militar sobre a população. Enquanto isso, no processo legislativo contemporâneo, há espaço para a participação popular através de mecanismos como consultas públicas, audiências públicas, petições e pressão política exercida pelos cidadãos sobre seus representantes. Isso garante uma maior legitimidade e representatividade das leis aprovadas. Controle e equilíbrio de Poderes Durante o regime militar, os Atos Institucionais eram utilizados para concentrar poder nas mãos dos militares, minando os princípios de separação dos poderes. O sistema legislativo democrático contemporâneo, por outro lado, é baseado na separação dos poderes entre o Legislativo, Executivo e Judiciário, com mecanismos de controle e equilíbrio para evitar abusos de poder. As leis são debatidas e aprovadas pelo Congresso, enquanto o Executivo sanciona e executa as leis, e o Judiciário as interpreta e garante sua aplicação conforme a Constituição. Direitos e garantias individuais No período dos Atos Institucionais, os direitos e garantias individuais eram frequentemente violados. Os decretos eram utilizados para restringir direitos civis e políticos, como a suspensão de habeas corpus, a censura à imprensa e a proibição de atividades políticas. No sistema democrático atual, os direitos e garantias individuais são protegidos pela Constituição Federal e pelas leis elaboradas pelo Congresso Nacional. Qualquer restrição a esses direitos deve passar por um processo legislativo rigoroso e respeitar os princípios constitucionais e os direitos humanos. Fomentando processos democráticos Diversos atores sociais, incluindo organizações da sociedade civil, empresas e cidadãos engajados, desempenham um papel fundamental no fomento de processos democráticos. A promoção da transparência, da participação pública e do debate político saudável contribui para fortalecer as instituições democráticas e garantir a accountability do poder público. Para empresas e governos alinhados com medidas democráticas, é essencial adotar boas práticas que promovam a transparência, a participação cidadã e o respeito aos direitos humanos. Isso inclui o fornecimento de informações acessíveis ao público, o estabelecimento de canais de comunicação eficazes com a sociedade civil e o compromisso com a prestação de contas e a responsabilidade em suas ações. Em um momento eleitoral como o atual, a discussão em torno da democracia assume uma relevância ainda maior. Não se trata apenas da celebração do exercício da soberania popular, mas sim de um período de questionamentos institucionais e incertezas quanto aos processos democráticos. Para os profissionais de relações governamentais, engajar-se nesse debate é essencial, uma vez que a democracia é uma parte crucial de seu trabalho. É essa atividade que assegura uma interação ética e tecnicamente articulada entre o setor público e privado, ampliando a qualidade das políticas públicas. Nesse contexto, a Inteligov desempenha um papel fundamental ao oferecer soluções inovadoras que promovem a transparência e possibilitam a participação da sociedade nos processos de tomada de decisão. Ao contribuir para o acesso a debates e decisões, e a participação ativa dos cidadãos na vida política, a Inteligov reafirma seu compromisso em promover processos mais transparentes e inclusivos. A empresa continuará desenvolvendo tecnologias que facilitem o acesso do público às informações governamentais, capacitando os cidadãos a exercer sua cidadania plenamente. Conheça a Inteligov!
