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  • A importância de unir relações governamentais e compliance

    Construir um relacionamento sólido com o setor público tende a ser um desafio para as organizações. Nesse contexto, a união entre relações governamentais e compliance é um aspecto-chave para transformar essa união em oportunidade de melhorias para o negócio. Como esse é um tema de extrema relevância para muitas empresas, preparamos este texto. Durante a leitura, mostraremos como o diálogo pode ser desenvolvido e quais benefícios ele pode trazer. Aproveite o conteúdo! Como se dá a união entre relações governamentais e compliance nas organizações? Para elaborar este artigo, conversamos com Rodrigo Alberto Correia da Silva, que é advogado de formação e hoje trabalha com relações governamentais. Além de atuar como sócio do Correia da Silva Advogados, ele é professor de Regulação e Defesa da Concorrência no MBA de Relações Governamentais da Fundação Getúlio Vargas (FGV). De acordo com ele, “a área de relações governamentais atua em interlocução direta com tomadores de decisão e influenciadores do poder público, em todos os âmbitos e esferas possíveis”. Por conta disso, é preciso desenvolver uma grande consciência de compliance no dia a dia da atividade — o que deve ser feito de forma absolutamente transparente, institucional e sem ferir a ética da organização. Profissionais internos, por exemplo, devem informar sobre a companhia que estão representando, assim como membros de associação de classe e consultorias. “Quanto mais a cultura do compliance se estabelece nas relações público-privadas, mais se diminui o espaço para corrupção, tráfico de influência e afins. Assim, cresce a importância das relações governamentais”, explica Rodrigo. É preciso encaminhar as visões e propostas com técnica, sustentação e profissionalismo, não só nas relações governamentais, mas também no ambiente de conformidade e de correção. A partir disso, cabe à organização a responsabilidade de atender a uma série de normas, regulamentos, regras e seus respectivos impactos sobre o negócio. Portanto, quando essa discussão é feita de maneira profissional e contributiva, o compliance cresce e as relações governamentais são feitas com correção, transparência e se tornam estratégicas. Qual é a importância dessa aproximação? Quando o compliance é trabalhado com a devida atenção e capacidade analítica, forma-se uma base para que as relações governamentais sejam desenvolvidas conforme as expectativas. Os riscos são evitados e a reputação é mantida. “A formação de uma consciência geral de compliance, em todos os comportamentos, fortalece o contato com o poder público, porque a credibilidade não é desgastada com situações que podem originar complicações do ponto de vista da legislação”, aponta Rodrigo. Em suma, diminuem-se as chances de essa aproximação ser vista pelos influenciadores da opinião pública como antiética, porque há o escopo da conformidade fomentado pela regulação vigente. Quais problemas são gerados pela falta diálogo entre relações governamentais e compliance? “Sem treinamentos e canais de consulta adequados, a proximidade com as práticas de compliance pode ser prejudicada”, afirma o especialista. Mais do que ter profissionais qualificados para cuidar das relações governamentais, é essencial dispor de ferramentas que ajudam a entender o que pode ou não ser feito. Outro risco é a área de relações governamentais ficar intimidada e achar que não pode estabelecer nenhuma relação público-privada — isso não é verdadeiro. O ideal é que ela consiga contribuir democraticamente com as discussões sem se expor ou entrar em concordância com condutas exageradas ou expositivas. Para saber qual é o limiar, é fundamental se aproximar do compliance e tirar todas as dúvidas que aparecerem na rotina. Desse modo, o setor de relações terá acesso a um suporte contínuo para agir estrategicamente. Com boa conduta, nenhum risco adicional é criado. Como implementar essa relação no cotidiano? Em primeiro lugar, é imprescindível que os responsáveis pelo setor de relações governamentais tenham um preparo específico. Afinal, eles passarão por situações que demandam ações e posicionamentos ágeis. Imagine um questionamento feito em uma reunião com os stakeholders: não é possível pausá-la para consultar o departamento de compliance, certo? “Para atingir essa agilidade, é indicado recorrer a um treinamento prévio e ostensivo, com grande volume, tanto do ponto de vista da legislação aplicável quanto da postura de compliance adotada pela organização”, recomenda Rodrigo. Vale lembrar que os processos decisórios em relações governamentais, por vezes, têm ritmos acelerados, o que exige dos profissionais a aptidão para atuar na mesma velocidade, com rápido acesso ao compliance. Sendo assim, o compliance, por sua vez, não pode se privar da rapidez que o diálogo requer. Caso contrário, a atividade é prejudicada. “Os setores devem estar próximos, ter comunicação rápida e uma compreensão mútua”, pontua o advogado e professor. “Um deve compreender que o outro é importante para proteger a organização e seus representantes”. As relações governamentais se constituem como um braço importante para a companhia, porque ela desenvolve negócios em um ambiente regido por regras, políticas públicas e normas. Para que a organização alcance sucesso nesses âmbitos, é essencial que o diálogo esteja bem alinhado internamente. Quais ferramentas e conceitos são importantes para esse processo? Em primeiro lugar, é necessário investir em treinamentos de compliance e de relações governamentais — dos mais tradicionais aos mais disruptivos, ligados ao Business Intelligence. Além disso, as áreas carecem de encontros periódicos frequentes e de lideranças capazes de ditar um tom uniforme para toda a organização. De pouco adianta um gestor exigir uma postura de um departamento e se esquecer dos outros. Também há a necessidade de entender que a área de relações governamentais atua em conformidade com os direcionamentos do compliance. Porém, existem situações nas quais o profissional deve ter autonomia para não agir, a fim de proteger a companhia. “Ferramentas de comunicação, que funcionam como um repositório de informações, são bastante úteis para fortalecer esse vínculo, tendo em vista que auxiliam no acompanhamento do que as relações governamentais fazem e permitem estabelecer a rastreabilidade das atividades”, aconselha Rodrigo. Um case bastante interessante a respeito disso é o projeto Instituo Ética Saúde. Ele tem um lado de autorregulação e outro que contempla interlocução com o congresso na discussão dos temas, dos projetos de lei e de convênios com os órgãos de fiscalização. Enfim, relações governamentais e compliance são duas áreas complementares que, juntas, podem fazer muita diferença para as organizações. Com o preparo adequado, o impacto tende a ser bem positivo.

