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  • Inteligência Artificial nas Relações Governamentais

    Inteligência Artificial nas Relações Governamentais e o nascimento do RIG Ops A Inteligência Artificial (IA) está transformando profundamente o cenário das Relações Institucionais e Governamentais (RIG). A adoção de novas tecnologias, impulsionada pela transformação digital, tem profissionalizado o setor, otimizando estratégias e resultados.  Um dos conceitos mais inovadores nesse contexto é o RIG Operations, que integra a Inteligência Artificial e a automação para aprimorar a análise de dados, a tomada de decisões e a gestão de stakeholders. Estudos da McKinsey & Company indicam que empresas que utilizam IA para otimizar processos institucionais conseguem reduzir o tempo de análise de informações políticas e regulatórias em até 40%. Além disso, uma pesquisa da YouGov revela que 69,9% dos brasileiros acreditam que a IA auxiliará na maioria das tarefas humanas em algum momento.  Neste artigo, exploramos como a Inteligência Artificial nas Relações Governamentais potencializa os processos de RIG sem substituir o fator humano, mas sim aprimorando a atuação estratégica dos profissionais. Baixe agora o Guia de Tendências 2025 e prepare-se para o futuro! O que é RIG Operations? RIG Operations representa a evolução da gestão de Relações Institucionais e Governamentais, baseada na combinação de tecnologia e inteligência de dados para tornar os processos mais eficientes e assertivos. Com o avanço da Inteligência Artificial nas Relações Governamentais, profissionais de RIG podem acessar informações em tempo real, identificar tendências políticas e regulatórias e antecipar cenários, reduzindo riscos e otimizando a tomada de decisão. Esse conceito se inspira no modelo de Legal Operations, que revolucionou a gestão jurídica ao integrar tecnologia, processos e análise de dados para aumentar a eficiência dos departamentos jurídicos. RIG Ops combina tecnologia e inteligência de dados para aumentar eficiência em RIG. Créditos: Freepik Assim como os profissionais de Legal Ops ganharam maior previsibilidade e otimização em sua atuação, os profissionais de RIG estão incorporando ferramentas avançadas de análise preditiva, monitoramento automatizado e gestão de stakeholders para estruturar estratégias mais assertivas. A abordagem de RIG Operations se destaca pelo uso de plataformas que centralizam informações, automatizam monitoramentos e oferecem insights preditivos. Isso permite que as equipes concentrem seus esforços em estratégias de engajamento, construção de narrativas e influência de políticas públicas, deixando as tarefas repetitivas e operacionais sob a responsabilidade da tecnologia. Com essa transformação, o setor de RIG segue um caminho semelhante ao de outras áreas estratégicas corporativas, consolidando-se como um pilar fundamental para a gestão institucional moderna. Conheça as 10 tendências de RIG para 2025 💡 Equilíbrio entre tecnologia e cultura organizacional 📉 Preparação para instabilidades econômicas 🧠 Inteligência Artificial em Relgov: o conceito de RIG Ops 📖 Todas as tendências Inteligência Artificial nas Relações Governamentais para análise de dados e tomada de decisão A Inteligência Artificial nas Relações Governamentais vem revolucionando a maneira como os profissionais de RIG acessam e interpretam informações. Algumas das principais aplicações incluem: Monitoramento automatizado e preditivo A IA permite monitorar grandes volumes de dados legislativos e regulatórios em tempo real , analisando projetos de lei, discursos parlamentares e notícias de impacto. Além disso, algoritmos de aprendizado de máquina são capazes de prever tendências e avaliar o potencial de aprovação de uma legislação, garantindo que os profissionais ajam com rapidez e assertividade. Estudos da Deloitte mostram que sistemas de IA reduzem o tempo gasto na análise de dados regulatórios em até 30%. Análises estratégicas com IA A capacidade analítica da IA auxilia na identificação de padrões e correlações que passariam despercebidos em análises manuais. Ferramentas inteligentes fornecem insights sobre riscos regulatórios, mudanças políticas e movimentações de stakeholders, facilitando a elaboração de estratégias embasadas em dados concretos. Relatórios da PwC apontam que empresas que utilizam IA para análise estratégica tomam decisões 25% mais assertivas em comparação a modelos tradicionais. Otimização da comunicação com stakeholders A IA também transforma a maneira como as empresas interagem com tomadores de decisão , ajudando a personalizar abordagens e mensagens com base em análises de perfil e histórico de engajamento. Com isso, os profissionais de RIG podem fortalecer relações institucionais de forma mais eficiente e direcionada. Pesquisas da Harvard Business Review indicam que 58% das organizações que adotam IA para personalização de comunicação experimentam maior engajamento e retorno sobre investimento. Clique aqui e conheça as nossas soluções O fator humano e o uso estratégico da IA Apesar da automação e da inteligência artificial otimizarem processos, o fator humano continua essencial para o sucesso em RIG Operations. A IA fornece dados e previsões, mas a interpretação, o julgamento crítico e a capacidade de negociação ainda dependem dos profissionais . Os especialistas em RIG devem se posicionar como estrategistas, aproveitando os benefícios da IA para fortalecer sua atuação em quatro pilares principais: Análise crítica : a IA oferece insights, mas é o profissional que contextualiza os dados dentro do cenário político e econômico. Relacionamento : a tecnologia pode otimizar interações, mas a construção de confiança e influência continua sendo uma habilidade humana. Narrativas impactantes : a personalização de mensagens é impulsionada por IA, mas a criação de discursos persuasivos e autênticos depende da experiência e conhecimento do profissional. Ética e transparência : o uso responsável da IA em RIG Operations deve estar alinhado a princípios éticos, garantindo conformidade e credibilidade. IA e as tendências para o futuro das Relações Governamentais O avanço da Inteligência Artificial nas Relações Governamentais já transformou profundamente as Relações Institucionais e Governamentais, mas o que esperar do futuro?  Para responder a essa pergunta, a Inteligov lançou o Guia de Tendências em Relações Governamentais , um material exclusivo que explora as principais inovações e desafios para o setor no próximo ano. Entre as 10 tendências mapeadas, destacam-se a crescente adoção do RIG Operations, a evolução das métricas de impacto e o uso cada vez mais sofisticado da IA para a personalização de estratégias.  Ao compreender e aplicar essas tendências, os profissionais de RIG poderão aprimorar suas estratégias com dados mais precisos, identificar oportunidades de influência de forma proativa e estruturar narrativas que ressoem melhor com stakeholders estratégicos. Além disso, terão a capacidade de mitigar riscos regulatórios com maior previsibilidade, garantindo uma atuação mais assertiva e orientada por inteligência de mercado. Quer saber quais são as práticas que podem impulsionar sua atuação em RIG neste ano? Acesse agora o Guia de Tendências 2025 e prepare-se para o futuro!

