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- Mercado de combustíveis no Brasil: regulamentação e desafios do setor
O mercado de combustíveis desempenha um papel fundamental na economia brasileira, além de servir como base para o funcionamento de diversos setores. O Brasil é um país de dimensões continentais e possui uma vasta frota de veículos, além de uma indústria em constante crescimento. Nesse contexto, a demanda por combustíveis é alta, o que evidencia a importância desse mercado. Para se ter uma ideia da amplitude deste ramo da atividade no país, o setor de óleo e gás chegou a representar 15% do PIB industrial, em 2022. Cerca de 8% provenientes do mercado de derivados de petróleo e biocombustíveis, e 7% da extração de petróleo e gás natural. Compostos que formam os combustíveis e são responsáveis pela geração de energia, também servem de matéria-prima para outros produtos que afetam diretamente toda a sociedade. Nesse sentido, vale destacar que o petróleo e seus derivados impactam muito mais do que os meios de locomoção. Pela complexidade que envolve o processo de obtenção destes componentes químicos, a estrutura do mercado de combustíveis no Brasil é composta por diversos agentes, desde as refinarias até os postos de gasolina. As refinarias são responsáveis por transformar o petróleo bruto em derivados de petróleo, como gasolina, diesel e querosene. Esses produtos são então distribuídos por meio de uma extensa rede de distribuidoras, que atuam no transporte e armazenamento dos combustíveis. Por fim, os postos de gasolina são os pontos de venda ao consumidor final, onde os motoristas abastecem seus veículos. Regulamentação dos combustíveis no Brasil Embora existam regulamentações governamentais, o mercado de combustíveis também possui mecanismos internos de autorregulação que visam garantir a qualidade dos produtos, a concorrência justa e a transparência nas operações. Essa responsabilidade fica a critério da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), órgão regulador do Governo Federal que estabelece normas e fiscaliza o cumprimento das regulamentações. A agência reguladora foi implantada no fim da década de 1990, pouco tempo depois da Lei 9.478 - mais conhecida como a “Lei do Petróleo” - entrar em vigor. Para compreender toda a sua vasta atuação, vale destacar que a ANP é responsável por atuar na regulação da exploração e produção de petróleo e gás, com a promoção de estudos para ampliar o conhecimento sobre as reservas brasileiras, a coleta e armazenamento de dados e a promoção de licitações e contratos de concessão em nome da União. Também é responsável por monitorar a movimentação de produtos líquidos, como ocorre com transportes dutoviário e aquaviário, bem como o armazenamento de produtos e diferentes tipos de serviços de carga e descarga. Além disso, cabe à ANP autorizar empresas a construir, operar e ampliar refinarias de processamento e de armazenamento de gás natural e de produtos líquidos. Esse tipo de controle, ou regulamentação, também é impulsionado pela necessidade de manter a confiança dos consumidores e a reputação do setor. Os consumidores buscam combustíveis de qualidade e preços justos, e qualquer irregularidade ou prática antiética por parte dos agentes do mercado pode prejudicar a imagem do setor como um todo. Combustíveis fósseis e biocombustíveis No Brasil, os principais tipos de combustíveis utilizados são gasolina, diesel, etanol e biodiesel. A gasolina é um combustível derivado do petróleo e é amplamente utilizado em veículos automotores. Já o diesel é utilizado principalmente em veículos pesados, como caminhões e ônibus, sendo também derivado do petróleo. O etanol, por sua vez, é um biocombustível produzido a partir da cana-de-açúcar e é comumente utilizado em veículos flexfuel, oferecendo uma opção mais sustentável em relação aos combustíveis fósseis. Por fim, o biodiesel é um combustível renovável produzido a partir de fontes vegetais ou animais, como óleo de soja e gordura animal, e é misturado ao diesel mineral. Mas afinal, qual a diferença entre eles? A principal diferença entre combustíveis fósseis e biocombustíveis está na sua origem e composição. Enquanto os combustíveis fósseis são provenientes de fontes não renováveis e liberam grandes quantidades de gases de efeito estufa, os biocombustíveis são derivados de fontes renováveis e têm potencial para reduzir as emissões de carbono. Os principais combustíveis fósseis são o petróleo, o gás natural e o carvão mineral. Esses combustíveis contêm carbono e hidrogênio em sua composição química, além de outros elementos, como enxofre. A queima de combustíveis fósseis libera dióxido de carbono (CO2) e outros gases poluentes, contribuindo para o aquecimento global e a poluição do ar. Já os biocombustíveis são obtidos a partir de fontes renováveis, como plantas, resíduos orgânicos e biomassa. Esses produtos emitem menos dióxido de carbono quando são queimados em comparação com os combustíveis fósseis, uma vez que a liberação de CO2 é compensada pela absorção de carbono pelas plantas durante seu crescimento. Uma das principais vantagens dos biocombustíveis é que eles podem contribuir para a redução das emissões de gases de efeito estufa, ajudando na mitigação das mudanças climáticas. Além disso, eles podem ser produzidos localmente, reduzindo a dependência de importações de combustíveis fósseis e promovendo a segurança energética. No entanto, a produção em larga escala de biocombustíveis também pode gerar impactos ambientais e sociais, como o desmatamento e a competição com a produção de alimentos. Por isso, é de extrema importância encontrar meios de equilibrar a demanda e produção destes produtos. Precificação dos combustíveis A formação dos preços dos combustíveis é um processo complexo e pode envolver uma combinação de diferentes fatores. As flutuações no preço da gasolina, por exemplo, podem gerar impactos econômicos significativos, afetando os consumidores, as indústrias e a economia como um todo. Alguns dos principais fatores que afetam os preços dos combustíveis são: Preço do petróleo: O petróleo é a principal matéria-prima para a produção de combustíveis, e seu preço no mercado internacional exerce uma grande influência nos preços finais. Flutuações na oferta e demanda global, tensões geopolíticas, desastres naturais e decisões de políticas energéticas podem afetar o preço do petróleo. Câmbio: Como grande parte dos combustíveis é importada, as variações nas taxas de câmbio têm impacto direto nos preços. Se a moeda local desvalorizar em relação à moeda estrangeira, os custos de importação podem aumentar, elevando os preços dos combustíveis. Impostos: Os impostos representam uma parcela significativa do preço dos combustíveis em muitos países. Impostos específicos, como os impostos sobre combustíveis, podem variar de acordo com a política tributária adotada pelo governo, e esses valores podem ser repassados ao consumidor final. Margens de lucro: As margens de lucro dos agentes envolvidos na cadeia de distribuição dos combustíveis, como refinarias, distribuidoras e postos de gasolina, também impactam os preços. Essas margens são determinadas pela concorrência, custos operacionais, logística e estrutura do mercado, e podem variar de acordo com a região. Além desses fatores, políticas governamentais, subsídios, regulações e até mesmo eventos climáticos também podem influenciar os preços dos combustíveis. Cada país tem sua própria dinâmica e conjuntura que afetam o mercado de combustíveis, resultando em variações nos preços ao longo do tempo. Para acompanhar todas as decisões governamentais que impactam diretamente o mercado dos combustíveis, fale com a nossa equipe de especialistas. A Inteligov monitora todas as movimentações do Poder Legislativo e Executivo, além de te informar sobre as atualizações dos órgãos reguladores com eficiência. Agende já uma demonstração e conheça as nossas soluções.