  • Como ser resiliente no ambiente de trabalho

    Se queremos saber como ser resiliente no trabalho, primeiramente é preciso entender o que significa resiliência. Se procurarmos a palavra no dicionário, vamos encontrar dois significados. Um deles tem ligação com a física e diz que podemos chamar de resiliência a propriedade apresentada por alguns corpos de conseguirem retornar à forma original, após serem submetidos a uma deformação elástica. Já no sentido figurado, tal palavra demonstra a capacidade de alguém de se recobrar facilmente ou se adaptar à má sorte ou às mudanças. Você, provavelmente, já deve ter ouvido esse segundo significado. A importância de saber se adaptar a diferentes realidades é uma característica bastante buscada e exigida atualmente, principalmente no âmbito profissional. Por isso, neste post, vamos falar sobre como ser resiliente no ambiente de trabalho. Confira! O que é ser resiliente no trabalho? O profissional de relações governamentais é o responsável por defender os interesses da sociedade civil perante os atores governamentais, a fim de promover melhores políticas públicas. É necessário ser capaz de identificar quais são os temas principais de discussão, por meio do monitoramento legislativo e acompanhamento do poder executivo, bem como o estabelecimento de boas estratégias de relacionamento para atingir o objetivo final. Ou seja, trata-se de uma profissão que exige a capacidade de atuação em ambientes instáveis e, em certos momentos, hostis. Logo, ser resiliente nesse cenário é ter a habilidade de não entrar em desespero toda vez que as coisas não saírem exatamente como o planejado e, ao mesmo tempo, ter compreensão das nuances de cada situação, mesmo em momentos difíceis e sob forte pressão. Como ser resiliente no trabalho? Pelo que dissemos, parece quase impossível pensar em um profissional de relações governamentais que não seja resiliente, certo? Se você já é um desses profissionais ou pretende ser, e ainda sente dificuldades em lidar com tantas mudanças em curtos espaços de tempo, temos uma boa notícia para você: a resiliência não é uma característica inata do ser humano. Com treino e, principalmente, hábito, é possível desenvolver essa habilidade para melhorar a qualidade tanto do trabalho quanto da vida pessoal. Falamos mais sobre o assunto nos tópicos abaixo. Tenha autoconhecimento O autoconhecimento é a base para toda e qualquer evolução que você pretende ter na vida. É necessário saber quais são suas habilidades e em quais áreas se destaca, ao mesmo tempo que é preciso descobrir suas limitações e aprender a ter humildade para reconhecê-las, quando for o caso. Muitas pessoas que pulam essa fase sofrem com a insegurança, mesmo nas atividades em que são boas e, por diversas vezes, deixam de arriscar porque pensam que não vão dar conta. Por outro lado, quem nunca viu um colega de trabalho desempenhar todas as funções com medo de demonstrar fraqueza e acabar estragando tudo? Não queira ser esse tipo de profissional. Portanto, trabalhe o seu autoconhecimento com a ajuda de profissionais, como psicólogos e terapeutas. Tenha uma rede de apoio Baseado no conselho acima, é importante ter uma rede de apoio composta por pessoas de confiança, pois você nem sempre dará conta de tudo. Ter uma rede de apoio é saber que você não estará sozinha em nenhum momento e, quando for necessário, terá a quem recorrer para dividir o peso do trabalho. Significa delegar tarefas e conseguir se concentrar nos pontos mais importantes e que demandam atenção extrema. Seja otimista Ser otimista, ao contrário do que muitos pensam, não é ser alguém iludido que acredita que as coisas vão se resolver apenas com o poder do pensamento. Esse é um pensamento completamente equivocado de uma das características mais importantes de quem é resiliente. Ser otimista é se manter positivo e aberto diante de todos os cenários e não ser paralisado com a ideia de que tudo está perdido apenas porque algo não saiu como o planejado. Com uma atitude esperançosa, o otimista e, consequentemente, profissional resiliente, é o último a desistir de alcançar os objetivos, pois mantém a postura e mentalidade confiantes o suficiente para seguir dando o melhor de si. Reconheça o valor da adversidade Vamos ser sinceros: se pudermos escolher, sempre vamos querer que tudo saia como o planejado, certo? É realmente mais confortável não precisar lidar com erros, alterações, frustrações e com o fato de que nem tudo na vida depende de nós. Porém, não podemos deixar de reconhecer o poder que a adversidade tem de nos ensinar preciosas lições. Quando as coisas dão errado é necessário, mesmo que a contragosto, sair da nossa zona de conforto e acionar partes de nossa mente que, muitas vezes, nem sabíamos que existia. A adversidade faz com que a gente cresça na dor e tome decisões rápidas e certeiras, além de desenvolver nossa capacidade de agir sob pressão, estreitar relacionamentos e mostrar que somos mais capazes do que imaginamos. Seja flexível Pessoas flexíveis têm mais facilidade para lidar com mudanças e obstáculos. Portanto, se você não é do tipo que costuma gostar de novidades, comece a treinar essa característica. Estar sempre aberto a novas possibilidades faz com que você não se assuste com os diferentes cenários que podem surgir a qualquer momento. Para isso, também é preciso abrir mão, às vezes, de um poder forte de controle. Não é porque algo sempre foi feito de um mesmo jeito, que seja o único modo correto ou melhor. Seja capaz de ouvir as sugestões de quem trabalha com você, tanto dos mais jovens quanto dos mais velhos. Analise se há algo que pode ser aproveitado e ajustado na maneira como o trabalho é desenvolvido. Tenha inteligência emocional Se você quer saber como ser resiliente no ambiente de trabalho, tenha em mente que a inteligência emocional é essencial. As nossas emoções podem ser verdadeiras armadilhas para a nossa capacidade de resolução de problemas, isso pois, quando não temos domínio sobre elas, corremos o risco de tomar decisões por impulso e depois amargarmos o arrependimento. Portanto, quando trabalhar o autoconhecimento, não deixe de avaliar quais são as emoções que mais atrapalham a sua rotina. Você se considera uma pessoa nervosa ou que chora com facilidade? Tem costume de explodir com qualquer pessoa que pareça estar no seu caminho e não consegue ser diplomático quando necessário? Mantenha a honestidade e concentre os seus esforços no que for positivo para a sua vida profissional. Quando ser resiliente não é algo positivo? Embora a resiliência seja uma das características mais solicitadas no mercado de trabalho atual, alguns estudiosos sinalizam que seu excesso pode trazer efeitos negativos. Ou seja, é importante saber lidar com as adversidades, mas também é necessário desenvolver a capacidade analítica de compreender quando é o momento certo de desistir e não gastar energia com tarefas que não podem ser mais resolvidas. Portanto, nunca deixe o ego gerenciar suas emoções e esteja sempre disposto a melhorar a sua capacidade de comunicação, tanto com você quanto com a sua equipe. O segredo sobre como ser resiliente no ambiente de trabalho está dentro de você, basta trabalhá-lo e desenvolver as habilidades que você ainda não tem e apostar no que já tem de melhor. Se você gostou do nosso post, leia também o texto que escrevemos sobre como construir relações sólidas na interação com o setor público.