- Interação com agentes públicos
Desenvolver ideias e colocar em prática o conhecimento para que outros profissionais tenham a oportunidade de aprender. A Comunidade Inteligov tem cumprido com a função de reunir jovens talentos da área de Relações Institucionais e Governamentais (RIG), de forma que cada um seja protagonista na busca por metodologias inovadoras e na geração de resultados cada vez mais positivos no mercado de RelGov. Na semana passada, Marcella Pellegrini, Consultora de Relações Governamentais da BMJ Consultoria e Influenciadora da Comunidade Inteligov, apresentou importantes insights sobre como conduzir a interação com os agentes públicos, questão que é um dos maiores desafios para quem atua em RIG e precisa estar sempre conectado aos stakeholders. São dois os principais pontos que levaram Marcella a trazer a palestra para os membros da Comunidade: após a pandemia, praticamente todos os setores passaram a sofrer com a impossibilidade de se reunirem com clientes e investidores, fato que contribuiu para o distanciamento nas relações de trabalho e levantou debates de como é possível reconectar essas pessoas; e para quem inicia a carreira também é importante saber como funcionam as interações em cada instância, então as dicas são mais do que fundamentais para preparar a nova geração de profissionais de RIG. Identificadas as preocupações, manter um plano de fortalecimento nas interações com os agentes públicos pode facilitar, e muito, o dia a dia de quem está sempre em reuniões e precisa otimizar ao máximo as tarefas que demandam a participação de stakeholders, já que eles são as peças necessárias para o sucesso dos consultores de RelGov. Além disso, o momento pós-pandemia fez com que as interações, de forma geral, passassem a ser muito mais dinâmicas, então mesmo que uma reunião aconteça presencialmente, a digitalização já alterou a forma como fazemos um primeiro contato até a forma como apresentamos o material com as nossas propostas. Quem são os stakeholders? Conhecer o seu contato é uma das principais lições de casa. Marcella defende que o primeiro passo para uma interação bem sucedida é entender como se comunicar com o seu público, antes mesmo de agendar uma reunião. Para isso, você precisa saber se vai entrar em contato com membros do Poder Legislativo (deputados e senadores), membros do Poder Executivo (ministros e secretários) ou membros do Poder Judiciário. É necessário um e-mail de pré-solicitação? Devo adiantar o assunto por e-mail? Devo informar quem estará presente na reunião? Todas essas perguntas devem ser respondidas antes de você realizar o primeiro contato. Afinal, cada uma das instâncias requer formalidades diferentes, portanto você deve estar muito atento em como se preparar para essa interação prévia. A primeira impressão conta muito, principalmente com os responsáveis pela agenda do parlamentar, que podem te ajudar, ou não, a fazer acontecer a reunião. O cuidado com os atrasos é outro ponto que exige extrema atenção! A consultora aponta que é imprescindível evitar o agendamento de reuniões muito próximas umas das outras. Muitas vezes os parlamentares já possuem outros compromissos e podem te fazer esperar, atrapalhando todo o seu planejamento. Marcella também diz que o cuidado em arquitetar os lugares onde serão realizadas as reuniões é essencial, já que você pode perder tempo na locomoção de uma reunião para outra: “Já passei por um episódio onde andei mais de 12 quilômetros em apenas um dia dentro da Câmara dos Deputados”, afirma. Mantenha os registros em ordem Depois que você já conseguiu fazer o primeiro contato, ou até mesmo a sua primeira reunião, não esqueça de registrar como foram esses processos. O follow up, ou mais conhecido como FUP, é um dos processos mais importantes na interação com os agentes públicos. Imagine a seguinte situação: Você ligou para agendar uma reunião e a pessoa que te atendeu informou que o parlamentar está de licença. A próxima vez que você ligar, vai precisar saber quem te passou essa informação e até quando vai a licença, principalmente se você não é a única pessoa da equipe a realizar esses contatos. Ou seja, na prática, não é recomendado ligar diversas vezes para perguntar a mesma coisa, então registre os seus FUPs! Além de não se atrapalhar com as informações, e nem atrasar o trabalho da equipe, manter os registros em ordem te dá a possibilidade de ter um bom relacionamento com a pessoa organizadora da agenda do parlamentar. Isso porque você poderá recorrer às conversas que vocês já tiveram, e assim estabelecer um vínculo, facilitando a aproximação. E, se você vai manter os registros das conversas com os assessores, mais importante ainda é manter o registro das reuniões com o seu