- A Importância da Geopolítica nas Relações Governamentais
Vivemos em um mundo interconectado, onde diversas variáveis podem impactar as relações econômicas, culturais e políticas entre diferentes países. Portanto, compreender as dinâmicas geopolíticas é essencial para os profissionais de relações institucionais e governamentais (RIG). Assim, poderão moldar estratégias, identificar oportunidades e vencer os desafios do cenário internacional. Neste artigo, vamos explorar a relação entre a geopolítica e as relações governamentais, o cenário geopolítico no Brasil e o papel das organizações internacionais. A interação entre a geopolítica e as relações governamentais A geopolítica é um campo de estudo que analisa a interação entre o espaço geográfico e os assuntos políticos, econômicos e sociais. Ela desempenha um papel crucial na condução das relações governamentais ao redor do mundo. Em primeiro lugar, a geopolítica fornece um quadro estratégico para os governos entenderem a distribuição de poder e recursos globais. Esses estudos servem para examinar fatores como localização geográfica, fronteiras, recursos naturais e características físicas de um país ou região. A partir desses elementos, é possível determinar a posição e a influência de um país na arena internacional. Isso faz com que seja mais fácil moldar suas políticas externas e suas relações com outros governos. Além disso, a geopolítica desempenha um papel fundamental na determinação das alianças e parcerias entre os governos. Ou seja, os interesses estratégicos e geoeconômicos podem aproximar ou distanciar nações. Por exemplo, países que compartilham fronteiras ou têm recursos complementares podem estabelecer acordos de cooperação para promover o desenvolvimento mútuo. Então, na prática, a compreensão da geopolítica é crucial para os profissionais de RIG, pois ela permite identificar e antecipar as motivações e interesses dos diferentes atores geopolíticos. Ao considerar a geografia, os recursos e as estratégias das nações, é possível estabelecer parcerias, mitigar conflitos e promover os interesses nacionais. Já há algumas décadas, a maior complexidade do cenário político global e o crescimento dos mercados emergentes, impulsionados pelo processo de globalização, passaram a afetar diretamente companhias do mundo todo. Por isso, as organizações se viram obrigadas a fortalecer as relações estabelecidas com diferentes governos, a fim de solucionar questões legais e regulatórias. E, uma das maneiras mais eficazes de atuar na mitigação desses riscos é por meio das relações governamentais. No entanto, para que sejam bem sucedidos, é fundamental que os profissionais de relações governamentais estabeleçam interações com entidades que também atuem fora das esferas governamentais. Dessa forma, é possível ampliar a defesa de interesses para diferentes stakeholders, cujas decisões podem impactar diferentes mercados, nacionais e internacionais. Para além de órgãos do governo, a atenção desses profissionais deve estar focada em fornecedores, sindicatos, imprensa, clientes e associações. Como exemplo, um dos temas recentes mais discutidos por profissionais de relações governamentais, e que pode causar um impacto importante para o Brasil no cenário global, é a regulamentação do lobby no país. Isso porque a regulamentação da atividade de lobby é um dos pré-requisitos para que o Brasil passe a integrar a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), uma das principais organizações internacionais do mundo. O papel das organizações internacionais na geopolítica As organizações internacionais são estruturas criadas por meio de acordos e tratados entre países para promover a cooperação, facilitar o diálogo e abordar questões de interesse comum. Por meio de reuniões com representantes de cada país membro, as organizações internacionais podem atuar no monitoramento de resolução de conflitos, cumprimento de acordos, além de contribuírem para o desenvolvimento mundial. Existem várias organizações e grupos de países que se reúnem para discutir os cenários globais e colaborar em questões de interesse mútuo. Alguns dos principais grupos são: Organização das Nações Unidas (ONU): A ONU é a organização internacional mais ampla e abrangente, composta por 193 países membros. Através da Assembleia Geral e do Conselho de Segurança, a ONU aborda uma ampla gama de questões globais, como paz e segurança, direitos humanos, desenvolvimento sustentável e cooperação internacional. União Europeia (UE): A UE é uma união política e econômica composta por 27 países membros, localizados principalmente na Europa. Os líderes da UE se reúnem regularmente para discutir questões relacionadas à governança da União Europeia, políticas comuns e relações externas. G20: O Grupo dos Vinte é composto pelas principais economias desenvolvidas e emergentes do mundo. Além dos membros do G7, inclui também a União Europeia e países como Brasil, China, Índia, Rússia, África do Sul e outros. O G20 se reúne anualmente para discutir questões econômicas, financeiras e de desenvolvimento global. BRICS: O grupo BRICS é composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Essas economias emergentes se reúnem regularmente para discutir questões econômicas, políticas e de cooperação entre si. Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE): A OCDE é uma organização composta por 38 países membros, que visa promover políticas econômicas e sociais para melhorar o bem-estar dos países membros e da comunidade global. A OCDE realiza reuniões regulares para discutir uma ampla gama de questões relacionadas ao desenvolvimento econômico e social. G7: O Grupo dos Sete é composto pelos sete países mais industrializados do mundo: Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Japão. Os líderes dessas nações se reúnem anualmente para discutir questões econômicas, políticas e de segurança global. Esses são apenas alguns exemplos dos grupos de países que se reúnem para discutir cenários globais. Existem também outras organizações regionais, grupos de cooperação econômica e políticas, bem como fóruns multilaterais que tratam de questões específicas, como comércio internacional, segurança, direitos humanos e objetivos sustentáveis para diversos países. O cenário geopolítico no Brasil O Brasil, como uma das maiores economias e potências regionais, e terceiro maior produtor de alimentos do mundo, está imerso em um cenário geopolítico dinâmico e desafiador. Sua posição geográfica estratégica na América do Sul, com extensas fronteiras e vastos recursos naturais, influencia diretamente suas relações governamentais e suas políticas externas. No contexto regional, o Brasil busca consolidar sua liderança sul-americana, promovendo a integração e a cooperação com os países vizinhos. A diplomacia brasileira tem buscado fortalecer organizações regionais, como o Mercosul e a União de Nações Sul-Americanas (UNASUL), para impulsionar o desenvolvimento econômico e a estabilidade política na região. Ademais, o governo brasileiro também tem buscado expandir seus horizontes para além das fronteiras regionais, buscando uma presença global mais significativa. Isso revela uma agenda internacional focada em estreitar laços com parceiros estratégicos. Somente nos primeiros 100 dias de governo, o presidente da República se reuniu com lideranças dos Estados Unidos, França, Alemanha, Espanha, Portugal, Japão e Ucrânia, demonstrando um esforço em ampliar sua influência no cenário internacional. Os desafios também fazem parte do cenário geopolítico brasileiro. Questões como a preservação da Amazônia, a gestão dos recursos naturais, as disputas territoriais e as tensões políticas internas afetam a posição e a imagem do Brasil no âmbito internacional. Lidar com esses desafios requer uma análise cuidadosa da geopolítica e uma abordagem estratégica para garantir os interesses nacionais e promover relações governamentais eficazes. Para que você esteja sempre por dentro das decisões governamentais que afetam as relações internacionais, a Inteligov monitora todas as movimentações políticas que você precisa acompanhar. Entre em contato com os nossos especialistas e veja quais soluções nós oferecemos para o seu negócio!
- O que é uma CPI?