  • Os impactos das mudanças na legislação para sua organização

    O impacto das mudanças em legislações deve ser minimizado com uma estratégia integrada entre o que a empresa considera essencial para a sua atuação no mercado (relacionamento com clientes, concorrentes, parceiros de negócios e eficiência em processos etc.) e questões ligadas à sua reputação corporativa. Este último abrange o relacionamento com a mídia e o setor público nas esferas federal, estadual e municipal. Portanto, é preciso se adequar ao compliance do setor, considerar questões de sustentabilidade, atentar para o uso de dados pessoais de terceiros e mais uma gama de requisitos que podem influenciar seus resultados de negócio. Neste artigo, baseado na entrevista de Rodrigo Navarro, coordenador do MBA de Relações Governamentais da FGV (Fundação Getúlio Vargas), trataremos sobre o impacto das mudanças em legislações e a importância de acompanhá-las para garantir adequação sem comprometer sua competitividade no mercado. Confira! Constantes mudanças na legislação brasileira A legislação brasileira é complexa, muda constantemente e é extremamente desafiador interpretá-la sem que nenhuma questão seja negligenciada. Sobre o ICMS (Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadoria e prestação de serviços), por exemplo, são publicadas, anualmente, cerca de 5 mil normas. Além da legislação tributária, há contribuições, taxas, obrigatoriedades, recolhimentos, isenções, incentivos entre outros requisitos de curta periodicidade. Essa dificuldade ainda é potencializada pela continentalidade do nosso território: o Brasil é formado por 27 estados, cada qual com sua legislação específica e cuja adequação muitas vezes também depende de seus 5.564 municípios. Nesse contexto, surgem órgãos reguladores responsáveis por fiscalizar e orientar as empresas que compõem seu segmento de atuação, além de organizar a complexidade tributária. Apesar de serem autarquias — ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), SUSEP (Superintendência de Seguros Privados) e ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), por exemplo —, esses órgãos têm autonomia suficiente para adaptar as leis que envolvem sua atividade. Em alguns casos, as autarquias dispõem de leis ainda mais rígidas do que as publicadas pelos governos. A título de exemplo, a SUSEP concede 10 anos para uma seguradora usufruir do crédito de imposto com origem em prejuízo fiscal, enquanto a Receita Federal permite que esse prazo seja ilimitado. Como não há um banco de dados integrado em que sejam publicadas, simultaneamente, todas as leis homologadas e alteradas no país, a melhor forma de se manter atualizado sobre o compliance do seu setor é ter paciência e fazer pesquisas. Muitas vezes, é preciso entrar com um pedido de consulta nos arquivos dos órgãos reguladores, aguardar resposta ou mapear as notícias. O desafio, porém, não é ter acesso à informação, mas lidar com o excesso de dados. Essa é a diferença na qualidade de captação. Em meio a esse caos regulatório em que são criadas mais de 40 novas leis por dia e a eminência de reformas tributária, previdenciária e trabalhista que podem impactar todos até a legislação setorial, empresas precisaram buscar soluções eficientes de monitoramento. As alternativas devem lidar de forma dinâmica com essas mudanças e se adaptarem ao mercado sem comprometer o controle da empresa sobre os requisitos da qualidade da informação (confidencialidade e disponibilidade). Importância de conhecer as mudanças na legislação de forma ágil A atenção quanto ao impacto das mudanças em legislações deve ser uma preocupação, principalmente para empresas que atuam em setores de alta complexidade. No setor de cosméticos, por exemplo, a ABIHPEC (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos), faz o mapeamento dessas mudanças legais e disponibiliza a informação para os seus associados. Porém, tendo em vista as constantes alterações nas normas vigentes, é preciso fazer um controle irrestrito com ferramentas mais abrangentes e usar estratégias mais efetivas. A primeira recomendação para empresas que lidam com esse ambiente externo é mapear estrategicamente quem são seus principais stakeholders e aqueles que podem influenciar seus resultados de negócio, como os próprios órgãos reguladores do setor. Feito isso, é preciso averiguar diariamente o que está sendo produzido em questão de leis, normas e requisitos de adequação. Esse monitoramento é importante, mas deve ser complementado com a proatividade, por meio da participação de reuniões e visitações, que permitam a aproximação para o estabelecimento de um relacionamento menos técnico e mais interpessoal. Riscos de não conhecer ou acompanhar as mudanças na legislação O problema hoje não é apenas estar atento à legislação que afeta o seu negócio diretamente, mas também àquilo que pode interferir nas atividades de um concorrente em detrimento do desempenho da sua empresa. Os riscos de não acompanhar as mudanças na legislação têm duas naturezas: Podem impactar diretamente os resultados do negócio, como uma barreira técnica que caracteriza um impedimento para a realização das atividades corporativas; Ser um custo de oportunidade, ou seja, inviabilizar uma vantagem competitiva da qual logo um concorrente pode se apoderar. Dessa forma, as ameaças abrangem desde a paralisação de uma fábrica até a limitação das atividades, como a importação de um insumo ou a exportação para um novo mercado. Por isso, é mais vantajoso agir proativamente do que ter que remediar os prejuízos para a operação. Essa ação envolve a institucionalização de uma equipe de inteligência interna, responsável pelo monitoramento das questões relativas ao negócio e adoção de uma estratégia setorial. Benefícios de uma plataforma como a Inteligov para a empresa A Inteligov é uma ferramenta de cunho estratégico que realiza esse mapeamento de forma automática, mas parametrizada para que os resultados estejam de acordo com a intenção do usuário. Dessa forma, quem escolhe os termos e prioriza as análises é a própria empresa, que conhece profundamente o mercado em que atua e é melhor do que qualquer analista para delimitar a qualidade da informação que será monitorada. A agilidade de processamento e a disponibilidade dos dados permitem que o usuário tenha acesso aos discursos, projetos de lei e outras informações imprescindíveis para otimizar o tempo de análise. Para aumentar a eficácia de seus insights, embasar estratégias mais acertadas e obter resultados mais positivos, principalmente nesse contexto altamente digital, é preciso minimizar o impacto das mudanças em legislações no seu negócio. Isso é feito por meio de inteligência corporativa e ferramentas adequadas. Agora que sabe do impacto das mudanças nas legislações para a sua empresa, entre em contato e conheça mais sobre como a Inteligov pode ajudar!

  • Por que é tão importante acompanhar a atividade dos parlamentares

    Profissionais que atuam na área de relação governamentais devem, entre outras atribuições, acompanhar parlamentares e as atividades por eles realizadas. Afinal, quais projetos de lei estão em vias de aprovação? Quais são os planos para os próximos anos? Como se trata de um tema cuja relevância é enorme, preparamos este artigo. Ao longo do texto, mostraremos como o monitoramento legislativo e outras práticas podem ser determinantes em muitos setores. Acompanhe o conteúdo até o fim para saber mais a respeito! Por que acompanhar parlamentares e suas atividades? Primeiramente, vale destacar a necessidade de conhecer o papel dos parlamentares. Em poucas palavras, cabe a eles a autoria de legislação e a responsabilidade de aprovar ou não determinada lei. Por consequência, saber como eles pensam tende a impactar as organizações, pois vivemos em um contexto constitucional — as leis nos obrigam a agir de uma maneira ou de outra. Sendo assim, as matérias mais importantes para a sociedade como um todo dependem da Constituição. No Brasil, o poder executivo pode até fazer algumas coisas, mas ele executa o que as leis determinam, como o próprio nome sugere. É por isso que acompanhar os parlamentares exige capacidade analítica das instituições. Antes de tudo, é necessário visualizar a matriz temática de um parlamentar, isto é, o que é capaz de mobilizá-lo e quais projetos são de seu interesse. Assim, é possível identificar eventuais parceiros e opositores. A partir dessa verificação, é preciso compreender qual o tipo de atuação adotado. Isso porque existem parlamentares propositivos, que apresentam novas políticas públicas, e os que são fiscalizadores, cuja principal função é fiscalizar o executivo. É difícil encontrar pessoas que atuam com a mesma intensidade em ambas as frentes. Depois, deve-se pensar nas estratégias de votação, que engloba a aprovação ou a rejeição de ideais. Uma boa forma de conduzir tais pontos consiste em mapear como os parlamentares se posicionam acerca dos interesses da organização. A ideia é entender como um parlamentar vota em determinadas matérias, como é sua fidelidade ao partido e como se dá sua adesão (ou não) ao governo. Quais são as dificuldades para quem pretende acompanhar parlamentares? Uma das maiores dificuldades está ligada ao monitoramento legislativo, que ainda é manual em diversas organizações. Os dados são muito dispersos e, às vezes, representam quantidades gigantescas. Durante toda a sua trajetória, um deputado federal pode apresentar mil projetos, por exemplo — um volume desses faz com que seja difícil tirar bons insights sobre a sua atuação. Ao cruzar os números, podemos concluir que, desses mil, 80% eram para requerer informação de autoridades sobre algum tema e não propor qualquer política pública. Discursos, tendências e proposições podem ser facilmente encontrados pela internet. No entanto, a missão de acompanhá-los e unificá-los é um dos pontos mais desafiadores para quem deseja acompanhar parlamentares de modo efetivo. Como estruturar esse monitoramento? Existem inúmeras ferramentas para acompanhar a atuação de um parlamentar. Os próprios órgãos federais disponibilizam números de telefone, e-mails e endereços de correspondência para que os cidadãos possam entrar em contato. O Portal da Câmara dos Deputados exemplifica isso muito bem, já que oferece a chance de sugerir leis e outras funcionalidades úteis. Apesar disso, organizações que vislumbram realizar um monitoramento detido precisam procurar alternativas para estruturá-lo. A influência do parlamentar na aprovação de uma lei, por exemplo, pode embasar o mapeamento de seus interesses. Ferramentas avançadas ajudam a fazer um filtro da matriz temática não só pelos projetos, mas também pelos discursos. Assim, há como ter uma ideia sobre o que estão falando e quais são as pautas relevantes em uma conjuntura específica. Recursos desse tipo ainda auxiliam a visualizar como parlamentares se organizam nos órgãos internos e nas comissões, bem como a quantidade de mandatos e a reputação. A Inteligov, plataforma pioneira neste nicho, identifica quais parlamentares estão atuando em um projeto. Ao otimizar tal processo, fica mais fácil estabelecer relações sólidas com essas figuras, porque a organização falará com aqueles atores que têm interesse em dada matéria e estão dispostos a ouvir seus argumentos. A solução se vale de uma rica base de dados para analisar os projetos apresentados por um parlamentar e os impactos que eles têm. Assim, é possível se afastar dos ruídos comunicacionais e identificar o impacto causado inclusive em outras organizações. Com várias atualizações diárias, a Inteligov ajuda seus clientes a identificar a mudança da matriz temática e de perfil dos deputados. Pense em um tema como o incentivo ao turismo, por exemplo. Com a Inteligov, você pode filtrar uma base e buscar os parlamentares que mais atuaram nessa área nos últimos anos. Assim, fica extremamente fácil identificar stakeholders relevantes. Quais são os benefícios do acompanhamento para as organizações? No curto prazo, a organização identifica quais são os principais players nos temas de seu interesse, isto é, os maiores influenciadores e atores em cada âmbito. No longo prazo, é possível notar como as articulações para aprovação ou rejeição de uma matéria estão sendo feitas, o que é útil para saber como intervir para que os resultados atinjam as expectativas. O maior benefício é, sem dúvidas, compreender o comportamento parlamentar, desde a fidelidade partidária, a convergência e a divergência em votações variadas, até os assuntos que mobilizam cada um dos legisladores: isso é essencial para montar uma rede de apoio de acordo com as suas necessidades. Com dados precisos em mãos, a procura por um parlamentar que tem afinidade com determinada demanda fica bastante simples. A Inteligov faz um monitoramento automatizado, capaz de levar para as organizações as questões temáticas de seu interesse. Na prática, ela elabora um perfil bem detalhado do parlamentar: sobre o que ele está legislando, as comissões em que atua ou atuou, o seu momento político e outras informações relevantes. O olhar apurado também se estende às proposições legislativas, o que possibilita analisar vários aspectos do cenário político e as perspectivas que se aproximam. As funcionalidades da plataforma combinam: Agendas personalizáveis; Gráficos intuitivos e acionáveis; Informações atualizadas; Monitoramento de proposições; Relatórios configuráveis; Facilidade para o trabalho em equipe. Enfim, acompanhar parlamentares e as atividades por eles exercidas é uma medida essencial para qualquer organização, pois a atividade legislativa impacta a todos, interferindo diretamente no desempenho dos negócios. Se você gostou do conteúdo, aproveite a oportunidade para entrar em contato com a Inteligov e conhecer nossas soluções!