stakeholder. Não deixe passar nenhum detalhe! Comentários e conversas paralelas também podem ser importantes no futuro. Outra dica valiosa de Marcella é a de manter um perfil detalhado do parlamentar: “Saiba o que ele já fez, quais projetos apoiou e se possível recolha até informações pessoais.Tudo isso pode te ajudar a criar um clima menos tenso, além de ser uma forma de reconhecimento ao profissional com o qual você está lidando”, aponta. Situações inusitadas e de alerta! Uma das soft skills mais requisitadas para os profissionais de RIG, certamente é o tal do “jogo de cintura”! Se esquivar de assuntos polêmicos é um dos talentos de quem atua na área. Manter o ambiente neutro e polido é essencial para que a reunião ocorra da melhor maneira possível, embora muitas vezes seja necessário ignorar alguns comentários ou fazer “cara de paisagem” para contornar situações desagradáveis, destaca Marcella. A dica da profissional de RIG para esses momentos é nunca estar sem o apoio de outro colaborador de sua equipe. “Poder contar com a presença de mais pessoas de sua empresa ajuda a manter a reunião mais formal e focada nos assuntos que precisam ser tratados”, segundo a consultora. “E, se por acaso bater uma insegurança em ser mais assertivo sobre algum assunto, lembre-se que os parlamentares foram designados para os cargos em que estão para prestar um serviço à sociedade, não há necessidade de manter o político em um pedestal”, pontua Marcella. Infelizmente, como acontece em diversas áreas, mulheres ou pessoas que estão no início da carreira de RIG podem passar por situações de assédio e de desrespeito por parte dos agentes públicos. Nestes casos, Marcella indica cortar a interação no momento em que o profissional se sentir desrespeitado ou ameaçado: “Tem vezes que fazer a cara de paisagem não adianta, então é necessário fingir que o telefone tocou e se colocar para fora do ambiente, a fim de evitar maiores aborrecimentos”, destaca a influenciadora. E, mesmo que o episódio de assédio não tenha se prolongado, é indispensável que o colaborador comunique ao seu gestor sobre o ocorrido. O correto é que a empresa ou consultoria não permita que aconteça um novo encontro com o colaborador e o agente responsável pela agressão. Apenas com mais denúncias e uma mudança na postura será possível transformar ambientes tidos como opressivos e machistas em lugares de trabalho mais acolhedores e saudáveis. Estes foram alguns dos destaques da palestra da Marcella Pellegrini em parceria com a Comunidade Inteligov. Se você atua na área e deseja aprender e contribuir com esse grupo de profissionais engajados em inovar o ambiente das Relações Institucionais e Governamentais, faça a sua inscrição e junte-se à essa iniciativa!
- Série: Agências Reguladoras – ANTAQ
Criada em 2001, por meio da Lei 10.233, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) faz parte do marco regulatório brasileiro, instituído ao longo das décadas de 1990 e 2000 com a criação de demais agências reguladoras, que surgiram a partir do Programa Nacional de Desestatização – cujo objetivo era reordenar a atuação do Estado, transferindo atividades antes exercidas pelo setor público para o setor privado. Com isso, o modelo exclusivamente estatal foi revisto e a privatização ascendeu, reduzindo a participação do Estado, o qual passou a atuar sobre a fiscalização no papel de agente regulador. Dessa forma, a ANTAQ foi desenvolvida como uma entidade integrada à Administração Federal indireta, de regime autárquico especial, com personalidade jurídica de direito público, independência administrativa e autonomia financeira e funcional. Vinculada ao Ministério da Infraestrutura, a agência tem por finalidade implementar as políticas desenhadas pelo Ministério, seguindo os princípios e diretrizes estabelecidos na legislação, e é responsável pela regulação, supervisão e fiscalização das atividades de prestação de serviços de transporte aquaviário, bem como da exploração da infraestrutura portuária e aquaviária. A atuação da ANTAQ é constituída pelas esferas: navegação fluvial, lacustre e de travessia; navegação de apoio marítimo, de apoio portuário, de cabotagem e de longo curso; portos organizados e as instalações portuárias neles localizadas; terminais de uso privado; estações de transbordo de carga; instalações portuárias públicas de pequeno porte; e instalações portuárias de turismo. Ou seja, com a missão de “assegurar à sociedade a adequada prestação de serviços de transporte aquaviário e de exploração da infraestrutura portuária e hidroviária, garantindo condições de competitividade e harmonizando os interesses público e privado”, a ANTAQ se dedica à promoção da segurança e regularidade de toda a movimentação de