As CPIs, ou Comissões Parlamentares de Inquérito, são um instrumento de investigação utilizado pelo Poder Legislativo para apurar fatos que possam afetar a vida pública. Ou seja, além de analisar projetos e criar novas leis, o Legislativo tem a responsabilidade de fiscalizar e investigar a administração pública, inclusive as ações do Poder Executivo. Esses instrumentos de fiscalização e controle do poder público são essenciais para manter a ordem e organização dos processos democráticos. Isso porque as CPIs podem resultar em mudanças na legislação e na punição de agentes públicos que não respeitaram as normas constitucionais estabelecidas. Essas comissões são formadas por parlamentares da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal para cumprirem um objetivo definido, além de atuarem com prazo de validade. Geralmente esses grupos são formados assim que alguma irregularidade é observada no âmbito político, como atos de corrupção. A abertura das CPIs Para que uma CPI seja instaurada, é necessário fazer um pedido de abertura, ou requerimento. Esse pedido precisa ser assinado por um terço dos membros da Casa Legislativa correspondente. No caso de não haver assinaturas suficientes, o autor pode tentar aprovar a CPI por meio de apreciação do Plenário. O pedido de abertura de uma CPI precisa conter a descrição clara do fato a ser investigado, ou fato determinado, e um prazo para que se findem as atividades. É comum que as CPIs tenham duração de 120 dias, podendo ser prorrogadas por até 60 dias a mais da data combinada. Geralmente, as investigações são conduzidas por um presidente, um relator e membros designados pelos partidos com representação na Casa. Os membros costumam ser indicados pelos próprios partidos políticos, sempre respeitando o critério de proporcionalidade. Então, quanto mais representantes ocuparem cadeiras na Casa, mais membros o partido terá na comissão. Existem também as Comissões Parlamentares Mistas de Inquérito (CPMIs), que são formadas por deputados e senadores. Além disso, as Assembleias Legislativas e as Câmaras de Vereadores também podem instaurar CPIs, quando se provar um tema com a devida relevância. Como funcionam as CPIs? O funcionamento das CPIs é regido por normas próprias, que estabelecem prazos e procedimentos para a realização das investigações. No Brasil, as CPIs são regulamentadas pela Constituição Federal e também pelo regimento interno das Casas Legislativas. De acordo com a Constituição, as CPIs têm poder de investigação próprio das autoridades judiciais, podendo realizar diligências, ouvir pessoas e requisitar informações e documentos de órgãos públicos e particulares. As CPIs também podem determinar a condução coercitiva de testemunhas que se recusarem a prestar depoimento, além de poderem solicitar a quebra de sigilo bancário, fiscal e até mesmo o telefônico. No entanto, todas as diligências, audiências externas, quebras de sigilo, convocações e depoimentos devem ser aprovadas pelo Plenário da CPI para terem andamento. Assim que os trabalhos da comissão são finalizados, a comissão deve apresentar um relatório de conclusão. Este documento pode se tratar de uma apresentação de novo projeto ou de uma investigação encaminhada ao Ministério Público, órgão responsável por promover a responsabilização civil ou criminal dos indiciados. Quais os possíveis resultados de uma CPI? O resultado de uma CPI pode variar dependendo das suas conclusões e recomendações finais. Em geral, as CPIs podem resultar em diversas consequências, tais como: Recomendações legislativas: A CPI pode recomendar a criação de leis ou a modificação de normas já existentes para prevenir a ocorrência de fatos semelhantes no futuro. Ações judiciais: A CPI pode encaminhar suas conclusões ao Ministério Público ou a outras autoridades judiciais para que sejam tomadas as medidas legais cabíveis. Essas medidas podem incluir a abertura de processos criminais, cíveis ou administrativos contra pessoas ou empresas envolvidas nos fatos investigados. Afastamento de autoridades: Se as investigações apontarem irregularidades ou crimes cometidos por autoridades públicas, a CPI pode recomendar o afastamento dessas pessoas de seus cargos, com base na Constituição e nas leis do país. Indenizações: Em casos de prejuízos financeiros causados a pessoas ou empresas, a CPI pode recomendar o pagamento de indenizações aos responsáveis. É importante ressaltar que, embora as CPIs tenham poderes para investigar e apurar fatos, suas conclusões e recomendações não têm caráter vinculante. Isso quer dizer que as autoridades e instituições competentes podem ou não acatar as recomendações da CPI, dependendo da análise das provas e da interpretação das leis aplicáveis. No entanto, as conclusões de uma CPI podem ter grande impacto na opinião pública e na reputação dos envolvidos nos fatos investigados. Algumas CPIs acabam ganhando maior repercussão no país por se tratarem de irregularidades, crimes e fatos que comprometem a administração pública e a sociedade de forma geral. Alguns exemplos são: CPI do Banestado (2003): A CPI do Banestado foi instalada em 2003 para investigar as remessas ilegais de dinheiro para o exterior por meio do Banco do Estado do Paraná (Banestado). A investigação apurou que cerca de US$30 bilhões foram enviados de forma irregular, envolvendo diversas empresas e pessoas físicas. CPI da Petrobras (2014): A CPI da Petrobras foi instalada para investigar o esquema de corrupção envolvendo a empresa estatal de petróleo. A investigação, conhecida como Operação Lava Jato, revelou a existência de um esquema bilionário de pagamento de propina envolvendo a Petrobras, empresas contratadas e políticos. CPI da Covid-19 (2021): A CPI da Covid-19, exemplo mais recente, foi criada para investigar as ações e omissões do governo federal e de estados e municípios durante a pandemia do novo coronavírus. A CPI apura a falta de insumos, atrasos na compra de vacinas e a condução da política de saúde durante a pandemia. Essas são apenas algumas das CPIs que tiveram grande repercussão no Brasil. Recentemente, uma comissão foi formada para investigar os atos de vandalismo cometidos contra os Três Poderes, conhecida como a CPI do 08 de janeiro. Acompanhar as investigações conduzidas pelas CPIs é importante para o cenário governamental, pois os fatos apresentados podem afetar a popularidade de parlamentares e impactar pautas de diversos grupos de interesse. A Inteligov torna o processo de monitoramento de dados governamentais muito mais fácil e rápido. Se você precisa acompanhar quais são os assuntos que movimentam a política, fale já com a nossa equipe. Agende uma demonstração e descubra os benefícios da Inteligov para as suas estratégias!
- Governança, segurança jurídica e tecnologia: como estão relacionadas?
A tecnologia assumiu um papel fundamental dentro dos conceitos ESG. Se focarmos apenas na esfera ambiental, a tecnologia vem sendo utilizada de diversas formas para promover a sustentabilidade nas empresas. Não raro, vemos organizações adotarem algum sistema de energia renovável, como solar ou eólica, ou implementarem mecanismos para a redução de emissão de carbono. Monitorar o uso de recursos naturais, como água e energia, e identificar oportunidades de redução de desperdício também parecem ser atividades que a tecnologia tem facilitado para as empresas preocupadas em fortalecer uma política sustentável. Já no aspecto social, a cada dia surgem inovações capazes de contribuir para a promoção da diversidade e inclusão nos times empresariais. Ferramentas de recrutamento e seleção baseadas em inteligência artificial, por exemplo, desde que mitigados seus próprios biases, podem minimizar efeitos como preconceitos e discriminações na seleção de candidatos, aumentando a representatividade das minorias. Muitas vezes, a capacitação de colaboradores também fica a cargo de recursos tecnológicos, que por meio de treinamentos online e ferramentas digitais promovem o desenvolvimento de habilidades e competências. É importante compreender também os benefícios da utilização de tecnologia para a governança corporativa, mas antes disso vamos entender alguns dos problemas mais frequentes enfrentados por empresas que não têm ações de governança bem definidas. Em primeiro lugar vale destacar a falta de transparência. Ao mesmo tempo em que a transparência é um dos princípios da governança corporativa, a falta de processos transparentes é um dos maiores causadores de impactos negativos em organizações de todo o país. Isso significa que empresas que querem crescer de maneira sustentável devem basear as suas estratégias apoiadas em um planejamento que contenha todas as informações sobre a real condição do negócio. No entanto, não se trata apenas de levantar indicadores financeiros e de risco. Nesse sentido, é necessário mapear todos os outros potenciais cenários de crises, como a falta de investimentos em áreas essenciais ao empreendimento, controle das normas de regulação e a realização de auditorias independentes. Qualquer deslize que seja ocasionado pela deficiência na transparência de informações, pode ser compreendido como uma brecha de governança corporativa. Mesmo com processos transparentes, outra prática comum que pode levar empresas a enfrentarem graves problemas é a falta de fiscalização. Frequentemente os executivos estão focados em determinar padrões, regras e uma cultura interna que estejam de acordo com o que foi estabelecido pelas boas práticas de governança. Porém, caso não aconteça o monitoramento do cumprimento desses processos, de nada adianta o rigor em implementar essas medidas. Um dos casos que melhor pode ilustrar os danos causados pela falta de transparência e de fiscalização é o rompimento da barragem de Brumadinho, em 2015. A tragédia ocorrida no município mineiro caracteriza os efeitos máximos do não cumprimento de normas de compliance e de leis que disciplinam não apenas as relações entre empresas e governo, mas todos os atores-chave sociais e econômicos. Vale salientar que o não cumprimento das normas reguladoras, mesmo que por motivos muito diferentes - do desconhecimento das leis vigentes à própria corrupção -, resultarão em consequências legais e, muito provavelmente, os desdobramentos serão suficientes para abalar a reputação da empresa por muitos anos. Isso, no melhor dos cenários. Mesmo que consigam se manter em funcionamento, muitos negócios não conseguem retomar a confiança de parceiros e investidores. O mais comum, é que acabem enfrentando desafios constantes para reaver alguma segurança jurídica, perdendo valor do negócio e prejudicando a sua relevância no mercado. Então, depois de verificar os problemas mais frequentes de uma governança corporativa ineficaz, podemos ter algumas ideias sobre como a tecnologia pode ser importante para a transparência e eficiência das operações. Todas as empresas contam hoje com tecnologias como blockchain, inteligência artificial e big data. A questão é utilizá-las para aumentar a transparência das suas operações, garantindo que as informações relevantes sejam compartilhadas de forma segura e confiável com os stakeholders envolvidos. Além disso, a tecnologia pode ser utilizada para monitorar e fiscalizar o cumprimento das políticas implementadas. A automação de processos, por exemplo, pode reduzir a possibilidade de erros humanos e assegurar que os procedimentos internos estejam em conformidade com as normas e regulamentos aplicáveis. A detecção de outliers pode permitir a rápida identificação de condutas em descompasso com políticas de integridade. Por fim, empresas comprometidas em adotar boas práticas de governança, aliadas à tecnologia, podem se beneficiar ao protegerem os direitos e interesses de todos os envolvidos nas operações, aumentando a confiança de investidores e reduzindo o risco de litígios e conflitos.