  • Como se estruturar para fazer advocacy no 3º setor

    Fazer advocacy no 3º setor é algo que gera várias dúvidas em muitas pessoas, não é mesmo? Afinal, como se estruturar para executar essa atividade? Quais relações ela estabelece? Como esse conceito se diferencia do lobby? Pensando na importância do tema, preparamos este post especial. Ao longo do texto, você encontrará uma série de explicações a respeito. Acompanhe o conteúdo até o fim e fique por dentro de todos os detalhes! O que é advocacy e qual é a importância que ela tomou nos últimos anos? Para tratar desse assunto com a profundidade necessária, entrevistamos Marcello Fragano Baird — Mestre e Doutor em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (USP). Ele já foi gerente de mobilização na Endeavor, coordenador de advocacy no Instituto Sou da Paz e assessor na Secretaria Municipal de Relações Internacionais da Prefeitura de São Paulo. Atualmente, atua como professor no curso de Relações Internacionais da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). De acordo com ele, “advocacy tem a ver com identificar e adotar uma causa. Trata-se, sobretudo, de qualquer ação usada para promover algo de forma estruturada. Isso se dá, em boa parte das vezes, por meio de políticas públicas”. Na prática, o conceito ainda pode significar: Conversar com um parlamentar ou com alguém do poder executivo; Fazer um abaixo-assinado online a fim de implementar um projeto de lei; Começar uma campanha de comunicação para convencer as pessoas sobre determinada causa; Entre outras iniciativas. É fundamental porque, quando a visão da sociedade sobre um tema muda, os reflexos atingem a política. “Desde a redemocratização do Brasil”, contextualiza Marcello, “houve um despertar de grupos da sociedade civil e o crescimento dos conselhos de participação nos três níveis de governo”. As ONGs (Organizações não governamentais) também têm se estruturado para participar com efetividade de tal cenário. Para se ter ideia, um estudo publicado no site do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) mostra um grande número de movimentos sociais e organizações que direcionaram seus objetivos à estruturação de ações de advocacy. Ou seja, é o retrato de um país que quer cada vez mais participar do dia a dia das decisões públicas — apenas votar nos períodos eleitorais não é suficiente. Qual é a diferença entre lobby e advocacy? Advocacy envolve diversos instrumentos e o lobby é um deles. Por extensão, lobby nada mais é do que a defesa de interesses específicos perante decisores públicos e “consiste em estabelecer um contato direto com parlamentares, dentro do executivo — e até do judiciário — para defender uma causa”, explica o especialista. Realizar pesquisas, investir na comunicação em massa, engajar pessoas e organizar manifestações também são práticas essenciais para fazer advocacy. Afinal, é imprescindível produzir conhecimento e capacidade analítica sobre o tema de política pública que a organização está defendendo ou pretende defender. Para Marcello, podemos dividir o advocacy em 4 pilares: Mobilização; Comunicação; Produção de conhecimento; Lobby. Em primeiro lugar, é preciso identificar onde estão os principais gargalos de políticas públicas no país, sendo que eles estão presentes em várias áreas, como saúde, educação e segurança. Depois disso, a defesa da causa escolhida pode ser promovida por meio do advocacy. De qualquer modo, é possível defendê-la a partir de outras estratégias, como a prestação de serviços. “Há muitas ONGs que prestam serviços na ponta, melhorando uma praça, fazendo um trabalho comunitário de prevenção de doenças etc.”, pontua Marcello. Qual é a importância de fazer o advocacy no 3º setor? “O 3 º setor, por si só, não colhe nenhum benefício”, ressalta Marcello, “porque o objetivo do advocacy é promover causas de interesse público e não interesses comerciais previamente estabelecidos”. Sendo assim, a ideia é conseguir melhorar políticas públicas ligadas aos problemas sociais graves. Na saúde, por exemplo, há uma luta para tentar diminuir as doenças crônicas não transmissíveis, que são as que mais matam no mundo, como diabetes, doenças cardiovasculares e câncer. Nesse contexto, a Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu 4 fatores de risco a serem combatidos: Sedentarismo; Uso abusivo de álcool; Tabagismo; Alimentação inadequada. Os dois últimos temas, principalmente, são alvos de propostas de políticas públicas, como proibição de aditivos em cigarros, redução de publicidade, aumento de impostos, rotulagem correta e iniciativas variadas para desestimular o consumo. Assim, criam-se benefícios para a população de maneira geral. Como se estruturar para fazer advocacy 3º setor? “Para estruturar um setor de advocacy no 3º setor, o passo inicial é buscar a capacitação em torno do assunto, especializar-se”, indica Marcello. Depois, para conseguir atuar, seja mobilizando pessoas, seja influenciando o poder público, é necessário trabalhar em rede — com pesquisadores, ONGs mais expressivas e afins — para potencializar o seu trabalho. Nas ONGs que já estão profissionalizadas, existem 3 eixos para conduzir a estruturação desse trabalho: monitoramento, mapeamento e desenho de estratégia. O monitoramento permite saber o que está sendo debatido e as tomadas de decisão em determinados assuntos, como projetos de lei sendo votados e decretos. Portanto, é preciso conhecer o sistema político brasileiro e entender como funciona o processo decisório. No mapeamento, deve-se verificar quem são os atores relevantes. Voltando ao tema da saúde, para exemplificar, há o Ministério da Saúde — por isso, é relevante saber quem é o ministro e sua equipe mais próxima, quais são suas posições e onde já atuaram etc. Por fim, o desenho da estratégia se vale da situação atual para encontrar alternativas mais adequadas, o que abrange uma série de quesitos. Se não existe apoio nenhum, é indicado mobilizar a população para impactar os parlamentares. “Em um projeto que tem apoio, mas demanda o convencimento de indecisos no congresso, vale a pena produzir materiais com dados sólidos e ir conversar com eles no dia da votação”, recomenda Marcello. Como boas ferramentas podem ajudar? Algumas ferramentas tendem a ser extremamente úteis para acompanhar projetos de forma sistemática. Além disso, elas também são proveitosas para unir relações governamentais e compliance, tendo em vista que organizações maiores precisam ficar de olho em vários aspectos. Portanto, com o apoio de uma solução capaz de emitir notificações a cada mudança no projeto e organizar essas informações, tanto o planejamento quanto o acompanhamento em tempo real são otimizados. A Inteligov se mostra como o suporte de excelência para fazer advocacy no 3º setor — uma maneira fantástica de participar da política e conquistar benefícios coletivos, a um preço diferenciado para ONGs. Se você gostou do conteúdo e quer estruturar sua organização nesse sentido, aproveite para entrar em contato com a Inteligov e conhecer nossas funcionalidades!