pessoas e bens por vias aquaviárias no Brasil, atentando-se ao cumprimento de padrões de qualidade e eficiência e ao respeito às normas. Nesse sentido, cabe à agência arbitrar conflitos de interesse, atuar sobre a ocorrência de infrações e regular o setor como um todo, de modo que possa fomentar a concorrência a fim de estimular o desenvolvimento econômico do país. O setor portuário brasileiro De fundamental importância para o crescimento da economia, o setor portuário brasileiro é o principal meio para importações e exportações no país e movimenta, em média, R$ 290 bilhões anualmente – o equivalente a 14,2% do PIB. Em 2019, a movimentação de cargas foi de 1,104 bilhão de toneladas, com 64,6 mil atracações realizadas no ano, um aumento de 1,8% em relação a 2018. Considerando o período dos últimos dez anos, a movimentação total teve crescimento de 31,5%, e entre os principais produtos exportados em 2019 estão o minério de ferro (367,8 milhões de toneladas), petróleo e derivados (224,7 milhões de toneladas), soja (92,4 milhões de toneladas) e milho (55,7 milhões de toneladas), segundo dados do Anuário Estatístico, produzido pela ANTAQ. Já nos primeiros cinco meses de 2020, o setor portuário movimentou 436 milhões de toneladas – crescimento de 3,98% em comparação com o mesmo período do ano passado. De janeiro a maio de 2020, a movimentação de cargas nos portos privados apresentou alta de 2,74% em relação ao mesmo período do último ano. No caso dos portos organizados, ou públicos, o aumento foi de 6,34%. Os principais destinos, em relação às exportações são China, Estados Unidos, Malásia e Holanda. Na importação, considerando o volume total de tonelagem, os parceiros comerciais são Estados Unidos, China, Argentina e Rússia, sendo os Estados Unidos a principal origem de importações – correspondendo a 26% do peso bruto total desembarcado no modelo de longo curso em 2019. A legislação no setor portuário e o monitoramento regulatório O sistema portuário brasileiro é composto por instalações públicas e privadas. Ao todo são 175 estruturas aquaviárias, incluindo portos e terminais marítimos. Os principais portos brasileiros são o Porto de Santos (SP), Porto de Paranaguá (PR), Porto Itapoá (SC), Portonave (SC) e Porto de Rio Grande (RS), sendo o Porto de Santos considerado o maior do país em termos de movimentação por tonelagem e o maior em movimentação de contêineres. Em ranking elaborado pela Associação Americana de Autoridades, em 2016, foi classificado em 39º lugar como o maior porto do mundo por movimentação de contêineres e o mais movimentado da América Latina. Diante da grandiosidade do setor econômico possui legislação própria. Em 2013, foi sancionada a Lei 12.815, conhecida como Lei dos Portos, que dispõe sobre a exploração direta e indireta pela União de portos e instalações portuárias e sobre as atividades desempenhadas por todos os atores portuários, e é regulamentada pelo Decreto 8.033, publicado no mesmo ano. Mais recentemente, em agosto de 2020, foi publicada a Lei 14.047, que altera a Lei dos Portos para a flexibilização da gestão de contratos de arrendamento e traz novas normas quanto aos processos de licitação, concessões e regras trabalhistas. No caso da licitação, avaliada como uma das principais mudanças trazidas pela lei, não há mais necessidade de processo licitatório quando apenas um interessado em arrendamento portuário estiver inscrito. Dessa forma, a contratação ocorrerá por meio de chamamento público. Além disso, a nova lei, considerada uma minirreforma do setor portuário, conferiu à ANTAQ a competência para regular outras formas de exploração de áreas e instalações portuárias não previstas na legislação. As alterações trazidas pela lei refletem e evidenciam, ainda, a necessidade das empresas do setor se atentarem ao monitoramento legislativo e regulatório – uma vez que qualquer mudança provocada pode influenciar e impactar diretamente os negócios. Nesse sentido, com a publicação do Decreto 10.411, em 2020, que regulamenta a Análise de Impacto Regulatório (AIR), prevista pela Lei da Liberdade Econômica e pela Lei 13.848/2019, a qual instituiu o marco legal das agências reguladoras, é essencial que as companhias possuam ferramentas para realizar o monitoramento, visto que a AIR tem como uma de suas principais funções a orientação da tomada de decisão. Sendo assim, é possível entender a importância do monitoramento regulatório tanto para manter a competitividade entre as empresas, estimulando, ainda, o cumprimento à legislação e as normas previstas para o setor em que atuam, quanto para a sociedade, já que a regulação também tem por finalidade contribuir para o aumento da transparência nos processos, bem como fomentar a participação social.