- O que é a economia criativa?
A economia criativa é um conceito que vem ganhando cada vez mais espaço no mundo empresarial. Ela é baseada no uso da criatividade e da propriedade intelectual como recursos para gerar valor econômico, social e cultural. Essa economia é formada por setores que vão desde a produção artística e cultural até a tecnologia e design, e é capaz de gerar empregos, fomentar a inovação e contribuir para o desenvolvimento socioeconômico. O termo "economia criativa" surgiu no Reino Unido, em 1997, com o objetivo de descrever as atividades que combinam criatividade, cultura e tecnologia. Desde então, o conceito vem sendo adotado em diferentes partes do mundo, como no Brasil, que vem investindo cada vez mais nesse setor. De acordo com a pesquisa da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) sobre o assunto, de 2017, a economia criativa movimenta R$171,5 bilhões, além de ter gerado mais de 837 mil empregos formais no Brasil naquele ano. Isso mostra a sua importância como uma nova forma de desenvolvimento econômico e social. Entre os principais setores da economia criativa, podemos citar: Patrimônio natural e cultural: inclui atividades relacionadas à preservação, promoção e divulgação do patrimônio histórico, artístico e cultural, como museus, paisagens culturais e patrimônios naturais. Espetáculos e celebrações: envolve a realização de eventos artísticos, festivais, feiras e espetáculos de artes cênicas, entre outros. Artes visuais e plásticas: atividades que envolvem a produção de obras de arte, artesanatos, pinturas, fotografia e esculturas. Livros e produções: setor que engloba a produção de livros, jornais e revistas, além de espaços como bibliotecas. Setor audiovisual e mídias interativas: envolve a produção de cinema e vídeo, televisão, rádio, internet e videogames. Design e serviços criativos: abrange atividades de design gráfico, design de moda, paisagismo e serviços de arquitetura. Um dos exemplos de sucesso da economia criativa no Brasil é a empresa Osklen, fundada em 1989 pelo empresário Oskar Metsavaht. Com uma proposta de moda sustentável e inovadora, a marca se destaca no mercado nacional e internacional, tendo lojas em diversos países. A empresa emprega cerca de 600 pessoas diretamente e outras 1.200 de forma indireta, gerando impacto econômico em toda a cadeia produtiva. Alguns outros cases de sucesso da economia criativa incluem o Nubank, que criou uma conta digital sem tarifas; a marca de moda sustentável Insecta Shoes; e o aplicativo de transporte 99. Esses exemplos mostram a diversidade de setores que podem ser incluídos na economia criativa e como ela pode ser aplicada em diferentes contextos. Os desafios da economia criativa A economia criativa é vista como um dos principais motores do empreendedorismo. Por ser um tema que abrange a diversos setores, o conceito pode ser definido como um processo que faz uso da criatividade para que as pessoas explorem valor econômico em atividades que ainda não tiveram todo o seu potencial trabalhado. Diferente da economia tradicional, a economia criativa tem foco na geração de valor simbólico, cultural e emocional, além do valor financeiro. Ela é orientada pela criatividade e inovação, e não apenas pela produção em larga escala e pela maximização de lucros. E, por mais que a economia criativa sirva para contribuir para o desenvolvimento econômico e social de várias maneiras, esse tipo de economia enfrenta muitos desafios no Brasil e no mundo. O principal deles é a falta de financiamento e de políticas públicas adequadas para incentivar e apoiar o setor. Uma das principais razões é a falta de compreensão por parte das instituições financeiras e governamentais sobre o potencial econômico e social da economia criativa. Por muito tempo, acreditava-se que a economia criativa não era uma área importante o suficiente para receber investimentos significativos. Além disso, a própria natureza da economia criativa pode torná-la difícil de entender e avaliar. A criatividade é uma área que muitas vezes é vista como subjetiva, o que dificulta sua mensuração e análise de retorno sobre investimento. Outro obstáculo é a falta de coordenação e colaboração entre as diversas agências governamentais que lidam com o tema. Muitas vezes, a economia criativa é tratada de forma isolada e não recebe a devida atenção em políticas públicas mais amplas, que poderiam incentivar e estimular a inovação em diversos setores. Por fim, há também a necessidade de proteção dos direitos autorais e da propriedade intelectual, que muitas vezes são negligenciados em relação aos produtos e serviços criativos. Sem essa proteção, muitos empreendedores criativos não têm o incentivo adequado para investir em novas ideias, o que prejudica o desenvolvimento do setor. No entanto, apesar desses desafios, o setor da economia criativa tem sido cada vez mais reconhecido e valorizado como um motor importante para o desenvolvimento econômico e social em todo o mundo. Com o aumento da demanda por produtos e serviços criativos, espera-se que haja mais investimentos e políticas públicas que apoiem o setor e estimulem a sua expansão. As tendências da economia criativa Com o advento da tecnologia e o surgimento de novos modelos de negócios, a economia criativa vem se consolidando como uma das principais forças da economia mundial. Por isso, é fundamental acompanhar as tendências e perspectivas para o futuro do setor, destacando novos modelos de negócios e inovações. Um dos principais impulsionadores da economia criativa é a inovação tecnológica. Com o avanço das tecnologias digitais, novas oportunidades de negócios surgem a cada dia, oferecendo novas possibilidades para empreendedores e profissionais do setor. Por exemplo, plataformas de streaming de música, como o Spotify, se tornaram um dos principais canais de distribuição para artistas independentes, permitindo que eles alcancem um público global sem a necessidade de um grande investimento em marketing. Outra tendência que vem se destacando na economia criativa é a colaboração. Cada vez mais, empresas e profissionais do setor estão buscando parcerias e colaborações para desenvolver projetos inovadores. Essa tendência é impulsionada pela necessidade de se criar soluções mais integradas e multidisciplinares, que envolvam diferentes áreas da economia criativa. Por exemplo, uma marca de moda pode se associar a um artista visual para desenvolver uma campanha publicitária mais criativa e impactante. Além disso, os novos modelos de negócios estão transformando a forma como a economia criativa opera. Startups e empresas de tecnologia estão desenvolvendo soluções inovadoras para gerenciar direitos autorais, gerar receitas a partir de conteúdo digital e monetizar a criatividade. Para aproveitar essas tendências e impulsionar ainda mais a economia criativa, é importante que os profissionais de relações governamentais atuem de forma proativa. Eles podem ajudar na viabilização de políticas públicas que incentivem o desenvolvimento do setor, incluindo programas de financiamento, incentivos fiscais e regulamentações que protejam os direitos autorais e a propriedade intelectual. Além disso, esses profissionais podem atuar como pontes entre o setor criativo e o governo, buscando soluções para os desafios enfrentados pela economia criativa. É possível trabalhar em parceria com o setor para desenvolver propostas que atendam às necessidades de cada segmento e promovam o crescimento econômico e social. Para acompanhar o que já é discutido sobre a economia criativa, é necessário monitorar os projetos e propostas de forma estratégica. Assim, os profissionais envolvidos nos temas de interesse poderão apresentar dados e soluções interessantes para os stakeholders envolvidos no desenvolvimento do setor. Entre em contato com os nossos especialistas e veja como a Inteligov pode te atualizar sobre todas as proposições que afetam o setor da economia criativa. Dessa forma, sua organização poderá medir os riscos e as oportunidades de atuação!