  • A regulamentação do lobby no Brasil

    O trabalho de exercer pressão sobre grupos políticos para influenciar nas decisões do poder público, a favor ou contra algum projeto, é conhecido como lobby. Por causa da importância dessa atividade, a regulamentação do lobby no Brasil vem sendo discutida desde o início dos anos 90. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, ele não é exercido apenas por grandes corporações, mas também por organizações sociais e grupos civis que desejam defender os seus interesses perante o poder público. Neste post, vamos falar sobre o que está em debate e a importância da regulamentação da atividade no Brasil. Confira! Como é a regulamentação do lobby pelo mundo? O lobby é regulamentado em mais de 17 países, além do parlamento europeu, e a existência de uma legislação específica é recomendada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Na União Europeia, o registro é voluntário e há um código de ética utilizado para orientar a atuação dos profissionais. Há também um órgão responsável pela fiscalização das atividades de todos aqueles que atuam como lobistas. Já nos Estados Unidos, a primeira regulamentação da profissão aconteceu em 1946, sendo atualizada em 1995 e depois em 2007. Por lá, o registro e a prestação de contas de suas atividades são obrigatórios. Quem descumpre tais regras é punido, de acordo com a gravidade, e a pena pode variar desde uma multa até cinco anos de prisão. No Chile, o lobby é regulamentado desde 2014 e apresenta um modelo simples e transparente que exige ao agente público, e não ao lobista, o registro obrigatório de todas as informações. Ou seja, nesse caso, pouco importa se ele conversa com um profissional de relações institucionais ou com pequenos grupos civis, pois toda e qualquer discussão deve ser registrada pelo funcionário público. Qual a importância da regulamentação do lobby no Brasil? Os defensores da regulamentação do lobby no Brasil acreditam que a existência de uma legislação específica é de suma importância para gerar transparência nas atividades que ocorrem nos corredores da Câmara dos Deputados e no Senado. Além disso, a lei deve proporcionar as seguintes melhorias: Ampliação do acesso ao poder público de setores e organizações sociais menores, trazendo isonomia nas tomadas de decisão; Aumento do conhecimento da população a respeito dos interesses das organizações que buscam o contato com os parlamentares; Criação de canais que permitam a aproximação entre a sociedade civil, empresas, executivo e legislativo. Portanto, a regulamentação do lobby no Brasil permitirá que a democracia seja exercida de maneira mais ampla por todos aqueles que desejarem ser ouvidos pelos representantes do povo, uma vez que trará uma padronização nos processos de relações institucionais e governamentais. Também aumentará a confiança da população em relação a atividade, que é lícita e exercida em diversos países, mas que, por causa de alguns escândalos, acabou por receber uma conotação negativa. Como a profissão de lobista é tratada no Brasil? A atividade de lobby foi reconhecida em 2018 pelo Ministério do Trabalho, sob o nome de “profissional de relações institucionais e governamentais”. Essa foi uma grande vitória para o setor, uma vez que a atividade passa a ser identificada, tendo um documento oficial garantindo mais transparência, qualificação, direitos trabalhistas e geração de empregos. Estima-se que há cerca de mais de 4.000 pessoas dedicadas ao lobby no Brasil, de acordo com a Associação Brasileira de Relações Institucionais e Governamentais (Abrig), sendo que ao menos 440 são credenciados. Quais são as principais discussões sobre lobby no Brasil? O PL 1202/2007 que prevê a regulamentação do lobby no Brasil foi proposto pelo deputado do Partido dos Trabalhadores, Carlos Zarattini, e os pontos essenciais do texto eram os seguintes: Credenciamento obrigatório dos lobistas; Fornecimento de relatórios detalhados sobre as suas atividades; Publicidade das informações a respeito de seu trabalho. De lá para cá, muitas mudanças já ocorreram no texto original e todas elas podem ser verificadas no site da Câmara dos Deputados, no entanto, vamos falar das mais importantes, nos tópicos a seguir. Cadastramento obrigatório O cadastramento obrigatório dos profissionais é um dos pontos controversos na discussão. Presente no texto original, a obrigatoriedade foi retirada pela ex-deputada Cristiane Brasil, que foi relatora do PL. Para Cristiane, o credenciamento deve ser voluntário, pois essa é uma maneira de garantir o acesso a todas as pessoas de tratarem seus interesses diretamente com as instituições públicas, independentemente de serem lobistas ou não. Obrigar o credenciamento seria restringir tal atividade a um grupo, correndo o risco de excluir, inclusive, pequenas organizações sociais. A deputada ainda acredita que as pessoas que exercem a atividade profissionalmente vão querer se cadastrar de qualquer maneira, uma vez que a credencial garantiria prerrogativas no momento de solicitar atendimento ou reuniões com instituições. Por outro lado, há quem defenda que a obrigatoriedade de registro é um requisito para a garantia da transparência e que todas as pessoas que tentarem ter contato com agentes públicos devem ser identificadas. Para permitir que pequenos grupos não sejam excluídos desse processo, bastaria o governo encontrar uma maneira de fazer o registro sem tanta burocracia. Regulamentação da atividade A discussão sobre o PL também gera outro debate, a respeito de como os interesses dos grupos devem ser discutidos com as instituições públicas. A OCDE realizou, em 2013, um fórum para debater a respeito da atividade de lobby entre seus países e afirmou que ela deve ser baseada em três pilares: transparência, ética e acesso. Sem o respeito dessas bases, a democracia não pode ser alcançada. Para alguns estudiosos sobre regulamentação do lobby no Brasil, o projeto de lei está muito focado em regulamentar a profissão e esqueceu de regulamentar a prática. Não estipula o que é aceitável ou não e até qual ponto os profissionais de relações institucionais e governamentais podem ir. Uma das discussões é sobre a necessidade da criação de uma agência governamental independente e autônoma, que fiscalize as atividades dos profissionais e o acesso público à informação para garantir a transparência no processo legislativo e democrático. Diversidade de projetos de lei Embora o PL 1202/2007 seja o mais conhecido, outros senadores também elaboraram outros textos, o que pode gerar ainda mais atraso na regulamentação do lobby no Brasil, como é o caso do PL 336/2015 do senador Valter Pinheiro (PT-BA) e do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES). Não exigência de prestação de contas O PL 1202/2007 original exigia a prestação de contas dos profissionais de relações institucionais e governamentais, com a finalidade de garantir a transparência em suas atividades. Porém, a deputada Cristiane Brasil apresentou emenda para retirar tal exigência do corpo da lei. É importante ressaltar que a regulamentação do lobby no Brasil ainda está em discussão e que ainda precisa passar pelo Senado, onde outras importantes mudanças podem ocorrer. No entanto, mesmo que ainda possa demorar, tudo indica que o Brasil seguirá a mesma linha dos países de primeiro mundo e buscará a regulamentação para essa importante profissão. Ficou com alguma dúvida sobre o assunto ou quer colaborar com mais informações? Deixe o seu comentário!