- Advocacy e monitoramento legislativo: entenda essa relação
Consolidado como um dos principais instrumentos da cidadania e, consequentemente, uma importante ferramenta para o fortalecimento da democracia no Brasil, o Advocacy possui papel fundamental para o desenvolvimento social do país. Isso porque sua prática permite que entidades da sociedade civil possam atuar com a defesa de pautas comuns à sociedade, frente ao poder público, para exercer seu poder de influência sobre a tomada de decisão, a fim de conquistar resultados positivos às demandas dos cidadãos. Dessa forma, os impactos do Advocacy podem ser percebidos na representação de seu exercício de forma mais ampla, a partir da promoção de direitos fundamentais assegurados à sociedade, como, também, no contexto da luta contra desigualdades e injustiças, ressaltando, assim, seu papel social ao dar voz a populações, muitas vezes marginalizadas, que sem a pressão pública seriam ignoradas. A relevância da prática tem sido cada vez mais evidente. No contexto da pandemia ocasionada pela Covid-19, por exemplo, o Advocacy se mostrou essencial por, diante de uma crise sem precedentes, ser capaz de auxiliar grupos que, até então, não tinham acesso aos decisores ou visibilidade para provocar mudanças sociais significativas. Prova disso foi o resultado obtido por determinados grupos que se mobilizaram e pressionaram o poder público para conceder melhores condições à população de baixa renda diante dos efeitos econômicos provocados pela pandemia. O que é Advocacy? Para entender os impactos que a prática do Advocacy pode causar, bem como a sua importância para a sociedade, é preciso, antes, entender o seu papel no cenário político-social. O Advocacy pode ser compreendido como a defesa de uma causa – originada através de um processo de reivindicação de direitos para solucionar uma questão relevante à população –, que ocorre por meio de pressão exercida sobre o poder público com o objetivo de influir na formulação ou implementação de políticas públicas que atendam as demandas da sociedade. Ou seja, o Advocacy é, basicamente, uma ferramenta para a realização de transformações sociais e opera com a identificação de problemas, a busca por soluções e o contato com representantes do setor público para chegar aos resultados propostos. A prática é exercida, em geral, por organizações da sociedade civil, as quais podem contar com o apoio de cidadãos, grupos de interesse, organizações, entre outros. Com relação à atuação, a maneira como os grupos trabalham pode variar de acordo com o contexto político no qual os atores estão inseridos e com as causas que defendem. Na prática, é possível entender a atuação do Advocacy pela mobilização do cidadão, de maneira que para chegar ao resultado esperado, os atores envolvidos precisam desenvolver planos estratégicos que nortearão toda a sua atuação. Para isso, os grupos precisam ter entendimento das demandas sociais relativas às causas defendidas, coletar informações e realizar pesquisas e entrevistas para garantir uma defesa mais robusta. A partir disso, o exercício pode se dar por meio da pressão junto aos tomadores de decisão, pela participação institucional, no caso de conselhos, campanhas cívicas, fóruns etc., pela realização de manifestações e pela elaboração de modificações na legislação. Diferenças entre lobby e Advocacy É bastante comum que o lobby e Advocacy sejam confundidos. Isso ocorre devido a similaridade que as práticas possuem. Contudo, apesar das semelhanças, trata-se de conceitos fundamentalmente diferentes. A distinção entre as duas práticas pode ser percebida, inicialmente, na forma de atuação. Enquanto o Advocacy busca a defesa de uma causa, o lobby, atividade legítima, atua para influenciar diretamente o agente público. Além disso, é possível entender a diferença