- O uso das redes sociais nas estratégias de advocacy
A construção de políticas públicas eficazes não é uma tarefa fácil. É necessário considerar uma variedade de fatores e ouvir diferentes pontos de vista. Por isso, é fundamental dar voz aos diversos atores sociais envolvidos no processo, incluindo grupos de interesse e cidadãos comuns. Um dos principais objetivos do advocacy é jogar luz em grupos fundamentais e mobilizá-los para a defesa de seus interesses. Para isso, ter uma estratégia bem fundamentada é essencial para que as ações tenham o maior impacto possível. Nesse sentido, as redes sociais surgem como uma ferramenta poderosa. Elas permitem que as pessoas se conectem, compartilhem informações e ideias e se organizem para serem ouvidas. Com um bom planejamento e execução de estratégias por meio das redes sociais, é possível promover campanhas de advocacy e até mesmo influenciar decisões políticas. Neste artigo, vamos discutir a importância do uso das redes sociais nas estratégias de advocacy e apresentar algumas dicas para criar conteúdo relevante e engajador. Também vamos mostrar alguns cases de sucesso que demonstram o poder das redes sociais como ferramenta de advocacy. Principais redes sociais utilizadas para advocacy As redes sociais têm um papel fundamental no cenário atual, pois são uma das principais formas de comunicação e interação. Elas permitem que as pessoas se conectem com facilidade e alcancem um público muito maior do que seria possível por meio de outras mídias. Por essa razão, elas se tornaram uma ótima ferramenta para mobilizar e engajar pessoas em torno de causas e interesses comuns. Além disso, as redes sociais também oferecem uma grande variedade de recursos para criar conteúdo relevante e engajador, como vídeos, imagens e infográficos. Isso permite que as organizações e grupos de interesse envolvidos em advocacy possam criar campanhas atraentes e eficazes para chamar a atenção do público e incentivar a ação. Essas campanhas podem ser compartilhadas facilmente pelos usuários das redes sociais, o que amplia ainda mais o alcance e impacto das ações de advocacy. Existem várias redes sociais que podem ser utilizadas para advocacy, mas algumas são mais populares do que outras. As principais são: Facebook: Com quase 3 bilhões de usuários ativos, o Facebook é a maior rede social do mundo e pode ser a ferramenta certeira para mobilizar pessoas em torno de causas importantes. Twitter: O Twitter é conhecido por sua velocidade e alcance global. Ele é uma ótima opção para compartilhar informações rapidamente e engajar seguidores em torno de um assunto de interesse. Instagram: Com mais de 2 bilhões de usuários ativos, o Instagram é uma ótima opção para compartilhar imagens e vídeos que apoiem sua campanha de advocacy. LinkedIn: O LinkedIn é uma rede social profissional e pode ser utilizado para alcançar políticos, empresários e outras pessoas influentes em sua causa. Além das redes sociais mencionadas, tidas como as redes sociais mais tradicionais, existem outras plataformas que também podem ser utilizadas em estratégias de advocacy. Entre elas, podemos citar: TikTok: Essa rede social de compartilhamento de vídeos curtos tem ganhado popularidade nos últimos anos e vem se mostrando uma ferramenta útil para alcançar um público mais jovem. É possível criar vídeos com conteúdo educativo e informativo sobre questões importantes, como direitos humanos, meio ambiente e saúde pública. Reddit: Essa rede social de fóruns online permite que os usuários discutam e compartilhem informações sobre uma ampla variedade de tópicos. Os grupos de discussão, ou subreddits, podem ser utilizados para criar comunidades em torno de questões específicas, onde é possível trocar informações e engajar pessoas para a defesa de causas importantes. YouTube: O YouTube é uma plataforma de compartilhamento de vídeos que pode ser usada para criar conteúdo educativo e informativo sobre questões importantes. É possível criar canais e playlists de vídeos relacionados a um tema específico, aumentando o alcance das ações de advocacy. Embora não seja considerada uma rede social tradicional, mas um aplicativo de troca de mensagens, o WhatsApp é uma plataforma amplamente utilizada em todo o mundo. Ele pode ser utilizado para criar grupos de discussão e mobilizar pessoas em torno de questões políticas e sociais importantes. Conteúdo para estratégias de advocacy nas redes sociais Uma vez que você já sabe qual é a rede social que vai usar para garantir engajamento na sua causa, é importante seguir alguns passos para se ter certeza de que vai alcançar os seus objetivos. Assim como as ações de lobby, as ações de advocacy também precisam de um direcionamento para a definição do que você quer conseguir ao final de sua campanha. Então, antes de criar o seu conteúdo, responda às seguintes perguntas: Qual o problema eu quero resolver? Qual a mudança que eu quero gerar? Quem são os meus influenciadores e opositores? Quais os recursos e ferramentas que eu preciso para a criação do meu conteúdo? Após responder a essas perguntas, monte uma narrativa que vai ajudar o seu público a se identificar com a sua campanha. Para isso, construa uma base de conhecimento a partir de dados que expliquem o problema e a necessidade de solucioná-lo. Também é importante que as suas mensagens sejam claras e objetivas, facilitando o entendimento e aumentando o alcance para o maior número possível de visualizadores. Tendo isso em mente, você poderá construir conteúdos em formatos variados como: Vídeos: Os vídeos são uma ótima forma de envolver o público e podem ser utilizados para contar histórias, mostrar evidências e chamar à ação. Imagens: As imagens podem ser utilizadas para ilustrar os efeitos da causa em questão ou destacar a importância da mesma. Infográficos: Os infográficos são uma forma visual de apresentar informações complexas de forma clara e fácil de entender. Artigos: Os artigos podem ser utilizados para explicar a causa em detalhes, destacar soluções e promover eventos. Cases de sucesso de advocacy nas redes sociais Existem muitos exemplos de cases de advocacy que utilizaram as redes sociais como ferramenta para mobilizar e influenciar a opinião pública. Alguns deles são: Movimento #MeToo O movimento #MeToo começou como uma hashtag no Twitter em 2017 e rapidamente se espalhou para outras redes sociais. A campanha foi criada para aumentar a conscientização sobre o assédio sexual e encorajar as vítimas a compartilhar suas histórias. O movimento levou à queda de vários homens poderosos em Hollywood e em outras indústrias. Campanha contra o racismo no futebol Em 2021, jogadores de futebol da Premier League, a liga inglesa de futebol, fizeram uma campanha contra o racismo nas redes sociais. Eles postaram fotos em preto e branco com a hashtag #Enough para denunciar o racismo no futebol e encorajar ações contra ele. A campanha ajudou a conscientizar o público sobre a questão do racismo no esporte e incentivou as autoridades a tomar medidas para combatê-lo. Campanha contra a violência policial O movimento Black Lives Matter começou em 2013 após a morte de Trayvon Martin, um jovem negro morto a tiros por um segurança voluntário em Sanford, Flórida. O movimento ganhou força nas redes sociais em 2020, após o assassinato de George Floyd pela polícia em Minneapolis, Minnesota. Os protestos e campanhas nas redes sociais levaram à implementação de mudanças significativas nas políticas policiais em todo o mundo. É importante lembrar que a escolha das redes sociais a serem utilizadas em estratégias de advocacy deve levar em conta o perfil do público-alvo e o tipo de conteúdo que será produzido. Cada plataforma tem suas particularidades e requer uma abordagem diferente para alcançar resultados positivos. A equipe Inteligov está sempre em busca de novidades e metodologias que podem te ajudar nas suas estratégias de relações governamentais. Todas as informações sobre as movimentações na política podem ser acessadas pela nossa plataforma. 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- O que é o arcabouço fiscal?