  • Mitos do uso da IA no ambiente corporativo

    Desmistificando temores e acelerando a inovação em Relações Institucionais e Governamentais A inteligência artificial (IA) tem sido tema de intensos debates no ambiente corporativo. Por um lado, as empresas a enxergam como uma ferramenta transformadora, capaz de otimizar processos, melhorar a tomada de decisões e impulsionar a inovação. Por outro, ainda persistem muitos mitos e receios que freiam sua adoção, desde o temor da substituição de profissionais até a crença em uma autonomia total da tecnologia, gerando resultados subpar . Com este artigo, busco contribuir para a desmistificação dessas concepções e, ao mesmo tempo, demonstrar como a integração da IA, quando conduzida de forma inteligente e sensível à cultura de cada organização, pode representar um ganho significativo. Isso se aplica especialmente às áreas de Relações Institucionais e Governamentais, unidades do ambiente de negócios com as quais tenho me relacionado mais proximamente. IA e o desafio da aceitação no ambiente corporativo A discussão sobre o uso da IA nas empresas não deve se restringir à esfera técnica. Muitos dos receios observados no ambiente corporativo em relação ao tema estão enraizados em questões culturais e na resistência à mudança. Não adianta jogar esses aspectos da questão para debaixo do tapete - eles devem ser enfrentados para que de fato se consiga avançar. Essa hesitação frequentemente decorre do medo de que a tecnologia substitua algumas funções humanas, desvalorizando o toque pessoal, que é indispensável em atividades que envolvem interação e comunicação. Em setores como as Relações Institucionais e Governamentais, por exemplo, o fator humano – que não só tem a complexa tarefa de traduzir os distintos léxicos do setor público e privado, bem como buscar o equilíbrio de interesses para atingimento de objetivos de negócio – é insubstituível, mesmo para os maiores e mais avançados modelos de linguagem. Desmistificando a IA no ambiente corporativo Um dos mitos mais recorrentes é o de que a IA substituirá completamente os humanos no mercado de trabalho. Aqui, transitamos desde utopias sobre uma vida de ócio até distopias de dominação mundial por robôs. No entanto, estudos recentes demonstram que, na prática, a tecnologia funciona como uma ferramenta de apoio, automatizando tarefas repetitivas e processando grandes volumes de dados. Dessa forma, libera os profissionais para atividades mais estratégicas e de alto valor. Os modelos de IA atuais possuem limitações claras e dependem do envolvimento humano para supervisão e contextualização . Outro equívoco comum é a crença na autonomia completa das inteligências artificiais. Embora os algoritmos possam tomar decisões baseadas em dados, eles ainda não são capazes de interpretar nuances culturais complexas ou adaptar sua comunicação de forma empática e personalizada. Isso se torna particularmente desafiador quando se trata de traduzir os vocabulários muitas vezes divergentes dos setores público e privado. Essa limitação reforça o valor do profissional de Relações Institucionais e Governamentais, cuja expertise em intermediação permanece insubstituível. IA funciona como apoio, otimizando tempo em tarefas operacionais. Créditos: Freepik O papel das Relações Institucionais e Governamentais Nas áreas de Relações Institucionais e Governamentais, a construção de relações sólidas e estratégicas é o alicerce para influenciar decisões e promover a imagem institucional. Esse setor depende intensamente do relacionamento interpessoal e da capacidade de traduzir jargões e expectativas de diferentes organizações e atores para construir pontes e facilitar o diálogo. O profissional de RIG não é apenas um executor de tarefas; ele atua como um “tradutor cultural” compreendendo a complexidade dos discursos governamentais e corporativos, suas potenciais convergências e eventuais ruídos.  Mesmo os modelos de linguagem mais avançados encontram dificuldades para captar esses sinais, suas modulações e oferecer respostas que contemplem todas as sutilezas envolvidas. Essa tarefa exige inteligência emocional, experiência e um profundo conhecimento dos contextos envolvidos, evidenciando que o toque humano não pode ser substituído por algoritmos. Além disso, o papel dessas relações vai além da mera comunicação – trata-se de construir credibilidade e confiança, garantindo, o quanto possível, previsibilidade e estabilidade. É por meio do relacionamento pessoal que se consolida a influência institucional, algo que, mesmo com o apoio de análises preditivas e automação, permanece no domínio da experiência humana. O impacto da IA nas Relações Governamentais: Tendências para 2025 A cada ano, novas inovações transformam a forma como se conduzem as Relações Institucionais e Governamentais. Em nosso "Guia de Tendências em Relações Governamentais para 2025", destacamos o conceito de RIG Ops . RIG Ops é a integração de tecnologia, especialmente automação e IA, para otimizar processos e fortalecer a tomada de decisões na área de Relações Institucionais e Governamentais. Soluções digitais, como a Inteligov , permitem gerir informações e processos, monitorar mudanças legislativas, prever contextos políticos e personalizar interações com stakeholders, garantindo que os esforços dos profissionais sejam concentrados em atividades estratégicas como construir relacionamentos e aprofundar análises de cenários complexos . Como diz um amigo, a tecnologia vem para “cortar o mato alto”, nos deixando muito mais livres para capinar o ainda muito largo terreno das Relações Institucionais e Governamentais. Em um ambiente cada vez mais dinâmico e competitivo, o uso da IA não deve ser visto como um fator de substituição do profissional, mas sim como um acelerador de performance que permite que comecemos a corrida um pouco mais adiante. Por meio da análise preditiva e da automação de tarefas operacionais, a tecnologia libera tempo para que os especialistas se dediquem à negociação, à construção de narrativas e à manutenção de relações de confiança – elementos fundamentais para a influência no contexto institucional e no meio governamental. Contudo, é preciso reconhecer que a IA tem seus limites. Sua capacidade de processar dados e gerar insights tem fronteiras evidentes e a expertise humana permanece como elemento central para transformar tais dados em estratégias de impacto. Desafios e estratégias para o alinhamento cultural A resistência à adoção de novas tecnologias é um fenômeno bem documentado, e a IA não é exceção. Uma pesquisa recente da Forbes  evidencia que a resistência cultural é um dos principais entraves à implementação de IA em empresas brasileiras, com muitos executivos apontando a falta de preparo e de confiança como barreiras significativas. Clique aqui e conheça as nossas soluções Para superar esses desafios, é possível adotar uma abordagem multifacetada que vá de encontro, sim, às competências técnicas, mas que também lide com as competências comportamentais: Comunicação transparente:  é necessário explicar claramente as funções da IA bem como seus limites, o que pode ajudar a dissipar mitos e reduzir receios. A comunicação interna deve enfatizar que a tecnologia é uma aliada, e não uma ameaça, e que sua implementação visa melhorar a eficiência e a qualidade das decisões. Exemplos claros podem ser dados, destacando a imprescindibilidade da atuação humana. Projetos-piloto e integração gradual:  iniciar com projetos-piloto permite que a empresa teste a aplicação da IA em áreas específicas, colhendo feedback e ajustando processos antes de uma adoção em larga escala. Essa estratégia reduz riscos e gera confiança. Usar uma abordagem bottom-up  pode ser interessante, envolvendo primeiramente áreas que desejam se engajar com as novas tecnologias, construindo assim casos de sucesso que podem inspirar outras equipes. Envolvimento dos stakeholders:  especialmente em Relações Institucionais e Governamentais, cuja atividade perpassa todas as áreas das organizações, é vital envolver todos os atores para alinhar expectativas, definir prioridades de entrega e reforçar a importância de atividades como análise de cenário e construção de relacionamentos. Desafogando os colaboradores de tarefas operacionais, o desempenho dessas ações ganhará agilidade e qualidade, levando a resultados que podem inspirar céticos. Treinamento e capacitação:  investir na formação contínua dos colaboradores é um passo decisivo para reduzir o medo do desconhecido. Programas de treinamento que demonstrem como a IA pode potencializar o trabalho e liberar os profissionais de tarefas operativas ajudam a construir uma cultura de inovação e adaptação. É importante que cada área e colaborador consigam visualizar concretamente ganhos que terão no seu dia-a-dia, não só de produtividade, mas também contribuindo para um melhor estilo de vida. Essas estratégias são caminhos práticos que podem ajudar a construir o alinhamento cultural necessário a uma boa experiência com tecnologia. O principal objetivo deve ser sedimentar a percepção de que a integração de IA deve vir para apoiar, e não substituir, a inteligência e a criatividade humanas. IA no ambiente corporativo: potencial transformador  A inteligência artificial oferece inúmeras possibilidades para transformar o ambiente corporativo, mas é fundamental desmistificar seu uso. Ao evidenciar que a IA é uma ferramenta de apoio – destinada a liberar os profissionais para tarefas mais estratégicas e a potencializar a análise de dados – podemos superar o medo de sua adoção. Em especial, nas Relações Institucionais e Governamentais, onde o relacionamento interpessoal e a habilidade de construção de pontes e acordos são necessários , a IA deve ser vista como uma aliada que enriquece a prática humana, e nunca como sua substituta. Para 2025, as tendências apontam uma maior integração da IA em processos de governança, com conceitos como RIG Ops ganhando espaço e impulsionando a eficiência e a personalização das interações. Contudo, é imperativo que as organizações invistam em comunicação transparente e treinamento, adotando uma estratégia de projetos-piloto para que a tecnologia seja implementada de forma ética e eficaz. Por fim, o verdadeiro desafio está em conciliar o potencial revolucionário da IA com a manutenção do fator humano – aquele que traduz, cria e estabelece conexões genuínas. A combinação entre a tecnologia disponível e a humanidade e sensibilidade do profissional é o caminho para um futuro corporativo mais dinâmico, inovador e, sobretudo, sustentável. A IA tem o poder de resolver problemas complexos e impulsionar ganhos significativos, mas seu sucesso depende de como ela é integrada à cultura organizacional. Investir na capacitação dos profissionais e na adaptação dos processos internos é chave para que consigamos superar mitos e criar oportunidades.  Ao abraçar a tecnologia com visão crítica mas colaborativa, as organizações estarão preparadas para enfrentar as dificuldades do presente e estar bem posicionadas para atacar os desafios do futuro.  Como sua organização está se preparando para essa transformação? Invista no conhecimento, adote novas tecnologias de forma consciente  e potencialize seus resultados.

  • Como estruturar um monitoramento legislativo eficaz?