  • Como escolher um sistema de monitoramento do processo legislativo

    O profissional de relações governamentais deve sempre estar atento às mudanças na legislação que podem trazer oportunidades ou ameaças aos interesses que representa. Nesse sentido, um sistema de monitoramento do processo legislativo se faz essencial. Durante muito tempo, tal monitoramento era realizado somente de maneira manual. Porém, além de ser arcaico e demandar muito tempo útil, com ele o profissional corre o risco de deixar passar alguma alteração importante, já que não faz uso de um sistema atualizado constantemente. Pensando nisso, neste post, vamos ensinar como escolher o melhor sistema de monitoramento do processo legislativo. Boa leitura! O que é um sistema de monitoramento do processo legislativo? Uma das principais funções do profissional de relações governamentais é identificar novos projetos de lei, em qualquer esfera, que possam impactar as organizações cujo interesse representa. A partir da identificação dos assuntos e dos impactos, o profissional pode traçar estratégias eficientes para atuação no mercado em que a organização está inserida, tomar decisões mais acertadas, melhorar o compliance da empresa e se adiantar a possíveis problemas. Como foi dito, durante anos, o monitoramento era realizado manualmente por meio de pesquisas diárias em diferentes fontes, como os sites do Senado, das Câmaras, das Assembleias Legislativas, diários oficiais, entre outros. Dessa maneira, eram gastas muitas horas semanais para realizar a varredura completa de informações. A partir dessa leitura, o profissional precisava filtrar quais eram suas áreas e seus projetos de interesse e encontrar se algum deles havia sofrido alguma alteração importante que impactasse os interesses de seus clientes. Além do tempo gasto nessa atividade, dados importantes poderiam ficar de fora, caso o profissional cometesse qualquer erro, comprometendo todo o seu trabalho. Logo, não é difícil entender a importância do sistema de monitoramento do processo legislativo. A automatização dessa função, além de garantir que diversos bancos de dados sejam varridos a todo momento, em busca de alterações nos projetos e áreas de interesse, ainda permite que o profissional de relações governamentais possa utilizar o seu tempo nas atividades analíticas, de comunicação e convencimento, coisas que os robôs não podem fazer. O sistema permite a integração da equipe de maneira eficaz, o acesso descomplicado de dados a qualquer momento, a criação de uma agenda estratégica cuja atualização é feita constantemente, ou seja, agrega muito mais valor ao trabalho do profissional. O que levar em consideração na escolha do sistema de monitoramento? Como vocês puderam perceber, o monitoramento legislativo é de extrema importância na rotina do profissional de relações governamentais. Logo, ao optar por um sistema, é necessário entender bem seu funcionamento para que a escolha seja a mais acertada possível. Informatização Há alguns sistemas de monitoramento do processo legislativo que não são completamente informatizados e dependem da presença física de correspondentes nos mais diversos lugares, acompanhando o maior número de processos possíveis. No entanto, essa abordagem, além de não ser totalmente eficaz, pois nem sempre há correspondentes suficientes para a quantidade de projetos, também não garante ao cliente a atualização de informações em tempo real. É praticamente como realizar o monitoramento manual, porém, em grande escala. Necessário avaliar também os riscos de compliance envolvidos, já que muitas vezes não temos detalhes sobre quem presta o serviço na ponta. Por outro lado, os sistemas mais modernos já contam com toda a sua atividade automatizada. Ou seja, alguns robôs se integram a várias Câmaras municipais, Assembleias estaduais e órgãos legislativos federais para verificar o andamento dos projetos importantes para o cliente, além de mantê-lo atualizado a cada hora e permitir a integração com a equipe e agenda, a fim de traçar melhores estratégias. Segurança A área de relações governamentais lida com estratégias e informações sensíveis e importantes, por isso, a segurança do sistema é essencial. Logo, não deixe de verificar como ficará a integridade das suas informações. Indague quais as providências adotadas para que os seus dados não sejam perdidos. Uma rotina consistente de backups é essencial. Veja como é a transmissão de informações entre o seu terminal e a aplicação. Basicamente, garanta que ela é encriptada de ponta a ponta com protocolos seguros. Equipe Ao escolher o sistema de monitoramento legislativo mais eficaz para você, não deixe de conhecer a equipe responsável pelo seu funcionamento. E quando falamos de equipe, não nos preocupamos apenas com a equipe técnica, responsável pela programação, segurança ou por lidar com possíveis instabilidades. O grande diferencial entre um sistema e outro é saber se as pessoas responsáveis por desenhar o layout, definir as funções e as ferramentas essenciais na rotina do profissional conhecem de verdade o trabalho. A equipe precisa saber ajudar o cliente com questões técnicas complexas, como identificar qual o próximo passo na tramitação de uma medida provisória. Também devem compreender quais são as integrações necessárias e úteis, aptas a trazer as notificações corretas no momento certo, permitindo que o profissional tenha informação acionável a todo momento. Cobertura Na hora de escolher o sistema de monitoramento do processo legislativo ideal, é importante conhecer a cobertura de informações que ele proporciona. Há dois tipos: a horizontal e a vertical. No primeiro caso, a horizontal, falamos da cobertura das casas legislativas monitoradas, sejam municipais, estaduais ou federais. Se você cuida do município do Rio de Janeiro agora, mas pretende expandir futuramente, não deixe de saber se o sistema escolhido estará com você ou se ele será um fator limitador da sua atuação. Com relação à cobertura vertical, estamos lidando com a profundidade da informação fornecida. O que o sistema de monitoramento oferece? Apenas a tramitação de um projeto ou dados mais relevantes e complexos, como qual relator está segurando (u acelerando) determinada matéria? Como está sendo a votação dos parlamentares? Houve pedido de vista? Quais são os tipos de discussão que estão envolvendo o projeto? Quem são os parlamentares mais engajados? Estes e outros detalhes mais analíticos, apenas um sistema com uma boa profundidade vertical conseguirá proporcionar. O sistema de monitoramento do processo legislativo será uma peça fundamental na rotina da sua organização, por isso, ele deverá ser escolhido com cautela para que possa, de fato, melhorar a sua atuação perante o setor público e seus clientes. Se você se interessou ou ficou com alguma dúvida sobre o funcionamento, não deixe de entrar em contato conosco e conhecer ainda mais sobre nossas funcionalidades.