O novo conjunto de regras responsáveis por regular as finanças públicas do Brasil está prestes a ser encaminhado para apreciação do Congresso Nacional. Essas medidas configuram o arcabouço fiscal, ou o “conjunto de normas que definirá a maneira como o governo administra as suas despesas". Fundamental para garantir o equilíbrio no orçamento público, a proposta de um novo arcabouço fiscal vem sendo discutida pelo atual governo desde o início do mandato. Desde a sua campanha eleitoral, o presidente Lula (PT), já vinha sinalizando que as regras do teto de gastos atual estavam defasadas. Inclusive, chegou a citar que os gastos públicos excluíam as necessidades da população de baixa renda. Ainda no fim de 2022, antes mesmo da posse do novo governo, o Congresso aprovou a Proposta de Emenda Constitucional que determinava um novo limite para o teto de gastos. Essa proposta ficou conhecida como a PEC da Transição. A PEC da Transição surgiu para que fosse possível alterar as regras da proposta orçamentária de 2023. Sem que houvesse essa alteração constitucional, não seria possível manter o valor de R$600,00 endereçados ao Bolsa Família, e nem executar o reajuste do salário mínimo. Ainda de acordo com o texto aprovado da PEC, o governo teria que apresentar, por meio de projeto de lei complementar, um novo conjunto de regras para substituir as normas fiscais atuais. O prazo para a apresentação das medidas foi estipulado para até 31 de agosto de 2023. Desde que assumiram seus cargos, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e Simone Tebet (MDB), ministra do Planejamento, são os responsáveis por assumir o processo que desenha o novo arcabouço. A primeira versão do novo conjunto de regras fiscais já foi apresentada e validada pelo presidente Lula. Segundo Haddad, o texto passa agora por revisões técnicas para ser apresentado aos parlamentares. O objetivo do novo arcabouço fiscal Além de manter um planejamento saudável e estabilidade econômica, o novo arcabouço fiscal visa garantir um crescimento econômico sustentável. Isso quer dizer que ter uma maior previsibilidade para as contas públicas está entre os principais objetivos da nova proposta. Na prática, o que o governo precisa para equilibrar suas receitas e despesas é prever quanto custará para financiar os serviços públicos, ao mesmo tempo em que deve manter a dívida do país sob controle. De acordo com o texto apresentado, os principais pontos da proposta visam questões como: A promessa de zerar o déficit primário em 2024, com superávit de 0,5% do PIB em 2025 e 1% em 2026; O limite de crescimento da despesa federal a 70% da variação da receita dos 12 meses anteriores (gastos precisam crescer menos do que a arrecadação); A previsão de um piso e um teto para o crescimento da despesa primária, com intervalos entre 0,6% e 2,5% do PIB ao ano. O ministro da Fazenda afirmou que a proposta é uma combinação do que há de melhor na Lei de Diretrizes Orçamentárias e o teto de gastos atual, implementado no governo do ex-presidente Michel Temer. As regras combinadas mostram que, quanto maior o crescimento do PIB e da arrecadação, maior será o limite de gastos públicos. A expectativa é que com o novo arcabouço haja o equilíbrio das contas públicas do país, que hoje estão no vermelho. Além de aumentar as condições adequadas ao crescimento socioeconômico, espera-se que o novo arcabouço fiscal traga maior credibilidade e segurança jurídica para o Brasil. Ainda de acordo com Haddad, ao controlar o descontrole dos gastos públicos, reduzindo o déficit primário, o governo possibilita a criação de um ambiente econômico mais favorável para investidores da iniciativa privada. Esse é um dos maiores desafios do governo, já que o mercado tem se mostrado inseguro em relação à instabilidade financeira do país. E, como uma forma de beneficiar a sociedade, espera-se também que o novo arcabouço fiscal dê condições para que o governo encaminhe recursos para as políticas públicas que já existem, e possibilite a criação de novos programas. O novo arcabouço fiscal no Congresso Depois de ter validado a proposta junto ao presidente Lula, Haddad reuniu-se com parlamentares e com Alexandre Padilha (PT), ministro de Relações Institucionais. Padilha afirmou que a proposta deve ser bem recebida em ambas as Casas, aumentando a expectativa do governo por uma tramitação rápida. Já na visão de alguns especialistas da área das ciências políticas, fazer com que o novo arcabouço fiscal seja aprovado pode ser o primeiro grande desafio do governo Lula em relação ao Congresso Nacional. Isso porque, além da apreciação de um novo conjunto de regras fiscais, outra pauta com amplo destaque deve ser avaliada pelos parlamentares: a Reforma Tributária. A proposta de modernização do sistema tributário nacional também pode impactar diretamente as contas públicas da União, portanto exigirá uma forte atuação da base política do governo Lula. Seguindo a sequência do processo legislativo, a proposta do novo arcabouço fiscal deverá passar pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, presidida por Rui Falcão (PT-SP), e em seguida será avaliada pela Comissão de Finanças e Tributação, sob liderança de Paulo Guedes (PT-MG). Se aprovada pelas comissões, vai ao plenário para votação, e caso alcance o mínimo de 257 votos, segue para apreciação do Senado. Entre os senadores, a proposição precisa de, ao menos, 41 votos favoráveis para ser aprovada em turno único. Se você precisa acompanhar as próximas movimentações da proposta do novo arcabouço fiscal, ou de outros temas do seu interesse, entre em contato com a nossa equipe. A Inteligov te deixa bem informado sobre todas as decisões governamentais que impactam a sua operação. 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- As relações entre o governo e o setor privado no Brasil
As relações entre o governo e o setor privado no Brasil são fundamentais para o desenvolvimento econômico do país. A parceria entre esses dois setores é vista como um dos pilares para a construção de uma economia forte e competitiva. No entanto, essas relações têm sido marcadas por desafios e conflitos que têm afetado o crescimento econômico e o bem-estar da população. Um dos principais desafios é a falta de transparência e ética na relação entre o governo e as empresas. A corrupção e as práticas antiéticas são problemas recorrentes que prejudicam a concorrência e a igualdade de oportunidades no mercado. Além de afetar negativamente a confiança de investidores e da sociedade em geral. Dessa forma, é de extrema importância que os profissionais da área das Relações Institucionais e Governamentais (RIG) conheçam o funcionamento da gestão pública. Assim, serão capazes de desenvolver as suas atividades de forma técnica e transparente, contribuindo para o equilíbrio entre o interesse público e o privado. Este equilíbrio acontece quando há cooperação entre as duas esferas. Ou seja, quando os agentes públicos determinam ações visando o interesse coletivo, ao mesmo tempo em que essas ações promovem ganhos ao mercado. E, embora a parceria entre esses dois setores seja vista como um benefício no momento de viabilizar projetos, há uma série de regras, burocracias e procedimentos que devem ser seguidos. Tanto pelas empresas privadas quanto pelas organizações públicas. Os princípios da administração pública A administração pública direta é constituída pelos órgãos integrantes da estrutura do poder executivo, como ministérios, secretarias, departamentos, autarquias e fundações públicas. Ou seja, é o conjunto de órgãos e entidades que formam a estrutura básica do Estado e são responsáveis pela elaboração e execução de políticas públicas. Já a administração pública indireta é formada pelas entidades que possuem personalidade jurídica própria e autonomia administrativa, financeira e patrimonial. Elas são criadas pelo Estado para desempenhar atividades específicas e complementares às atribuições da administração pública direta, como empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações. Em tese, enquanto a administração direta é responsável pelas funções típicas do Estado, a administração indireta tem como objetivo prestar serviços públicos em áreas específicas, além de fomentar o desenvolvimento econômico do país. Além disso, a administração pública direta é regida pelo direito público, enquanto a indireta é regida pelo direito privado, o que significa que as empresas públicas, por exemplo, estão sujeitas às leis e normas que regem as empresas privadas. Previstos pela Constituição Federal de 1988, os princípios da administração pública são um conjunto de valores e normas que orientam o exercício das funções administrativas, com o objetivo de garantir o comprometimento com o interesse público. São eles: Legalidade: significa que a administração pública deve atuar sempre em conformidade com a lei, respeitando seus limites e objetivos; Impessoalidade: significa que a administração pública deve tratar todas as pessoas com igualdade, sem favorecimentos ou discriminações; Moralidade: significa que a administração pública deve pautar sua conduta de acordo com os valores éticos e morais, buscando sempre a integridade e a honestidade em suas