    Monitoramento legislativo não é apenas uma precaução - é uma questão de sobrevivência! O monitoramento legislativo não é um luxo, é uma necessidade estratégica. Empresas que não acompanham as mudanças regulatórias correm sérios riscos, desde sanções financeiras até perda de competitividade. No Brasil, onde surgem, em média, mais de 840 novas normas por dia útil, estar por dentro desse turbilhão legislativo não é trivial. Apenas no período de um ano (entre 2022 e 2023), foram publicadas 352 mil novas normas, das quais 26 mil tratavam de tributos. Se manter atualizado nesse ambiente volátil é um desafio constante – e ignorá-lo pode custar caro. O impacto financeiro da falta de monitoramento é brutal. Indústrias brasileiras gastam 4,1% da receita líquida só para se adequar a exigências regulatórias – estamos falando de R$243,7 bilhões em custos. Mas não para por aí: empresas que falham nessa adequação acumulam perdas adicionais de mais de  R$150 bilhões anuais, seja em multas ou penalidades. Além disso, a dispersão de fontes de dados – Legislativo, Executivo, notícias, órgãos reguladores – cria lacunas perigosas no acompanhamento de normativos importantes. Neste artigo, vamos destrinchar os elementos essenciais para estruturar um monitoramento legislativo eficaz. Da automação de processos ao uso de inteligência artificial, passando por plataformas como a Inteligov , exploramos as melhores estratégias para transformar dados brutos em decisões estratégicas precisas. O que é um monitoramento legislativo eficaz? Um monitoramento legislativo eficaz não é simplesmente coletar informações – é saber o que monitorar, como filtrar o que realmente importa e quando agir. A velocidade na obtenção de dados legislativos e regulatórios pode ser a diferença entre antecipar um movimento estratégico ou ser atropelado por ele. O volume de proposições legislativas no Brasil é massivo. Apenas na Câmara dos Deputados, foram apresentadas mais de 5 mil proposições em 2023 – e esse número cresce ainda mais quando consideramos estados e municípios. Sem um sistema robusto de monitoramento, empresas ficam vulneráveis a riscos políticos e regulatórios e perdem oportunidades valiosas de influenciar o processo legislativo. Se o monitoramento é falho, as ameaças se multiplicam: decisões atrasadas, exposição a riscos políticos e regulatórios e a perda de oportunidades estratégicas. A pergunta, então, não é se sua empresa deve monitorar, mas como fazer isso da maneira mais eficiente possível. Os principais desafios do monitoramento legislativo O primeiro grande obstáculo é a lentidão na obtenção de informações. Se sua empresa não detecta uma nova norma no momento certo, pode perder a chance de agir preventivamente. No ambiente regulatório, ser pego de surpresa nunca é uma boa notícia – pode significar custos inesperados, perda de mercado ou dificuldades em manter conformidade legal. A sobrecarga de informações é um dos desafios do monitoramento legislativo. Crédito: Freepik No outro extremo, temos a sobrecarga de informações. O Brasil tem um dos sistemas normativos mais prolíficos do mundo. Desde 1988, foram editadas mais de 7,48 milhões de normas nos âmbitos federal, estadual e municipal. Com esse volume, separar o que é essencial do que é ruído informacional se torna um desafio gigantesco . Sem um sistema de triagem e curadoria eficaz, decisões importantes podem ser tomadas com base em dados imprecisos ou irrelevantes. Outro entrave crítico é a falta de integração entre as fontes. Dados legislativos estão espalhados em múltiplos sistemas e plataformas, obrigando as empresas a realizar um monitoramento manual ou a recorrer a diversas ferramentas não interligadas.  Esse cenário fragmentado gera retrabalho e aumenta o risco de falhas graves. E, por fim, há a interpretação dos impactos legislativos. Nem toda proposta afeta diretamente seu negócio, mas algumas exigem uma análise aprofundada para entender as implicações reais . Sem ferramentas que facilitem essa interpretação, você pode tanto ignorar ameaças importantes quanto gastar tempo demais com pautas irrelevantes. Como estruturar um monitoramento legislativo eficaz? O primeiro passo é definir objetivos claros e a amplitude do monitoramento. Quais temas e órgãos reguladores afetam seu negócio? Quais setores precisam de atenção prioritária? Um escopo bem delimitado evita esforços desnecessários e direciona os recursos para o que realmente importa. Em seguida, investir em ferramentas tecnológicas é essencial. Plataformas especializadas, como a Inteligov , automatizam o acompanhamento de proposições, normativos e atos governamentais em tempo real, eliminando lacunas e reduzindo o tempo de resposta. A configuração de alertas personalizados é outro fator crítico. Informações estratégicas precisam ser entregues nos canais certos e no momento exato – seja pelo WhatsApp, Slack, e-mail ou Microsoft Teams. Sem esse dinamismo, os dados podem chegar tarde demais. Além disso, a integração de fontes oficiais garante um monitoramento completo, consolidando informações de diários oficiais, notícias governamentais, normativos e proposições legislativas em um único ambiente. O segredo é transformar um caos informacional em um fluxo organizado de dados relevantes. A curadoria e filtragem de informação são indispensáveis para evitar ruído. Estratégias como palavras-chave bem definidas, triagem automatizada via inteligência artificial e categorização por grau de relevância garantem que apenas os dados realmente estratégicos sejam analisados em profundidade. Clique aqui e conheça as nossas soluções Por fim, um monitoramento eficaz precisa ser acompanhado por processos bem estruturados de análise e report . Definir quem interpreta os dados, como eles são compartilhados internamente e como se transformam em relatórios estratégicos é o que realmente viabiliza uma gestão proativa da informação. Boas práticas para um monitoramento contínuo Monitoramento legislativo não é um processo estático. Para que continue eficiente ao longo do tempo, é essencial uma revisão periódica das regras de monitoramento. O cenário regulatório muda constantemente, e palavras-chave, fontes e critérios de relevância precisam ser ajustados regularmente para evitar ruídos ou a perda de informações críticas. Ajustes contínuos também são necessários na curadoria de dados. Conforme o contexto político, econômico e social evolui, os critérios de monitoramento devem acompanhar essas mudanças, garantindo que informações essenciais nunca passem despercebidas. Além disso, contar com especialistas na análise de impacto legislativo pode ser um diferencial competitivo. Profissionais experientes ajudam a contextualizar dados, antecipar riscos e fornecer insights estratégicos que uma automação isolada pode não captar. O valor da experiência na interpretação de cenários políticos e regulatórios não pode ser subestimado. Monitoramento legislativo: necessidade ou sobrevivência? Um monitoramento legislativo bem estruturado não é apenas uma vantagem – é um requisito para empresas que querem se manter à frente no mercado. Antecipar mudanças regulatórias evita surpresas desagradáveis, reduz a sobrecarga de informações e garante decisões estratégicas embasadas em dados confiáveis. No Brasil, onde milhares de proposições legislativas surgem anualmente, ter um sistema de monitoramento eficaz não é um luxo – é sobrevivência. Sua empresa está preparada para lidar com esse cenário? Se a resposta for não, talvez seja hora de reavaliar sua estratégia.