  • 10 livros sobre relações governamentais que você precisa conhecer

    A leitura é sempre uma boa maneira para ampliar conhecimentos e a boa notícia é que há uma vasta lista de livros sobre relações governamentais para aqueles que estão dedicados a avançar na carreira. O profissional de relações governamentais deve estar sempre atualizado e atento aos mais diversos temas, além de conhecer e dominar assuntos que envolvam liderança, convencimento e senso crítico para se tornarem capazes de traçar estratégias certeiras que tragam benefícios aos seus clientes. E se você está interessado em evoluir, leia nosso post com 10 indicações de livros sobre relações governamentais que precisam ser lidos. Confira! 1. Lobby desvendado: democracia, políticas públicas e corrupção no Brasil contemporâneo O livro organizado por Milton Seligman e Fernando Mello pretende desmistificar a imagem negativa que o lobby ainda tem no Brasil. Para tanto, é dividido em duas partes: a primeira, trata da origem e história dos lobistas e sua importância em sociedades democráticas. Já na segunda parte, os autores exploram a práticas das relações governamentais apoiada em pilares éticos e legais, proporcionando boas sacadas e conhecimento para quem pretende seguir a carreira. 2. Advocacy: championing ideas and influencing others Esse livro de John A. Daly deve ser lido por todo profissional que pretende se destacar no grupo e quer aprender como vender suas ideias. O autor afirma que em diversas situações, quando um grupo se reúne para discutir algum assunto, as melhores ideias costumam ser descartadas porque a pessoa que as teve não sabe vendê-las como deveria. Portanto, Daly oferece um guia de ação que ensina a como moldar opiniões, inspirar ações e alcançar os resultados desejados. Ele se vale de pesquisas nas áreas de persuasão, relações de poder e mudanças de comportamento. 3. The politics book: big ideas simply explained Trata-se de um guia sobre governo, leis e poder, que explica de maneira simples mais de 100 ideias inovadoras sobre política. O livro traz uma leitura agradável e adequada para os iniciantes no assunto, mas não deixa de ser útil e apresentar informações valiosas até para os profissionais veteranos. Os tópicos tratados vão desde o pensamento político antigo e a política medieval, passando pelas guerras mundiais e a política moderna. 4. Putting stakeholder management into practice O livro apresenta uma série de histórias de sucesso em diversos setores e regiões e traz consigo análises aprofundadas a respeito do gerenciamento das partes interessadas, os stakeholders, como são chamados tecnicamente. Com isso, o leitor terá acesso a um conteúdo teórico e prático a respeito do planejamento e implementação de gestões bem-sucedidas de stakeholders, no que diz respeito ao comprometimento das partes envolvidas e, portanto, no sucesso da implementação da estratégia pretendida. 5. Corporate reputation: 12 steps to safeguarding and recovering reputation É um livro essencial para o profissional de relações governamentais que pretende construir uma boa reputação para gerar maior confiança tanto em seus clientes quanto nos parlamentares com quem precisa lidar diariamente nas negociações de seus projetos. A Doutora Leslie Gaines-Ross, autora dessa obra e uma das especialistas mais aclamadas do mundo em reputação corporativa, vai ensinar em 12 etapas como proteger e recuperar a reputação em momentos de crise. 6. Influencing powerful people: engage and command the attention of the decision makers to get what you need to succeed O livro é indicado para os profissionais que querem melhorar seus poderes de persuasão e influência, principalmente quando se trata de pessoas poderosas. Ter que lidar com o seu chefe, líderes de grandes organizações ou parlamentares, muitas vezes, pode ser intimidador e é justamente quando estamos inseguros que deixamos boas oportunidades escorrerem pelas mãos. O autor Dirk Schlimm ensina 16 regras para trabalhar com sucesso com pessoas poderosas e ainda influenciá-las. 7. Relações governamentais e lobby Relações governamentais e lobby, de Gilberto Galan, é um livro que traz as definições e conceitos da atividade, além da análise dos motivos pelos quais as empresas fazem relações governamentais e como funciona o processo de decisão do governo. Também trata das melhores práticas dentro das relações governamentais, mapeando e antecipando questões que podem ser importantes para as empresas e apresentando ferramentas e estratégias. 8. Lobbysts at work Esse é um livro que explora o que os lobistas fazem no trabalho e por qual motivo. É uma leitura obrigatória para todo profissional de relações governamentais que esteja interessado em firmar uma parceria séria com o setor público. A autora, Beth L. Leech, entrevista com profundidade quinze defensores políticos escolhidos para representar a diversidade e a amplitude da profissão de lobista, que, muitas vezes, ainda é vista com certo preconceito. A lista inclui todos os níveis de profissionais de relações governamentais que tentam influenciar decisões nos mais variados setores, como o lobby empresarial, lobby regulatório, lobby local, entre outros. 9. The Art of Lobbying: building Trust and Selling Policy The art of lobbying é um livro que examina estratégias e técnicas da perspectiva daqueles que são influenciados. Para isso, o autor Bertram Levine, um ex-lobista, entrevistou mais de 40 membros atuais ou antigos do congresso dos Estados Unidos, junto aos seus funcionários, para construir uma obra acadêmica e relevante oferecendo uma perspectiva dos bastidores do mundo do lobby. 10. The lobbying strategy handbook: 10 steps to advancing any cause effectively O livro tem como peça central uma estrutura de 10 passos que orienta o leitor aos elementos essenciais para a realização de uma campanha de lobby. Dessa maneira, é possível passar a teoria aplicada na prática, analisando três estudos de caso separados que mostram como diferentes grupos de pessoas usaram com sucesso o modelo do livro. A obra é indicada tanto para os estudantes de graduação quanto os de pós-graduação, bem como qualquer outra pessoa que tenha interesse em criar e conduzir uma campanha de base. Há uma vasta biblioteca de livros sobre relações governamentais e o profissional que deseja ampliar e solidificar os seus conhecimentos deve sempre estar atento às novidades. A leitura é um importante canal de desenvolvimento tanto pessoal quanto profissional. Gosta dos nossos posts? Siga a InteliGov nas redes sociais — LinkedIn, Instagram, Twitter e Facebook — e fique por dentro de mais assuntos interessantes.

  • Descubra como monitorar com maior eficiência as ações do poder legislativo

    Você já deve entender o impacto que eventuais mudanças na legislação podem trazer para a realidade de uma empresa. Mas, monitorar todas as ações do Poder Legislativo de forma eficiente, para se antecipar a possíveis mudanças, pode ser um trabalho extenuante. O acompanhamento diário de todo o processo legislativo – muitas vezes não só em âmbito federal, mas também estadual e municipal – é essencial para não ser pego de surpresa por alterações normativas. Essas mudanças podem prejudicar significativamente setores inteiros, da noite para o dia. A grande questão é que o volume das proposições em tramitação é extremamente grande, o que torna o monitoramento manual dispendioso, complexo e sujeito a falhas. A boa notícia é que hoje é possível usar a tecnologia como aliada. A Inteligov tem uma solução inteiramente digital para tornar o acompanhamento legislativo ágil, eficaz e muito menos trabalhoso. A importância de monitorar as ações do Poder Legislativo O Poder Legislativo, no caso do Brasil especialmente o Congresso Nacional, tem uma competência regulatória extremamente ampla, sendo responsável por aprovar leis e outras normas que regulam os mais diversos temas, além de fiscalizar o Poder Executivo. Sobretudo no que se refere às atividades empresariais, nele editam-se diariamente normas sobre inúmeros de temas, que podem interferir, direta ou indiretamente, no dia a dia dos negócios. Empresas que não se atentam para a realidade regulatória podem ter problemas sérios, sem nem identificar a origem. Alguns exemplos dessas situações: Instituição ou majoração de tributos, o que pode impactar as finanças da empresa; Alterações em direitos trabalhistas, impactando a folha de pagamentos ou a forma como a organização contrata e administra seus recursos humanos; Criação de hipóteses de benefícios fiscais a determinados setores, alterando a competitividade no mercado. Desconhecimento de proposições normativas que podem interferir na competitividade do negócio; Falhas de compliance, principalmente em razão da desatualização com as normas recém-aprovadas; Aumento de carga tributária — embora as leis que tenham esse efeito precisem aguardar um prazo para entrem em vigor, pode ser que a empresa necessite de um tempo ainda maior para estruturar seu orçamento; Não aproveitamento de benefícios ou incentivos fiscais por desconhecimento; Mudanças repentinas na estrutura do mercado e políticas econômicas; A estrutura do Poder Legislativo no Brasil também acaba por causar uma produção bastante numerosa de atos normativos. Todos os anos, nas esferas federal, estadual, distrital e municipal, a quantidade de leis e normas que entram em vigor, são revogadas ou alteradas é muito grande. Ainda, a disponibilização de informações pelos órgãos legislativos, principalmente no âmbito subnacional, está longe de ser ideal. Muitas vezes, as informações são incongruentes, divergentes ou demoram muito para ser atualizadas. Essa é uma realidade que dificulta a vida de quem tem de acompanhar tudo isso profissionalmente. Utilizando uma plataforma de monitoramento Diante desse cenário, não há nenhuma dúvida de que, hoje, saber como monitorar as ações do Poder Legislativo é essencial para empresas financeiramente saudáveis. O profissional de relações governamentais e institucionais, portanto, precisa lidar com a rapidez dos acontecimentos em tempos de internet e mídias sociais e se utilizar de estratégias que tragam mais eficiência e produtividade para o seu trabalho. Nos dias de hoje, em qualquer profissão, seguir apenas pelos métodos tradicionais, em que os processos manuais ocupam grande parte da rotina do profissional, pode não ser suficientemente produtivo. No monitoramento do Legislativo, a regra não é diferente. O modelo analógico, além de lento é mais custoso, pois depende do recrutamento de uma força de trabalho maior e exige a consulta em diversos sites para se levantar as informações. Por outro lado, a tecnologia e a automação são os pilares para um monitoramento eficiente e moderno. Ciente então do papel da inovação nessa atividade, a InteliGov colocou à disposição do mercado, de forma pioneira, uma plataforma de monitoramento de ações do legislativo completamente automatizada. Confira, a seguir, alguns dos seus diferenciais e funcionalidades. Suporte informativo abrangente A Inteligov oferece um suporte informativo profundo sobre as ações do Poder Legislativo, tanto em âmbito federal quanto em âmbito estadual e distrital — cobrindo todas as unidades da federação — e municipal. Dessa forma, é possível acompanhar em tempo real as proposições do seu interesse em diferentes esferas do Poder Legislativo. Interface amigável A interface da plataforma é amigável, intuitiva e permite grande autonomia ao usuário. Além do monitoramento das casas legislativas federais, facilita o acompanhamento atos do do Poder Executivo e do conteúdo do Diário Oficial da União. Também está disponível o monitoramento integrado do que é mais relevante no Twitter. Além disso, a plataforma foi desenvolvida para ser totalmente responsiva, podendo ser acessada de qualquer dispositivo. Alto padrão de segurança A solução também conta com um alto padrão de segurança e compliance. Todas as atividades realizadas pelos usuários na plataforma são monitoradas e registradas no painel de auditoria, exclusivo para o administrador da conta e toda a comunicação é criptografada. Isso significa que o direito à privacidade da organização está preservado. Aumenta a inteligência dos dados A plataforma da Inteligov vai muito além da listagem de proposições legislativas. Permite a segmentação do monitoramento por áreas de interesse, como uma ferramenta de Business Intelligence. Os dados são gerados de forma contextualizada, conforme o mercado em que a empresa atua, facilitando o processo de tomada de decisões e a demonstração dos resultados das áreas de relações institucionais e governamentais. De acordo com o seu interesse, é possível acompanhar a atuação de cada parlamentar e estruturar uma agenda com todas as pautas importantes, integrando-a ao seu calendário favorito, seja no computador, seja em um dispositivo móvel. Como vimos, monitorar o Poder Legislativo de forma mais moderna e eficiente pode fazer toda diferença na atualidade. Além de aprimorar os processos, a inovação é fundamental para a redução dos seus custos. Pois a InteliGov sabe disso e quer transformar, para melhor, a sua realidade e a da sua empresa. Ficou interessado em aproveitar todos os diferenciais da nossa plataforma? Então, entre em contato conosco e firme essa parceria de sucesso!