entre os dois conceitos a partir da ideia de quem está exercendo. O Advocacy é um instrumento usado, principalmente, por organizações da sociedade civil que representam os interesses de uma causa específica e, a partir de então, mobilizam diversos atores para a criação de campanhas que têm como objetivo influenciar as políticas públicas voltadas à causa que representam. Com isso, o exercício do Advocacy visa não apenas o engajamento do tomador de decisão, mas também de grupos distintos unidos por uma causa comum. Mais do que isso, a prática busca trazer conscientização para toda a população a respeito da causa defendida. Essa medida revela o papel social atribuído ao Advocacy. Já a atividade de lobby tradicional ou digital, embora também ofereça benefícios à sociedade a partir da defesa de interesses de um determinado grupo, exerce pressão diretamente sobre o tomador de decisão. Um dos mais conhecidos exemplos do exercício de Advocacy foi a elaboração e aprovação da Lei Maria da Penha. A atuação em conjunto de diversas ONGs e outros atores da sociedade, a partir de um forte trabalho de mobilização, resultou na criação de uma legislação para proteger e garantir a segurança de mulheres e vítimas de violência doméstica. Outro exemplo de pressão bem-sucedida por organizações da sociedade civil foi a atuação do Grupo de Apoio à Prevenção à Aids da Bahia (Gapa-Bahia), entidade que trabalha com populações em situação de vulnerabilidade social, como a comunidade LGBTQIA+, mulheres, negros e pessoas vivendo com HIV. Em 2010, por meio do Advocacy, a organização conseguiu em uma audiência pública para a criação de uma Comissão Intersetorial de HIV. Com isso, foi possível ver avanços na área, como a nomeação de mais profissionais da saúde para o atendimento de pessoas com HIV. É justamente pela defesa de uma pauta comum responsável por promover transformações sociais que a prática do Advocacy se faz tão necessário, especialmente no contexto de uma cultura política mais participativa. Advocacy e o monitoramento legislativo É importante ressaltar que para o profissional de Relações Institucionais e Governamentais (RIG), o Advocacy, assim como o lobby, é uma ferramenta fundamental para assegurar uma atuação mais efetiva. Isso significa que durante a elaboração de planos, seja para a esfera pública ou privada, o profissional de RIG pode fazer uso de estratégicas de Advocacy para fortalecer o seu trabalho – principalmente ao considerar o poder da mobilização de causas junto à sociedade. Contudo, para garantir o sucesso de sua atuação é o monitoramento legislativo realizado de maneira eficiente que possibilitará bons resultados. Isso porque acompanhar as atividades governamentais é indispensável para o exercício do trabalho – seja por meio do lobby ou do Advocacy. Assim como para as empresas, organizações da sociedade civil precisam estar atentas às medidas adotadas pelas Casas Legislativas, uma vez que as alterações orientam e podem determinar a eficácia de sua atuação. Sanções de leis, edição de normativos, publicação de Medidas Provisórias (MPs), entre outros aspectos, podem revelar riscos ou oportunidades à prática do Advocacy. Por isso, o monitoramento legislativo se faz absolutamente necessário. No entanto, o acompanhamento deve ser realizado de maneira otimizada para garantir celeridade à atuação, assim como melhores chances de obter os resultados desejados. E é por essa razão que investir no monitoramento inteligente é essencial para as organizações. Soluções inteligentes conferem inúmeros benefícios para a atuação, como a otimização de tempo frente ao monitoramento manual, considerando que o trabalho de acompanhar as atividades legislativas pode levar dias se realizado manualmente, enquanto ferramentas podem trazer resultados ainda mais precisos em poucas horas. Além