  • Saúde mental no trabalho

    O que dizem os dados, a legislação e as boas práticas empresariais A saúde mental no trabalho deixou de ser uma preocupação secundária para se consolidar como um tema central nas agendas pública e corporativa do Brasil. De 2023 a 2025, o país assistiu a uma escalada nos afastamentos por transtornos mentais, pressionando o sistema previdenciário, desafiando lideranças empresariais e exigindo do Estado respostas regulatórias mais robustas. Não se trata apenas de um dilema subjetivo ou de bem-estar individual, mas de uma questão estruturante para a produtividade, a sustentabilidade do ambiente de trabalho e, sobretudo, a dignidade do trabalhador. Neste artigo, exploramos os dados mais recentes, as novas regulamentações e os caminhos que empresas e gestores públicos estão trilhando diante da crise silenciosa que atinge a saúde psíquica da força de trabalho brasileira. Uma epidemia invisível: os números da saúde mental no trabalho Segundo dados oficiais do Ministério da Previdência Social, o Brasil registrou, apenas em 2024, um total de 472.328 afastamentos do trabalho por transtornos mentais – um salto de 67% em relação a 2023 e o maior número da série histórica. Para efeito de comparação, em 2020, no auge da pandemia, foram cerca de 91 mil licenças por motivos psicológicos, o que revela um crescimento superior a 400% em apenas quatro anos. Transtornos de ansiedade e episódios depressivos lideram as estatísticas. Em 2024, foram 141.414 afastamentos por ansiedade e 113.604 por depressão, respondendo por mais da metade dos afastamentos por questões mentais no país. O impacto econômico é igualmente expressivo: estima-se que o INSS tenha desembolsado mais de R$3 bilhões apenas com licenças relacionadas à saúde mental em 2024, sem contabilizar os custos indiretos às empresas. Os dados também revelam um recorte de gênero: 63,8% dos afastamentos foram de mulheres, evidenciando que elas sofrem com múltiplas jornadas e, muitas vezes, com ambientes de trabalho mais hostis ou desiguais. Por outro lado, estudiosos apontam que muitos homens deixam de procurar ajuda por receio do estigma, o que pode mascarar parte da realidade. Afastamentos ocasionados por transtornos de saúde mental batem recorde. Crédito: Freepik O que mudou na legislação brasileira nos últimos anos Diante desse cenário alarmante, o Estado brasileiro implementou mudanças normativas importantes no período recente. A principal delas foi a atualização da Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1), aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego. A partir de 26 de maio de 2025, todas as empresas estarão obrigadas a identificar, avaliar e mitigar riscos psicossociais no ambiente de trabalho, como assédio, sobrecarga, jornadas extensas e metas desproporcionais. Essa inovação normativa posiciona a saúde mental no trabalho como responsabilidade legal e estratégica, inserida de forma transversal nas políticas de Segurança e Saúde no Trabalho (SST). A omissão diante de práticas que adoeçam o trabalhador poderá, a partir de então, configurar infração à legislação trabalhista. Outra medida relevante foi a sanção da Lei nº 14.831/2024, que criou o certificado "Empresa Promotora da Saúde Mental". A iniciativa estabelece critérios públicos para reconhecer empresas que adotem práticas efetivas de promoção do bem-estar psicológico. Entre os requisitos estão: a oferta de apoio psicológico aos colaboradores, treinamentos para lideranças, campanhas de conscientização e políticas de combate ao assédio. Embora facultativo, o selo dialoga diretamente com as agendas ESG e poderá se tornar diferencial competitivo , especialmente diante de stakeholders que valorizam organizações socialmente responsáveis. O papel das empresas e os desafios da coerência No campo empresarial, o aumento da conscientização levou diversas organizações a estruturarem programas de apoio à saúde mental. Segundo dados de consultorias especializadas, cerca de 67% das empresas brasileiras já oferecem algum tipo de assistência psicológica a seus colaboradores, seja por meio de plataformas digitais, atendimento terapêutico ou canais internos de acolhimento. Ações como flexibilização da jornada, promoção do equilíbrio entre vida pessoal e profissional, campanhas educativas e treinamentos para gestores também têm ganhado espaço. Estima-se que aproximadamente 46% das empresas realizem ações sistemáticas de educação em saúde mental, enquanto 30% oferecem regimes de trabalho híbrido ou flexível como forma de reduzir o estresse. Clique aqui e conheça as nossas soluções Apesar dos avanços, persistem desafios. Relatórios recentes revelam que existe um descompasso entre a percepção da alta gestão e a vivência dos funcionários. Estudo do McKinsey Health Institute apontou que os líderes tendem a avaliar em 22% mais positivamente a saúde mental nas empresas do que os próprios trabalhadores. Além disso, o número de denúncias por assédio e discriminação nos canais internos das organizações cresceu 28% em 2024, segundo a consultoria KPMG. Esse descompasso acende um alerta: sem mudanças estruturais na cultura organizacional, muitas iniciativas correm o risco de se tornarem ações cosméticas – o chamado wellbeing washing . Para que a saúde mental no trabalho deixe de ser apenas um discurso, é necessário comprometimento genuíno, recursos concretos e liderança comprometida. Agravantes e a conexão entre mente e corpo A literatura científica e os dados públicos indicam que os principais fatores de risco psicossocial no ambiente de trabalho incluem sobrecarga, metas inalcançáveis, insegurança no emprego, assédio moral ou sexual, ausência de reconhecimento e más condições físicas de trabalho. A Organização Mundial da Saúde (OMS) adverte que o estresse crônico, quando não gerido, pode desencadear doenças cardiovasculares, diabetes e até o comprometimento do sistema imunológico. Ou seja, a saúde mental no trabalho está intrinsecamente ligada à saúde física e deve ser tratada de forma integrada pelas organizações. A negligência com a saúde mental dos colaboradores compromete não apenas o bem-estar individual, mas também a produtividade, a reputação institucional e o desempenho econômico de longo prazo. A promoção de ambientes saudáveis, acolhedores e seguros é, portanto, uma condição indispensável à sustentabilidade das empresas e à justiça social no mundo do trabalho. A Inteligov, ao oferecer soluções tecnológicas que monitoram o cenário legislativo , pode ser uma aliada estratégica para empresas que desejam se manter atualizadas e alinhadas às novas exigências legais relacionadas à saúde e segurança do trabalho. Antecipar-se às mudanças regulatórias e compreender os riscos psicossociais emergentes é essencial para uma governança corporativa responsável. Em tempos de incertezas e transformações, cuidar da saúde mental no trabalho é, antes de tudo, um compromisso com o futuro – mais justo, mais humano e mais inteligente.

  • Preparação para instabilidades econômicas

    O papel do profissional de Relgov em tempos incertos O cenário econômico para 2025 já aponta desafios que exigirão planejamento e visão estratégica das organizações. A recente revisão da meta fiscal pelo governo, a projeção de inflação em 5,5% e a possibilidade da taxa Selic alcançar 15% ao ano evidenciam um ambiente de volatilidade. A desvalorização cambial, com o dólar oscilando até mais de R$6,00, impacta diretamente setores produtivos e a capacidade de importação de insumos essenciais. No cenário político, discussões sobre reformas estruturais e alterações regulatórias adicionam camadas de instabilidades econômicas ao ambiente de negócios, exigindo monitoramento contínuo e articulação estratégica.  Nesse contexto, o profissional de Relações Governamentais (Relgov) assume um papel central na formulação de ações que garantam previsibilidade, mitigação de riscos e maximização de oportunidades. Acesse agora o Guia de Tendências 2025 e prepare-se para o futuro! O impacto de instabilidades econômicas nas empresas A persistência de uma inflação acima da meta, combinada a uma taxa de juros elevada, restringe o acesso ao crédito e desacelera investimentos. O setor varejista, por exemplo, projeta queda no consumo devido à erosão do poder de compra das famílias, impactando redes de supermercados e comércio de bens duráveis. Indústrias automobilísticas e farmacêuticas enfrentam pressões adicionais devido à alta dependência de insumos importados, resultando no aumento dos custos de produção e repasse ao consumidor.  No agronegócio, a desvalorização do real impulsiona exportações, beneficiando setores como soja e carne bovina, mas elevando o custo de insumos importados, como fertilizantes. Além disso, mudanças regulatórias, como a revisão de incentivos fiscais e novas exigências para conformidade tributária , impõem desafios adicionais, demandando uma abordagem proativa na adaptação às novas regras. Antecipar riscos será essencial para proteger organizações. Créditos: Freepik Monitoramento como ferramenta de mitigação de riscos O profissional de Relgov desempenha um papel fundamental na gestão de riscos econômicos ao monitorar continuamente variáveis macroeconômicas, políticas monetárias e mudanças regulatórias. Esse acompanhamento permite que as empresas antecipem cenários adversos, ajustem suas operações e desenvolvam planos de contingência eficientes. Por exemplo, ao identificar a tramitação de uma reforma tributária com impacto no setor industrial, o profissional de Relgov pode conduzir análises aprofundadas e articulações institucionais para mitigar efeitos negativos e propor ajustes regulatórios. Dessa forma, a empresa reduz incertezas e fortalece sua competitividade, enquanto concorrentes menos preparados podem sofrer impactos desproporcionais. Conheça as 10 tendências de RIG para 2025 💡 Equilíbrio entre tecnologia e cultura organizacional 📉 Preparação para instabilidades econômicas 🧠 Inteligência Artificial em Relgov: o conceito de RIG Ops 📖 Todas as tendências Estratégias de adaptação e influência em tempos incertos Para garantir resiliência e um posicionamento estratégico robusto, o profissional de Relgov pode atuar em diversas frentes: Antecipação de mudanças regulatórias e fiscais Acompanhamento contínuo de projetos de lei, medidas provisórias e movimentações do governo para avaliação de impactos setoriais. Construção de relações institucionais Fortalecimento de conexões estratégicas com stakeholders , órgãos reguladores e entidades setoriais para influenciar o processo decisório e garantir previsibilidade. Acompanhamento de KPIs econômicos e regulatórios Análise detalhada de indicadores como PIB, taxa de juros e variação cambial para fundamentar estratégias empresariais e posicionamentos políticos. Uso de tecnologia para inteligência regulatória Implementação de ferramentas de monitoramento e modelagem preditiva para aumentar a precisão das análises e a velocidade de resposta a novas regulamentações. Transformando desafios em oportunidades Diante de um ambiente econômico desafiador, empresas que incorporam uma estratégia estruturada de Relações Governamentais podem não apenas mitigar riscos, mas também identificar oportunidades estratégicas.  Reformas fiscais podem criar novos regimes tributários mais favoráveis, enquanto políticas de incentivo a setores estratégicos abrem possibilidades de captação de recursos e expansão de mercado. Clique aqui e conheça as nossas soluções A capacidade do profissional de Relgov de articular interesses empresariais junto a formuladores de políticas públicas, construir alianças institucionais e antecipar tendências econômicas posiciona sua atuação como um diferencial competitivo essencial.  Para organizações que compreendem a importância dessa função, a instabilidade econômica pode ser convertida em um vetor de inovação, adaptação e crescimento sustentável. Nesse sentido, investir no fortalecimento dos departamentos de Relações Governamentais não se limita a ampliar a equipe, mas a incorporar soluções tecnológicas que potencializam sua atuação.  Plataformas de monitoramento legislativo , ferramentas de automação de análise regulatória e inteligência artificial aplicada ao mapeamento de cenários políticos são recursos que tornam o trabalho desses profissionais mais ágil e assertivo.  Essas inovações garantem um acompanhamento contínuo do ambiente regulatório e permitem respostas rápidas às mudanças, fortalecendo a resiliência institucional e a capacidade de influência no processo decisório. Conheça a Inteligov e ofereça as soluções que o seu departamento de Relgov precisa para enfrentar as instabilidades de 2025. Acesse agora o Guia de Tendências 2025 e prepare-se para o futuro!