  • O que você precisa saber sobre a Lei da Transparência

    A Lei da Transparência, editada em 2009, tem entre suas funções ser mais uma ferramenta de controle das contas públicas e de como o parlamento emprega o dinheiro do contribuinte. No entanto, mais do que a existência da legislação, é importante verificarmos sua aplicação e sua real efetividade. Como a Lei da Transparência inovou? A Lei Complementar 131/2009 realizou diversas alterações na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e passou a determinar a disponibilização, em tempo real, de informações detalhadas sobre a execução orçamentária e financeira da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Essa exigência, que busca fazer valer o princípio da Publicidade gravado na Constituição, só se tornou possível graças à existência da internet e da ampliação ao seu acesso. A edição dos artigos 48,48-A,73-A e 73-B ampliou os mecanismos de controle, que antes eram exercidos apenas pelo Ministério Público, Tribunal de Contas e pelos instrumentos previstos na Ação Civil Pública e na Ação Popular. Dessa maneira, a lei veio a incentivar a participação da sociedade na fiscalização das contas públicas, na busca de dar efetividade à Constituição e fortalecer a democracia brasileira. A Lei de Acesso à Informação: mais um passo na mesma direção Em 2011, a democracia brasileira deu mais um passo para a transparência com a aprovação e promulgação da Lei nº 12.527, conhecida como a Lei de Acesso à Informação (LAI). Diferentemente da Lei da Transparência, cujo foco é nas contas públicas, a LAI regula o acesso amplo a informações e os procedimentos que devem ser observados por todo órgão Poder Público nos casos em que o cidadão solicita acesso a dados. A LAI também obriga maior controle do uso de recursos por entidades privadas sem fins lucrativos que recebam, para a realização de ações de interesse público, fundos públicos diretamente do orçamento, ou através de auxílios sociais, contratos de gestão, termos de parceria, convênios, acordos, ajustes ou outros meios similares. A Lei de Acesso à Informação também regula o direito do cidadão em solicitar os documentos que tiver interesse sem a necessidade de justificar o seu pedido, desde que as informações não sejam consideradas sigilosas por força de lei. O artigo 5º da norma afirma que é dever do Estado garantir o direito de acesso à informação de maneira objetiva, ágil e fazendo uso de uma linguagem clara e acessível. Os procedimentos para ter acesso às informações estão dispostos nos artigos 10 a 20 da Lei n° 12.527/2011. Com isso, a LAI e a Lei da Transparência se complementam como importantes instrumentos de combate à corrupção e controle das atividades do Estado, facilitando em especial o monitoramento dos atos do Legislativo e do Executivo. Qual o impacto das leis que garantem a transparência no setor público? Mais de 100 países contam com algum tipo de legislação que permite o acesso à informação pública. De acordo com um relatório da Unesco, a América Latina é a região com países em desenvolvimento que mais apresentou avanços nesse assunto, superando, em alguns pontos, até certos países da União Europeia. A Lei de Acesso à Informação do Brasil é considerada a melhor da América do Sul, ficando em segundo lugar no continente, atrás apenas do México. Autoridades defendem que, após a edição das legislações que garantem o acesso dos cidadãos aos dados públicos, houve uma mudança de cultura na administração pública. Os brasileiros também estão mais atentos ao trabalho tanto do Legislativo quanto do Executivo e isso pode ser facilmente percebido pelos números. Entre 2012 e 2018, o governo federal registrou cerca de 580 mil pedidos de acesso à informação. Portanto, podemos afirmar que a Lei da Transparência mudou o paradigma de controle do cidadão às atividades de seus representantes, a partir da efetivação dos seguintes pressupostos: Publicidade como regra; Sigilo como exceção; Divulgação de informações de interesse público, independentemente de solicitações; Utilização dos meios de comunicação com uso da tecnologia da informação; Estímulo da cultura de transparência na administração pública; O aumento do controle social da administração pública. Como garantir mais transparência? A existência de leis que garantam o acesso às informações públicas é um grande passo para qualquer país que tenha interesse em consolidar sua democracia e aprimorar a gestão pública. No entanto, a participação da sociedade é de suma importância, até definitiva, para o sucesso da aplicação da legislação. Se você é um cidadão interessado e deseja avaliar o trabalho dos seus representantes, a forma mais prática de acompanhar as informações é por meio dos sites das casas legislativas e órgãos da administração pública. Você também pode se informar a respeito dos procedimentos nas cartilhas, bem como no índice de transparência do legislativo, criados pelo Senado Federal. Agora, se você é um profissional de relações governamentais que precisa monitorar o Legislativo a todo tempo, o ideal é contar com um serviço específico para isso, que monitore todas as casas legislativas e traga as informações em tempo real para transformar sua relação com o Poder Público, tornando-a mais eficaz, baseada em dados concretos. A existência da Lei da Transparência em nosso ordenamento é um ótimo indicativo dos avanços do Brasil em direção às boas práticas de transparência, como ocorre nos países desenvolvidos. Se você se interessou, quer saber mais sobre o assunto e como a nossa plataforma pode ajudar o seu trabalho, entre em contato conosco!

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