ações; Publicidade: significa que as informações referentes à administração pública devem ser acessíveis a todos os cidadãos, garantindo a transparência e o controle social; Eficiência: significa que a administração pública deve buscar a otimização dos recursos públicos e a melhoria da qualidade dos serviços prestados. Esses princípios são fundamentais para garantir uma gestão pública transparente, ética e eficiente, garantindo a boa relação entre o governo e o setor privado. A interação entre empresas e governo As empresas brasileiras têm seus próprios interesses e objetivos em relação ao governo. Em geral, essas organizações buscam políticas públicas que as ajudem a crescer e a se desenvolver, por meio de incentivos fiscais, financiamentos e outras medidas. Além disso, as empresas têm interesse em políticas que garantam a estabilidade econômica e política do país, pois isso afeta diretamente suas atividades comerciais. No entanto, nem sempre os interesses das empresas são os mesmos interesses do governo. Muitas vezes, as empresas buscam políticas que lhes deem vantagens competitivas em relação aos concorrentes, ou que protejam seus interesses específicos. Então, para que essas demandas ganhem visibilidade, existem diversas estratégias que podem facilitar a interação entre o setor privado e o governo. Confira como as empresas brasileiras podem atuar para defender seus interesses junto ao poder público: Participação em debates e discussões públicas: isso inclui participação em audiências públicas, consultas públicas e outras formas de consulta popular; Relacionamento com o governo: diversas empresas possuem uma equipe de relações governamentais dedicadas a essa função; Investimento em pesquisa e desenvolvimento: investir em pesquisa e desenvolvimento pode melhorar a posição competitiva no mercado; Responsabilidade social: desenvolvimento de iniciativas sociais e ambientais, com o objetivo de construir uma relação positiva com as comunidades locais e garantir a sustentabilidade das suas operações. Essas iniciativas incluem programas de educação, saúde e meio ambiente, bem como investimentos em infraestrutura e geração de empregos; Participação em associações do setor: Através dessas associações, a empresa pode se unir a outras empresas para defender seus interesses em conjunto. Para que seja viável colocar essas estratégias em ação, é fundamental que a sua organização tenha um profissional focado em acompanhar as discussões e decisões governamentais. A Inteligov foi desenvolvida para dar acesso a todas as informações que você precisa para montar um plano de defesa de interesses. Agende uma demonstração e confira as soluções que oferecemos para o seu setor!
- Marketing político: o que é e como é feito?
O marketing político é uma ferramenta utilizada por candidatos e partidos para conquistar votos e popularidade entre os possíveis eleitores. Trata-se de um conjunto de estratégias que tem como objetivo influenciar a opinião pública em relação a um candidato, partido ou ideologia política. Esse tipo de marketing existe há milhares de anos. Há registros que indicam atividades como essa ainda na antiguidade. Na Grécia antiga, por exemplo, ainda que de maneira pouco científica, os políticos já se dedicavam intensamente em desenvolver habilidades de oratória. Já os egípcios encontraram outra forma de se mostrarem como figuras de poder, realizando as suas obras “faraônicas”. Anos mais tarde, durante a Idade Média, os governantes europeus investiram na divulgação de suas imagens. Para isso, pagaram fortunas para terem seus retratos pintados por grandes artistas da época. Ou seja, na prática, nunca adiantou apenas estar na liderança. Sempre foi necessário mostrar quem era o líder e fazer com que as pessoas reconhecessem o seu poderio. E, muito embora já fosse possível ver resultados com essas ações, foi apenas nos anos 1950 que o marketing político foi oficialmente documentado. Mais precisamente, em 1952. O então candidato à presidência dos Estados Unidos, o general Dwight Eisenhower, contratou a agência publicitária BBDO para trabalhar a sua imagem durante a campanha eleitoral. O objetivo da agência era tornar o candidato em uma personalidade carismática, desvinculando aos poucos a sua imagem de general. Os eleitores deveriam ver o potencial de um presidente que traria sucesso ao futuro dos americanos. A agência passou então a utilizar técnicas para moldar a linguagem do candidato para as inserções de rádio e televisão. A verdade é que o avanço da tecnologia contribuiu para que o marketing político alcançasse um público cada vez maior. E essa construção de imagem deu certo. A agência conseguiu redirecionar a projeção que Eisenhower havia conseguido como um grande comandante do exército, para a figura de um administrador bem sucedido. Eisenhower foi eleito presidente naquele ano, e depois reeleito, em 1956. As diferenças entre o marketing político e as campanhas eleitorais Apesar de estarem relacionados, o marketing político e as campanhas eleitorais têm diferenças significativas. O marketing político costuma ser uma atividade contínua, pois visa a construção de uma imagem positiva do candidato junto à opinião pública. Ele tem como principal função criar uma relação de confiança entre o eleitor e o candidato fora do período eleitoral. Por exemplo, pode mostrar como o candidato atuou na construção de políticas públicas. Já as campanhas eleitorais são eventos temporários, que têm como objetivo a conquista de popularidade em um período específico, geralmente antes das eleições. O que não impede que vários recursos do marketing político sejam utilizados nas campanhas. No entanto, durante as campanhas eleitorais, é comum que sejam utilizadas técnicas mais agressivas de marketing. Algumas campanhas incluem ataques aos adversários e promessas grandiosas de mudanças imediatas. Um dos maiores casos de uma campanha eleitoral combinada ao marketing foi a corrida presidencial de 2008, nos Estados Unidos. A equipe de marketing da campanha de Barack Obama percebeu o potencial do engajamento político nas redes sociais e incluiu em suas estratégias. Hoje, já é praticamente impossível pensar em fazer uma campanha eleitoral, ou de marketing, sem contar com o engajamento das redes sociais. O WhatsApp, por exemplo, tem sido um recurso determinante para que diversos candidatos divulguem o seu trabalho. Porém, é importante ressaltar que, por se tratar de informações que impactam diretamente na escolha de tomadores de decisão na política, existem regras para que os dados e notícias sejam divulgados para a população. A Lei 9.504/97, conhecida como a Lei das Eleições, é responsável por determinar em que período é permitido realizar a campanha eleitoral e como deve ser feita a veiculação das propagandas. No entanto, em virtude da alta disseminação de fake news, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), publicou quais as normas vigentes para as eleições de 2022. São diversas regras que servem para atualizar a legislação eleitoral e impedir as infrações cometidas por candidatos, partidos, veículos de comunicação e eleitores. O que fazer para aperfeiçoar as estratégias de marketing político Pensando em promover a liderança política de um candidato, os profissionais de marketing político usam técnicas específicas. Conheça a seguir alguns exemplos: Pesquisa de mercado: o sucesso do marketing político acontece quando esses profissionais conseguem entender as necessidades, desejos e opiniões dos eleitores. Por isso, as pesquisas de mercado são fundamentais para conhecer o público-alvo que precisa ser impactado. Segmentação de mercado: os profissionais de marketing político segmentam o mercado em grupos de eleitores com interesses, opiniões e necessidades semelhantes. Eles criam campanhas específicas para cada segmento, usando mensagens e canais de comunicação personalizados para alcançá-los. Construção de imagem: o marketing político não é apenas sobre promover o candidato, mas também construir uma imagem positiva junto ao eleitorado. Para isso, é importante mostrar as realizações e propostas, além de ter um comportamento ético e transparente. Presença nas redes sociais: as redes sociais são uma ferramenta poderosa para a construção de uma imagem positiva e a divulgação de propostas e realizações. É importante ter uma presença ativa e consistente nas principais plataformas, interagindo com os eleitores e produzindo conteúdo de qualidade. Monitoramento da opinião pública: é importante acompanhar as opiniões e reações da população em relação às ações do candidato e à sua imagem. O monitoramento permite que sejam feitos ajustes na estratégia de marketing político, de acordo com as necessidades do eleitorado. Essas são algumas das técnicas mais comuns usadas pelos profissionais de marketing político. No entanto, é importante destacar que o planejamento pode variar dependendo da campanha e da situação do candidato. Fazer o monitoramento das decisões dos Três Poderes, gerenciamento de stakeholders e tudo o que acontece na política é a missão da Inteligov! Converse com a nossa equipe e veja como o monitoramento inteligente pode alavancar as suas estratégias de marketing político!