  • Mensagem Presidencial ao Congresso Nacional: o que diz e por que importa para profissionais de RIG

    A Mensagem Presidencial  não é apenas um documento formal – é um termômetro das prioridades do país Na última semana, o Presidente da República enviou ao Congresso Nacional a tradicional Mensagem Presidencial, documento que inaugura os trabalhos legislativos do ano e apresenta um panorama do país sob a ótica do Executivo. Esse material é muito mais do que um mero protocolo – ele funciona como um guia das prioridades do governo para o ano, oferecendo bons insights para quem atua com Relações Institucionais e Governamentais (RIG). Se você trabalha com monitoramento legislativo, formulação de estratégias de advocacy ou precisa compreender o cenário político para tomada de decisões estratégicas , acompanhar a Mensagem Presidencial deve fazer parte das suas tarefas.  Neste artigo, vamos explorar o que esse documento contém, por que ele é importante e quais informações podem ser extraídas dele para orientar sua atuação profissional. O que é a Mensagem Presidencial? A Mensagem Presidencial ao Congresso Nacional é um documento formal enviado pelo chefe do Executivo ao Legislativo no início do ano legislativo. Essa prática tem como objetivo apresentar: Um balanço do último ano: o que foi feito pelo governo e quais avanços foram registrados em diferentes áreas. As prioridades para o novo ciclo : quais políticas públicas, reformas e projetos legislativos devem receber mais atenção do Executivo. O cenário econômico, social e político do país: perspectivas de crescimento, desafios e estratégias para superar dificuldades. A relação entre os Poderes : como o Executivo pretende dialogar com o Legislativo e quais temas exigirão maior colaboração entre ambos. Para profissionais de Relações Governamentais e Advocacy, a leitura desse material permite antecipar tendências e estruturar melhor as interações com os tomadores de decisão. Os principais pontos da Mensagem Presidencial de 2025 A edição deste ano trouxe diversos tópicos que merecem atenção especial. Vamos destacar alguns dos mais relevantes e como eles impactam o cenário político e econômico do país. Crescimento econômico e geração de empregos Um dos destaques foi a recuperação econômica observada no último ano. O governo celebrou um crescimento do PIB de 3,2% em 2023, com projeção de 3,5% para 2024. Esse crescimento foi atribuído a políticas de estímulo ao setor produtivo, investimentos em infraestrutura e ampliação do crédito para pequenas e médias empresas. Mensagem Presidencial detalha dados dos movimentos políticos de 2024. Créditos: Freepik Além disso, os dados sobre emprego são otimistas: mais de 3 milhões de vagas foram criadas nos últimos dois anos, reduzindo a taxa de desemprego para 6,6% – o menor nível desde 2012. Para quem acompanha políticas públicas , esses números indicam que o governo deve continuar apostando em medidas de incentivo ao setor produtivo, o que pode gerar oportunidades para empresas que buscam apoio institucional para novos investimentos. Redução da pobreza e fortalecimento de programas sociais No campo social, um dos pontos centrais foi o combate à fome e à insegurança alimentar . O governo anunciou que 24,4 milhões de brasileiros saíram da situação de insegurança alimentar, um reflexo direto do fortalecimento do Bolsa Família, que movimentou R$170,4 bilhões em 2024, tornando-se a maior transferência de renda da história do programa. Essa prioridade na agenda social sugere que projetos relacionados à inclusão social, segurança alimentar e redução das desigualdades terão espaço ampliado nas discussões legislativas em 2025. Ajuste fiscal e responsabilidade com as contas públicas Em um momento em que o equilíbrio fiscal está no centro dos debates econômicos, a Mensagem Presidencial reafirmou o compromisso do governo com a responsabilidade fiscal. Entre as principais medidas destacadas estão: Ajustes no orçamento para economizar R$70 bilhões nos próximos dois anos. Reformas para modernizar a arrecadação e otimizar gastos. Medidas para reduzir a dívida pública e fortalecer a confiança do mercado financeiro. Para profissionais de RIG, isso significa que propostas voltadas para desoneração de setores estratégicos e novas regras fiscais podem estar na pauta do Congresso, exigindo acompanhamento contínuo. Relações internacionais e acordo Mercosul-União Europeia O documento também destacou o avanço nas negociações do acordo Mercosul-União Europeia, um tratado que estava em discussão há 25 anos e que, segundo o governo, deve gerar oportunidades para diversos setores da economia brasileira. Com a internacionalização da economia no radar do Executivo, é provável que projetos de incentivo à exportação, parcerias internacionais e marcos regulatórios para competitividade global sejam temas recorrentes no Legislativo. Clique aqui e conheça as nossas soluções O que os profissionais de RIG podem extrair desse material? Ler e interpretar a Mensagem Presidencial é um exercício estratégico para quem trabalha com advocacy, relações institucionais e governamentais.  Alguns pontos de atenção incluem: Mapeamento de tendências: o o documento antecipa os temas que dominarão o debate político ao longo do ano. Alinhamento estratégico: empresas, associações e organizações podem ajustar suas pautas de acordo com as prioridades do governo. Planejamento de advocacy: a mensagem ajuda a definir quais projetos e políticas públicas exigirão maior articulação e engajamento. Previsão de riscos e oportunidades : identificar desafios regulatórios antes que eles avancem pode ser um diferencial competitivo. Inteligov facilita o acesso à informação Sabemos que acompanhar documentos extensos como a Mensagem Presidencial pode ser desafiador. Por isso, a Inteligov, utilizando sua inteligência artificial, preparou um resumo detalhado com os principais pontos do documento. Se você quer economizar tempo e obter um panorama claro das diretrizes do governo para 2025, acesse o conteúdo sumarizado preparado pela Inteligov e esteja sempre um passo à frente na sua estratégia de Relações Governamentais. 👉 Acesse agora o resumo da Mensagem Presidencial feito pela Inteligov