disso, ao optar pelo monitoramento inteligente, a taxa de erros tende a ser menor. Ou seja, fazer uso de inteligência artificial (IA) pode fazer com que as organizações tenham soluções de alta performance, levando em conta que o monitoramento automatizado permite analisar uma quantidade exponencialmente maior de dados em relação às análises manuais, como aquelas feitas no Excel, por exemplo. Outras vantagens do monitoramento inteligente são: – Análise de dados estruturados – Definição de prioridades e uso de filtros – Geração de relatórios – Gestão de dados e organização da matriz de monitoramento – Velocidade para obter informações com alta eficiência – Acompanhamento personalizado de acordo com os principais interesses A Inteligov, pioneira no uso de monitoramento inteligente, conta com uma plataforma de fácil utilização para o acompanhamento legislativo de maneira altamente eficiente. Para se ter ideia, por meio de robôs e IA é possível cadastrar, em média, 776,5 palavras-chave para acompanhar e reduzir o tempo de busca em 13 horas por dia — considerando que o tempo médio para obter os resultados de uma palavra-chave cadastrada é de até 30 segundos. Conheça a ferramenta e saiba mais sobre a Inteligov.
- Saiba como a Inteligov melhora a sua produtividade
O profissional de relações governamentais precisa lidar com muitas informações que podem ser alteradas a todo momento. Logo, um dos grandes desafios de seu trabalho é se manter atualizado ao mesmo tempo que consegue dar continuidade a todos os projetos. Nesse sentido, é importante ter uma rotina e um sistema que organize todas as atividades, bem como o recebimento das informações. Dessa maneira, é possível eliminar erros e trabalho manual, que fazem com que muito tempo seja perdido. Por isso, vamos falar, neste post, sobre como a Inteligov melhora a produtividade. Boa leitura! O que é a Inteligov? A Inteligov é uma ferramenta de inteligência que assegura o fornecimento de dados de qualidade sobre o poder público, a fim de proporcionar para o profissional de relações governamentais mais informações nas tomadas de decisões estratégicas. Para isso, é possível realizar o monitoramento legislativo e de relações institucionais e governamentais tomando por base a matriz de interesses do cliente. Como a Inteligov pode melhorar a sua produtividade? Quando você trabalha com algo tão específico e dinâmico, como é o caso do profissional de relações governamentais, é importante que as ferramentas utilizadas tenham sido desenvolvidas por quem entende a rotina de trabalho e podemos dizer que esse é um dos grandes diferenciais da Inteligov. A plataforma foi criada e aprimorada por quem atuou no dia a dia da profissão, conhece as necessidades do mercado e que tipo de funcionalidade é útil para eliminar horas de trabalho manual e repetitivo. Para vocês entenderem melhor como a Inteligov melhora a produtividade, falamos nos tópicos abaixo sobre o que ela oferece. Monitoramento legislativo O profissional de relações governamentais precisa monitorar o legislativo para acompanhar os projetos de seu interesse, verificar andamentos, mudanças e votações importantes. Quem realiza tal atividade manualmente pode usar de 15 a 20 horas por semana, uma vez que é necessário checar diariamente sites da Câmara, do Senado, Assembleias Legislativas, diários oficiais, entre outros e ainda filtrar quais são as informações úteis e importantes para cada tema de interesse. Com a Inteligov esse tempo é diminuído para cerca de 30 a 60 minutos, uma vez que a própria plataforma realiza o monitoramento de maneira automática e avisa o profissional das alterações em cada projeto. Além de otimizar o tempo do profissional, a ferramenta ainda permite que ele esteja o tempo todo atualizado, já que a cada alteração um aviso é enviado. Organização da