- ChatGPT e as leis sobre IA no Brasil
A inteligência artificial tem ganhado cada vez mais espaço na produção de conteúdo, desenho de estratégias e análise de dados. Muito comentada nas últimas semanas, a ferramenta ChatGPT promete transformar a nossa produtividade. Saiba como funciona essa tecnologia e como são definidas as leis de IA no Brasil. O que é o Chat GPT? Há quem diga que o ChatGPT irá revolucionar a maneira como nos relacionamos com a tecnologia, e que a plataforma tem forças suficientes para competir com líderes do mercado, como o Google. Mas, o que é exatamente essa tecnologia? O ChatGPT, ou “Generative Pre-Trained Transformer” - traduzido para algo como transformador generativo pré-treinado - foi criado nos Estados Unidos pelo laboratório de pesquisas em IA chamado OpenAI. Na prática, a ferramenta se trata de um algoritmo com desenvolvimento pautado em redes neurais focado em construir diálogos virtuais. Assistentes virtuais como a Alexa e o Google Assistente são bons exemplos de tecnologias semelhantes, em que a ferramenta trabalha para oferecer ao usuário maneiras simples e rápidas de obter informações, e até mesmo de manter algumas conversas. Porém, no caso do ChatGPT, a arquitetura foi desenvolvida, especialmente, para a geração de textos. A rede neural artificial “Transformer” foi projetada em várias camadas, ou seja, o ChatGPT é capaz de identificar desde palavras-chave, até contextos diversos e diferentes significados que os termos utilizados na pergunta podem ter. Como funciona o Chat GPT? Após dois meses de seu lançamento, o ChatGPT já havia alcançado mais de 100 milhões de usuários. Para começar a utilizar basta acessar o site chat.openai.com, fazer o seu cadastro ou login e iniciar as suas perguntas para a ferramenta. Por ser uma inteligência que conta com machine learning, ou seja, a máquina tem a capacidade de aprender conforme é utilizada, a ferramenta está em constante processo de melhoria. Os usuários também podem dar feedbacks às respostas formuladas pelo ChatGPT com o intuito de aperfeiçoar a sua base de conhecimento. No entanto, por mais que a ferramenta seja uma boa aliada para dar o pontapé inicial em determinadas tarefas e projetos, há a possibilidade da inteligência artificial ainda apresentar algum grau de dificuldade na interpretação dos comandos e na geração de textos sobre assuntos complexos. Por esse motivo, o ChatGPT ainda não substituiu características da escrita humana. O mais indicado é que, após contar com o auxílio da ferramenta para obter ideias indicadas pelo algoritmo, seja feita uma revisão e adequação dos textos para evitar possíveis erros. Em análises, apresentações e relatórios voltados para a área de RIG, o ChatGPT de forma alguma pode substituir um componente humano essencial para as estratégias do setor: o senso crítico. O cruzamento de informações e a interpretação realizada por especialistas ainda são as produções que devem se destacar em meio a textos gerados por inteligência artificial. Leis sobre inteligência artificial no Brasil Substituição de força de trabalho humana por máquinas, plágio, criação de imagens e informações não reais, reprodução de vozes humanas… Essas são algumas das preocupações presentes nas discussões acerca da utilização de inteligência artificial. Afinal, qual é a ética que deve ser seguida em relação às ferramentas tecnológicas? O mercado de trabalho costuma ser o ambiente mais impactado pelo desenvolvimento de inteligência artificial. Isso porque algumas empresas podem optar pelo auxílio das ferramentas para substituir algumas funções mais simples desempenhadas por profissionais. E, embora ainda não exista um conceito legal para a inteligência artificial no Brasil, o Projeto de Lei 21/2020 visa a criação do Marco Legal do Desenvolvimento e Uso da Inteligência Artificial. O PL foi aprovado pela Câmara dos Deputados em setembro de 2021, mas ainda aguarda apreciação no Senado para ser aprovado e convertido em lei. Ainda no final do ano passado, uma comissão de juristas encarregada de elaborar uma proposta de regulação de IA no Brasil apresentou um relatório final sobre a matéria ao então presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. A comissão teria que subsidiar a elaboração de substitutivo aos projetos de lei 5.051/2019; 21/2020 e 872/2021, que tinham em comum objetivos como o estabelecimento de princípios, regras, diretrizes e fundamentos para a regulação do desenvolvimento e a aplicação de IA no país. E mesmo que ainda não tenha sido definida uma lei geral sobre o desenvolvimento e a aplicação de IA no Brasil, a sociedade já pode contar com normas aplicáveis contra os abusos e as situações de risco existentes em relação aos dados sensíveis utilizados pelas ferramentas tecnológicas como por exemplo a Lei Geral de Proteção de Dados (13.709/2018), a Lei Geral de Telecomunicações (9.472/1997), a Lei de Acesso à Informação (12.527/2011),e o Marco Civil da Internet (12.965/2014). Otimizando estratégias de RIG por meio de IA A inteligência artificial está transformando diversos setores da economia, e a área das relações institucionais e governamentais (RIG) não ficou de fora dessa tendência. Um dos grandes impactos positivos na área de Relgov é o monitoramento automatizado de proposições. Empresas que têm interesse em influenciar a construção de políticas públicas geralmente precisam acompanhar as discussões sobre os temas de seu interesse, e monitorar todas as tramitações e ações governamentais pode ser bastante desafiador, por conta do grande volume de dados. Ao contar com a tecnologia, o processo de monitorar e organizar as proposições fica a cargo da IA, fazendo com que o profissional de RIG consiga analisar o cenário com maior facilidade. Dessa forma, é possível identificar os riscos e as oportunidades e ajustar a estratégia de forma mais eficaz aos objetivos do negócio. Além disso, a IA também pode ser usada para prever resultados de processos políticos como votações de parlamentares, auxiliando os departamentos de RIG a tomarem decisões cada vez mais assertivas. A Inteligov oferece todas essas soluções de monitoramento e gerenciamento de dados governamentais. Por meio do Termômetro, inteligência artificial capaz de fazer análises preditivas, você também pode ter o seu planejamento mais preciso e melhor direcionado. Nossa plataforma ainda cruza informações relevantes e te oferece a visualização de insights valiosos, mostrando caminhos mais objetivos para a tomada de decisões e reforçando seus argumentos para os stakeholders envolvidos. Entre em contato com nossa equipe e conheça os benefícios da IA para o processamento de dados governamentais!