  • 5 tarefas que todo profissional de RIG deve dominar

    Como um profissional de RIG pode otimizar sua rotina e ampliar sua influência O trabalho do profissional de RIG vai muito além do monitoramento de leis e normas. Em ambientes políticos, esse especialista precisa desenvolver uma visão estratégica, antecipar cenários e influenciar decisores de forma assertiva.  Para atuar com eficiência, o profissional de RIG deve dominar processos como monitoramento legislativo, análise de conjuntura, articulação com stakeholders, compliance e planejamento estratégico. Neste guia, exploramos cinco atividades essenciais que todo profissional de RIG deve executar com excelência. Além dos desafios envolvidos, trazemos dicas práticas para otimizar tempo e como a tecnologia pode potencializar sua atuação . Monitoramento legislativo e regulatório O que é? O profissional de RIG deve acompanhar sistematicamente projetos de lei, normas regulatórias, medidas provisórias e outras iniciativas que possam impactar o setor em que sua organização atua. O monitoramento legislativo e regulatório não é apenas sobre acompanhar mudanças, mas sim sobre antecipar riscos e identificar oportunidades estratégicas. Principais desafios: Filtrar informações relevantes em meio a um grande volume de dados. Compreender os impactos de cada norma em diferentes setores. Atualizar-se continuamente sobre mudanças no cenário político e regulatório. Práticas para otimizar essa tarefa Leitura recomendada: "The signal and the noise: why so many predictions fail — but some don't" , de Nate Silver – o livro explora como interpretar dados e padrões para fazer previsões. Ferramentas úteis: plataformas de monitoramento legislativo que automatizam o rastreamento de normas. Soft skills: Pensamento crítico para filtrar dados e prever impactos. Dicas de otimização de tempo: Utilize ferramentas de automação para receber alertas segmentados. Priorize temas estratégicos com base em relevância e urgência. Estabeleça relatórios periódicos para revisões eficientes. Como a Inteligov ajuda? Monitoramento automatizado e alertas personalizados. Filtros inteligentes para classificação de informações relevantes. Atualização em tempo real sobre movimentações legislativas. Insight: um monitoramento eficiente evita surpresas e permite que o profissional de RIG atue de forma proativa. Monitoramento legislativo é tarefa essencial para times de relações governamentais. Créditos: Freepik Análise de conjuntura e elaboração de relatórios O que é? A análise de conjuntura é uma atividade fundamental para que o profissional de RIG tome decisões estratégicas embasadas em dados. Consiste em interpretar e correlacionar informações políticas, econômicas e regulatórias para identificar tendências e avaliar impactos sobre o ambiente de negócios. Além disso, é essencial que essas análises sejam traduzidas em relatórios claros e orientados para a ação. Principais desafios: Coletar e organizar informações dispersas de diversas fontes. Relacionar tendências políticas e econômicas com a atuação da organização. Elaborar relatórios claros para diferentes públicos. Práticas para otimizar essa tarefa Filme recomendado: "A grande aposta" – explora a importância da análise preditiva para tomar decisões informadas. Ferramentas úteis: softwares de visualização de dados que facilitam a análise e apresentação de informações. Soft skills: pensamento 360º para conectar informações dispersas e transformá-las em insights. Dicas de otimização de tempo: Utilize modelos prontos de relatórios para padronizar entregas. Aproveite dashboards interativos para apresentar informações de forma dinâmica. Automatize o cruzamento de dados para evitar trabalho manual repetitivo. Como a Inteligov ajuda? Termômetro Inteligov para prever aprovação de projetos. Relatórios automatizados e personalizados. Matriz de Relevância para priorização de impactos regulatórios. Insight: um relatório bem elaborado permite que o profissional de RIG forneça inteligência estratégica e suporte à tomada de decisões. Relacionamento com stakeholders e articulação política O que é? O relacionamento com stakeholders é um dos pilares da atuação do profissional de RIG. Ele precisa mapear, engajar e manter um diálogo constante com parlamentares, reguladores, associações de classe e outras partes interessadas. Uma boa articulação política pode ser decisiva para mitigar riscos e impulsionar estratégias de influência. Principais desafios: Construir credibilidade e confiança. Identificar e priorizar stakeholders estratégicos. Acompanhar mudanças políticas e regulatórias. Alinhar interesses e gerenciar expectativas. Práticas para otimizar essa tarefa Leitura recomendada: "Como fazer amigos e influenciar pessoas", de Dale Carnegie – essencial para desenvolver conexões estratégicas e negociação. Ferramentas úteis: matriz de Stakeholders e CRM para relações institucionais, plataformas de monitoramento legislativo e regulatório, análise de redes de influência. Soft skills: negociação e comunicação estratégica para alinhar interesses e influenciar decisões. Dicas de otimização de tempo: Registre todas as interações com stakeholders em um banco de dados unificado. Planeje interações com antecedência, baseando-se em históricos de reuniões. Utilize insights analíticos para priorizar contatos estratégicos. Como a Inteligov ajuda? A Inteligov facilita o mapeamento, monitoramento e registro de interações com stakeholders , além de oferecer indicadores preditivos para antecipar tendências e aumentar a assertividade nas ações. Insight: relacionamento eficaz não é só frequência de contato, mas valor estratégico e conexões de longo prazo. Clique aqui e conheça as nossas soluções Gestão de demandas e compliance O que é? A conformidade regulatória é fundamental para garantir a integridade e credibilidade do trabalho em RIG. Profissionais da área devem assegurar que todas as interações institucionais estejam alinhadas às normas de transparência , minimizando riscos jurídicos e reputacionais. Principais desafios: Garantir que as interações sigam diretrizes de compliance. Monitorar mudanças regulatórias para evitar não conformidades. Integrar governança e transparência nas estratégias institucionais. Práticas para otimizar essa tarefa Criar processos padronizados para registro e auditoria de interações. Implementar treinamentos sobre compliance para equipes envolvidas. Utilizar tecnologia para automatizar o acompanhamento normativo. Documentário recomendado:   The smartest guys in the room  – lições sobre governança corporativa e gestão de riscos. Ferramentas úteis: plataformas de gestão de compliance e registro de interações, monitoramento legislativo e regulatório em tempo real, sistemas de auditoria e controle interno. Soft skills: atenção aos detalhes e pensamento analítico. Como a Inteligov ajuda? A Inteligov oferece ferramentas que automatizam o monitoramento regulatório, registro de interações  e indicadores de risco, garantindo mais segurança e eficiência na gestão de compliance. Insight: compliance eficaz não é apenas seguir normas, mas antecipar situações e fortalecer a transparência organizacional. Transparência e compliance são pilares para atuação em RIG. Créditos: Freepik Planejamento estratégico e antecipação de riscos O que é? Uma abordagem proativa é essencial para um profissional de RIG eficiente. O planejamento estratégico e a antecipação de riscos permitem que a organização se posicione antes que impactos regulatórios ocorram, garantindo mais segurança e eficácia na atuação. Principais desafios: Identificar e prever mudanças no cenário regulatório. Integrar inteligência política e dados na tomada de decisão. Agir antes que riscos se tornem crises. Práticas para otimizar essa tarefa: Monitorar tendências e movimentações legislativas. Criar planos de ação para diferentes cenários. Manter diálogo contínuo com stakeholders estratégicos. Filme recomendado: "Margin Call – O dia antes do fim" – mostra como a antecipação de riscos pode salvar uma organização. Soft skills: visão estratégica e pensamento crítico, fundamentais para antecipar desafios e transformar riscos em oportunidades. Ferramentas úteis: modelos de análise de cenários e impactos regulatórios, plataformas de monitoramento e previsão legislativa, indicadores de risco e dashboards analíticos. Como a Inteligov ajuda? Com ferramentas de monitoramento inteligente, análise preditiva e métricas de impacto, a Inteligov possibilita que profissionais de RIG atuem de forma estratégica e preventiva. Insight: planejamento estratégico não é apenas reagir a mudanças, mas se antecipar e moldar o cenário regulatório a favor da organização. O profissional de RIG precisa dominar essas cinco tarefas para atuar de forma estratégica e eficiente. Contar com tecnologia avançada, como a Inteligov, pode otimizar sua rotina, trazendo previsibilidade, segurança e inteligência para as decisões. Quer transformar sua atuação em RIG? Agende uma demonstração gratuita da Inteligov e veja na prática como aprimorar sua estratégia!

  • Eleições das Mesas Diretoras do Congresso Nacional: o que esperar da nova legislatura?