agenda Com base no monitoramento legislativo diário, a Inteligov organiza a agenda estratégica de cada profissional. Se o projeto que você tem interesse entrou na pauta de uma comissão, por exemplo, aparecerá automaticamente a informação na sua agenda para que possa se programar e traçar um plano de ação, se for o caso. Ou seja, em vez de usar um dia inteiro para organizar as atividades semanais e correr o risco de precisar alterar todo o planejamento porque ocorreu alguma mudança na terça-feira, por exemplo, você pode contar com a ferramenta que é atualizada de hora em hora e que permite que você dedique o seu tempo para outras atividades que não sejam meramente administrativas. Trabalho em equipe A plataforma oferece um espaço colaborativo em que a equipe pode trocar mensagens, informações, arquivos e tarefas que o profissional pode utilizar para destacar o que for importante. Dessa maneira, em vez de precisar lidar com conversas espalhadas em diversas ferramentas, o que pode gerar certa desorganização, o profissional deixa tudo concentrado na plataforma, otimiza o tempo e gerencia melhor suas atividades. Integração A Inteligov acredita que a integração é fundamental para melhorar a produtividade. Portanto, a plataforma centraliza todas as informações em um único lugar para que você não tenha o trabalho de ficar “pinçando”. Você também pode escolher onde receber as notificações, que podem vir por e-mail ou pelo Telegram, por exemplo (dica: cadastre-se no nosso bot gratuito!). Relatórios Outra ótima ferramenta para melhorar a produtividade é a possibilidade de gerar relatórios customizáveis no formato que preferir, como .xls, pdf ou .doc. Logo, sempre que for necessário fazer algum tipo de levantamento, você pode analisar até 1.000 projetos com um único clique, bastando filtrar as informações que necessita e pedir o relatório. Navegação intuitiva Para você melhorar a sua produtividade, é necessário ter uma ferramenta com uma navegação simples, prática e intuitiva. Uma plataforma burocrática e cheia de cliques acaba desmotivando o profissional a fazer uso dela e o seu intuito é perdido. Por conhecer essa necessidade é que a Inteligov desenvolveu algo para melhorar a rotina dos seus usuários e não complicá-la ainda mais. Logo, é possível encontrar informações básicas, como quantos projetos você está monitorando ou quais são os temas mais importantes para você logo na sua página inicial. A nossa plataforma conta com filtros muito bons e editáveis que mostram exatamente o que você está procurando de maneira descomplicada. Você também pode seguir e favoritar projetos baseados nos temas, basta selecionar quais são as palavras-chave de assuntos que está buscando e indicamos projetos que estão tramitando e que, às vezes, você não tinha conhecimento. Além disso, a plataforma foi criada para aprender com você. Desse modo, ela vai percebendo quais são os temas que você mais acompanha e faz sugestões de proposições que podem interessar, garantindo que você nunca perca nenhuma informação importante. Responsividade Sabemos que, muitas vezes, o trabalho não se encerra quando você sai do escritório, por isso, nossa plataforma é totalmente responsiva. Isso quer dizer que é possível acessá-la em qualquer dispositivo que você tiver e não apenas do computador. Com essa quantidade de funcionalidades você já consegue entender sobre como a Inteligov melhora a produtividade, uma vez que, ao não precisar lidar com atividades rotineiras e manuais, é possível se debruçar ainda mais nas tarefas que demandam capacidade analítica. Além disso, você sempre estará com todos os dados necessários ao alcance da sua mão, o que melhora o seu poder de argumentação. Se você quer conhecer melhor as funcionalidades da Inteligov, então, entre em contato conosco e tire todas as suas dúvidas.