    A importância das eleições das Mesas Diretoras do Congresso Nacional No próximo dia 1º de fevereiro de 2025, a política brasileira volta seus olhos para a Câmara dos Deputados e do Senado Federal, onde ocorrem as eleições para as Mesas Diretoras do Congresso Nacional.  O pleito definirá os novos presidentes de ambas as Casas Legislativas, cargos de extrema relevância para a condução dos trabalhos parlamentares e para a interlocução com o Poder Executivo. Trata-se de um momento decisivo que influencia não apenas o ritmo da tramitação de projetos de lei , mas também o próprio direcionamento das políticas nacionais. O sistema de escolha segue um modelo tradicional: deputados e senadores elegem seus respectivos presidentes e demais integrantes das Mesas Diretoras por meio de voto secreto. Para vencer no primeiro turno, um candidato precisa obter a maioria absoluta dos votos, enquanto no segundo turno basta a maioria simples. Além do poder de definir a pauta legislativa, os presidentes exercem papel estratégico na relação entre os Três Poderes , podendo acelerar ou barrar o andamento de matérias de grande impacto. Atuais presidentes do Congresso Nacional: Rodrigo Pacheco e Arthur Lira. Créditos: Lula Marques/Agência Brasil Os candidatos e as disputas pela presidência da Câmara e do Senado Na Câmara dos Deputados, três nomes se apresentam para suceder Arthur Lira (PP-AL), que encerra seu segundo mandato à frente da Casa. Hugo Motta (Republicanos-PB) desponta como favorito, respaldado por uma ampla coalizão partidária que inclui siglas de espectros políticos distintos, como PL, PT, MDB e PSD.  Sua candidatura representa uma continuidade da linha de articulação estabelecida por Lira, caracterizada pela pragmática distribuição de cargos e pelo controle sobre o orçamento das emendas parlamentares.  Em oposição ao favoritismo de Motta, surge a candidatura de Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ), que, embora com menor apoio político, busca se consolidar como uma voz alternativa, defendendo pautas progressistas e questionando a concentração de poder no centrão.  Também na disputa, Marcel van Hattem (NOVO-RS), que se apresenta como uma figura de oposição ao governo, mas com pouca viabilidade eleitoral diante do reduzido apoio partidário. No Senado Federal, a disputa se desenha com menor imprevisibilidade. Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) surge como principal candidato para substituir Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Ex-presidente da Casa entre 2019 e 2021, Alcolumbre é conhecido por sua capacidade de articulação nos bastidores, tendo conseguido reunir apoio de partidos de centro e centro-direita, além de manter uma relação equilibrada com o governo federal.  Outros candidatos, como Marcos Pontes (PL-SP), Marcos do Val (Podemos-ES), Soraya Thronicke (Podemos-MS) e Eduardo Girão (Novo-CE), tentam viabilizar seus nomes, mas enfrentam dificuldades para angariar apoios expressivos. Clique aqui e conheça as nossas soluções! O impacto das novas lideranças na agenda legislativa Para compreender o impacto dessas eleições, é fundamental analisar o legado dos presidentes que estão deixando seus postos. Na Câmara, Arthur Lira foi um protagonista incontestável. Durante sua gestão, consolidou um modelo de governança baseado no controle do orçamento impositivo e na negociação com bancadas de diferentes espectros ideológicos.  Sob sua liderança, pautas como a reforma tributária e o novo arcabouço fiscal foram aprovadas, mas também houve críticas sobre a excessiva centralização de poder na presidência da Casa, além de questionamentos sobre o uso das emendas parlamentares como moeda de troca política. No Senado, Rodrigo Pacheco teve um mandato marcado pela tentativa de equilibrar pressões políticas diversas. Atuou para barrar alguns avanços mais radicais da agenda governista, ao mesmo tempo em que buscou manter a estabilidade institucional.  No entanto, críticos apontam que sua postura foi excessivamente moderada, evitando enfrentamentos diretos e deixando de impulsionar reformas estruturais mais profundas. Seu papel foi relevante para evitar crises institucionais, mas a percepção de um Senado menos ativo na definição de pautas estruturantes ficou latente. Diante desse cenário, o que se pode esperar da nova legislatura? O perfil dos prováveis eleitos sinaliza uma continuidade das práticas de articulação política tradicional, com a manutenção do pragmatismo na distribuição de cargos e na definição de prioridades legislativas.  Candidato à presidência do Senado, Davi Alcolumbre. Créditos: Fotos Públicas Contudo, o novo biênio legislativo também traz desafios inadiáveis. Com uma conjuntura econômica que exige ajustes fiscais, um ambiente político polarizado e a aproximação das eleições presidenciais de 2026, os novos presidentes da Câmara e do Senado precisarão definir com habilidade suas estratégias de condução. Hugo Motta, caso eleito, terá de lidar com um Congresso fragmentado e com demandas crescentes por maior transparência na execução orçamentária. Alcolumbre, por sua vez, poderá retomar um papel mais ativo na articulação política do Senado, mas precisando equilibrar sua atuação entre os interesses do governo e da oposição.  Independentemente dos resultados, os desdobramentos dessas eleições terão impactos significativos na agenda do país, influenciando decisões sobre reformas estruturais, a tramitação de projetos sensíveis e a relação entre Legislativo e Executivo. O Congresso Nacional, além de ser o espaço de formulação de políticas públicas , é também um reflexo das dinâmicas de poder que regem a política brasileira. Assim, acompanhar as eleições das Mesas Diretoras não é apenas um exercício de observação política, mas uma necessidade para compreender os rumos que o país tomará nos próximos anos.  Novo Congresso, novas decisões: esteja preparado com a Inteligov A eleição das Mesas Diretoras marca o início de um novo ciclo no Congresso Nacional, trazendo mudanças que moldarão o ano legislativo. Com decisões estratégicas em pauta, acompanhar de perto esse cenário será essencial. Além disso, organizações bem preparadas terão a oportunidade de atuar de forma assertiva na definição de propostas que impactam diretamente seus interesses. A Inteligov é a plataforma ideal para te ajudar a identificar, com rapidez e precisão, as pautas que exigem sua atenção.  Entre em contato com nossa equipe, solicite uma demonstração e esteja à frente na construção das suas estratégias para 2025!

  • A MP do Pix: impactos e evolução dos meios de pagamento

    Reflexões sobre a regulamentação financeira no Brasil O Pix se consolidou como uma revolução no sistema de pagamentos do Brasil. Desde o seu lançamento em 2020, o meio de pagamento instantâneo criado pelo Banco Central transformou a maneira como pessoas e empresas realizam transações financeiras, combinando velocidade, conveniência e custo zero para os usuários. Contudo, essa popularidade também trouxe desafios, como a necessidade de regulamentações para proteger consumidores e evitar práticas abusivas. Foi nesse contexto que, em janeiro de 2025, o governo federal editou a MP do Pix , um marco regulatório importante para o Pix e outros sistemas de pagamento modernos. Uma jornada pela evolução dos meios de pagamento Antes de compreender os impactos da MP do Pix, é essencial olhar para o passado e entender como os meios de pagamento evoluíram no Brasil. A substituição gradual do dinheiro em espécie pelos cartões de crédito e débito  nos anos 1990 foi um marco inicial dessa transformação. Com a introdução de terminais POS (Point of Sale) e o aumento da segurança em transações eletrônicas, os cartões rapidamente se tornaram indispensáveis. No início dos anos 2000, a ascensão do e-commerce trouxe uma nova demanda: pagamentos digitais . Empresas como PagSeguro e PayPal lideraram essa transição, oferecendo soluções que combinavam praticidade e segurança para consumidores online. Esses avanços prepararam o terreno para o lançamento do Pix, uma solução que eliminou barreiras ao oferecer transferências gratuitas e instantâneas, a qualquer hora do dia, todos os dias do ano. Essa evolução dos meios de pagamento foi acompanhada por novos desafios regulatórios. Com a popularização do Pix, surgiram casos de cobranças abusivas por comerciantes, além de preocupações relacionadas à privacidade e segurança dos dados dos usuários. Foi nesse contexto que a MP 1.288/2025 se tornou uma peça-chave para garantir a proteção dos consumidores e preservar a gratuidade do Pix. A regulamentação desempenha um papel importante no desenvolvimento de novos meios de pagamentos. Créditos: Freepik Os principais pontos da MP do Pix A Medida Provisória 1.288/2025 introduziu um conjunto de regras para assegurar a transparência e a gratuidade do Pix. Entre seus principais pontos, destaca-se a proibição de cobranças adicionais para pagamentos realizados via Pix à vista. Essa medida foi pensada para equiparar o Pix ao pagamento em dinheiro, eliminando diferenças que prejudicavam o consumidor. Além disso, a MP garantiu a isenção de tributos sobre o uso do Pix, reforçando seu caráter acessível e inclusivo. Outro aspecto relevante foi a obrigatoriedade de o Banco Central implementar medidas que assegurem o sigilo e a proteção dos dados financeiros processados por meio da plataforma. Essas ações têm um impacto significativo, não apenas para os consumidores, mas também para as empresas que utilizam o Pix como parte de suas operações financeiras. Impactos para consumidores e empresas Para os consumidores, a MP do Pix representa uma conquista importante. Além de reforçar a proteção contra práticas abusivas, a medida assegura a continuidade de um serviço que já é amplamente utilizado e confiável. Dados recentes mostram que o Pix já superou o uso de cartões de crédito e débito em transações diárias no Brasil , com bilhões de transações realizadas anualmente. Por outro lado, as empresas também precisam se adaptar às novas regras. Muitos comerciantes que, anteriormente, adicionavam taxas para pagamentos via Pix agora precisam rever suas políticas para se adequar à legislação. Embora isso represente um desafio inicial, também é uma oportunidade de fidelizar clientes ao oferecer condições de pagamento mais justas e transparentes. Clique aqui e conheça as nossas soluções! O papel do Banco Central e da regulação O Banco Central tem desempenhado uma importante função na promoção da inovação financeira no Brasil. Desde a concepção do Pix, a instituição tem liderado esforços para criar um ambiente que combina facilidade de uso, segurança e acessibilidade. Com a edição da MP, esse papel foi reforçado, destacando a importância de medidas regulatórias claras para manter a confiança dos usuários. Ao mesmo tempo, a MP também abre precedentes para regulações futuras. Outros meios de pagamento, como criptomoedas e sistemas de QR Code, também estão ganhando espaço e podem se beneficiar de regulamentações que garantam maior segurança e transparência. Novas perspectivas e o monitoramento legislativo A evolução do Pix é um exemplo claro de como a inovação financeira está remodelando a economia brasileira. No entanto, essa transformação exige acompanhamento constante de mudanças legislativas para garantir que novos desafios sejam abordados de maneira eficaz . Empresas que dependem de transações digitais devem estar atentas às alterações regulatórias para se manterem em conformidade. Ferramentas como as oferecidas pela Inteligov são fundamentais nesse cenário. Com soluções que permitem o monitoramento de medidas provisórias, leis e regulamentos, a Inteligov ajuda empresas a antecipar tendências e se preparar para novos cenários. Prepare-se para o futuro dos pagamentos com a Inteligov A edição da Medida Provisória 1.288/2025 é um marco importante na regulação dos meios de pagamento no Brasil. Ela não apenas protege consumidores e empresas, mas também reflete a evolução de um sistema financeiro que está em constante transformação. Com a Inteligov, é possível monitorar essas e outras mudanças legislativas, garantindo que sua empresa esteja sempre preparada para as mudanças em curso. Por meio de funcionalidades que agilizam a coleta e análise de informações, profissionais de diversos setores podem turbinar suas estratégias de mitigação de riscos e busca por oportunidades. Descubra como a plataforma pode ajudar você a se adaptar às transformações do setor dos meios de pagamentos.

  • Desafios Legislativos e Jurídicos de 2025: regulação, orçamento e democracia

    Principais desafios legislativos e jurídicos O ano de 2025 promete ser um marco na agenda política e jurídica do Brasil, com temas que podem moldar o funcionamento de diversos setores. Dentre os desafios legislativos e jurídicos mais urgentes estão a regulação de plataformas digitais, a definição do Orçamento Federal e os avanços em democracia e governança. Estes assuntos não só impactam diretamente a sociedade, mas também exigem uma articulação constante entre poderes, empresas e cidadãos. Neste artigo, abordaremos algumas das principais pautas que estarão em discussão ao longo do ano. Vamos explorar o papel do Supremo Tribunal Federal na regulação de novas tecnologias, os desafios políticos envolvendo a aprovação do Orçamento e as mudanças no Congresso Nacional que podem ditar o ritmo das reformas necessárias.  Além disso, destacamos como o fortalecimento da transparência e da ética é fundamental para consolidar a democracia em tempos de incerteza. Acompanhe o conteúdo e descubra como essas questões podem influenciar o cenário político e econômico de 2025. Regulação das plataformas digitais e responsabilidade civil Com o avanço das tecnologias digitais e a crescente dependência de plataformas online, a regulação dessas ferramentas tem se tornado um tema de grande relevância. O Brasil, em 2025, enfrenta a necessidade de equilibrar a liberdade de expressão com a responsabilidade das plataformas e garantir que relações de trabalho intermediadas por aplicativos sejam justas. Esse contexto reflete os desafios de adaptar legislações a um mundo em constante transformação. Um dos principais debates jurídicos em 2025 gira em torno da regulação das plataformas digitais. A agenda inclui dois temas centrais: Marco Civil da Internet e a responsabilidade das plataformas O Supremo Tribunal Federal (STF) retomará o julgamento de dispositivos do Marco Civil da Internet, como o artigo 19, que define a responsabilidade das plataformas por conteúdos gerados por terceiros. Esse julgamento pode redefinir a moderação de conteúdos e o papel das plataformas na promoção da liberdade de expressão. Moderação de conteúdo nas plataformas online é tema de debate em 2025. Créditos: Freepik Vínculo empregatício em plataformas de trabalho Outro ponto em discussão no STF é o reconhecimento do vínculo empregatício entre trabalhadores de aplicativos e as plataformas. A questão está no cerne da “uberização” das relações de trabalho, caracterizada pelo uso de algoritmos para controle de desempenho, como tempo de ativação, prêmios e penalidades. Enquanto uma parte da Justiça do Trabalho tende a equiparar esse tipo de relação às protegidas pela CLT, considerando a chamada “subordinação algorítmica”, o restante do Judiciário, incluindo o STF, avalia que faltam elementos tradicionais de relações de emprego, como a subordinação jurídica e a não eventualidade. Esse debate ocorre em um contexto de transformações trazidas pela reforma trabalhista de 2017 e pela reforma tributária de 2024, que moldaram novas formas de trabalho e exigem soluções para proteger trabalhadores em um cenário de crescente informalidade. Como garantir direitos universais e portáteis para trabalhadores de diferentes setores é uma das questões centrais que o STF e o TST buscarão esclarecer em 2025. Aprovação do Orçamento Federal de 2025 A aprovação do Orçamento Federal é uma etapa indispensável para garantir o funcionamento do governo e a continuidade de políticas públicas. No início de 2025, o Congresso Nacional enfrenta o desafio de concluir essa votação, que ficou pendente antes do recesso parlamentar. Como resultado, o governo está operando com base em regras constitucionais que autorizam apenas despesas provisórias para manter serviços essenciais em funcionamento. Impacto da Execução Provisória A execução provisória do orçamento significa que apenas gastos considerados obrigatórios, como salários de servidores e custeio de serviços essenciais, podem ser realizados. Isso limita investimentos em áreas fundamentais como saúde, educação e infraestrutura. Essa situação afeta não apenas a qualidade dos serviços prestados, mas também a confiança de investidores na economia do país. Portanto, a aprovação definitiva, prevista para fevereiro, é essencial para restabelecer a previsibilidade e a estabilidade fiscal. Suspensão das Emendas Parlamentares Outro elemento delicado é a decisão do STF de suspender R$4,2 bilhões em emendas parlamentares, uma medida que aumenta a tensão entre o Executivo e o Legislativo. As emendas parlamentares são frequentemente utilizadas como instrumento de negociação política , e sua suspensão pode dificultar a articulação necessária para a aprovação do orçamento. Além disso, essa decisão judicial reflete a crescente judicialização de temas políticos, um fenômeno que destaca o papel do Judiciário como moderador nas relações entre os poderes. Sucessão nas Casas Legislativas O calendário legislativo de 2025 começa em 1º de fevereiro, data em que serão realizadas as eleições para as presidências da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Mesmo que a data caia em um sábado, há precedentes para que as votações ocorram normalmente, conforme determinação do regimento interno e a urgência de iniciar os trabalhos legislativos. Essas eleições não apenas definem os novos líderes das Casas Legislativas, mas também estabelecem o tom e o ritmo dos trabalhos parlamentares para o ano. Clique aqui e conheça as nossas soluções! Impacto da Sucessão Na Câmara dos Deputados, os deputados Hugo Motta (Republicanos-PB) e Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ) já se declararam oficialmente como candidatos à presidência. A escolha entre os dois determinará a direção das pautas prioritárias, como a reforma tributária e a regulação do setor digital. No Senado, a eleição também será decisiva, com Davi Alcolumbre (União-AP) despontando como favorito para assumir a presidência da Casa em 2025. Em seu segundo mandato seguido, Alcolumbre conta com o apoio do atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o que fortalece sua candidatura. O resultado dessa eleição promete influenciar discussões importantes, como a fiscalização do Executivo e os cortes de gastos públicos. A liderança em ambas as Casas é determinante para promover um diálogo construtivo entre parlamentares e com o governo federal, garantindo que as decisões legislativas estejam alinhadas aos interesses do país e sejam implementadas de forma eficaz. Além da urgente aprovação do orçamento, o Congresso deverá enfrentar debates como a reformulação de programas sociais, a regulamentação de inovações tecnológicas e o fortalecimento de políticas de transparência. A eleição dos presidentes é, portanto, um momento decisivo para definir como será conduzida a articulação política necessária para avançar nessas pautas. Senado Federal. Créditos: Pedro França - Agência Senado Democracia e Governança em Contextos de Incerteza O fortalecimento da democracia será um tema transversal em 2025, especialmente diante dos desafios apresentados pelo ambiente político e econômico. Três aspectos merecem destaque: Judicialização e Participação Social A judicialização de temas políticos e sociais , como o orçamento e os direitos digitais, coloca o Judiciário em uma posição de protagonismo. Por outro lado, isso também incentiva maior participação da sociedade civil na defesa de seus interesses. Transparência e Ética A transparência na gestão pública e a ética no relacionamento entre empresas, governo e sociedade são elementos essenciais para a governança em 2025. Ferramentas como o monitoramento legislativo e o fortalecimento de práticas ESG podem contribuir para avanços nesse sentido. O ano de 2025 apresenta desafios complexos, mas também oportunidades para avanços significativos em diferentes áreas. A regulação digital, a aprovação do orçamento e a defesa da democracia são temas que exigem a atenção de todos os atores políticos, institucionais e da sociedade civil. Na Inteligov, acreditamos que a informação e a análise de cenários são ferramentas poderosas para navegar por momentos de incerteza . Ao acompanharmos de perto essas questões, buscamos contribuir para uma gestão pública mais eficiente, transparente e orientada ao bem comum. Por isso, seguimos monitorando o desenrolar desses temas, oferecendo soluções que empoderam empresas e profissionais a se prepararem melhor para os desafios de 2025 e além. Entre em contato com a nossa equipe e comece já a monitorar os temas de 2025 que devem impactar a sua organização!

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